segunda-feira, maio 07, 2007

Problemas fitossanitários em proteas

Realizou-se de 1 a 4 de Maio de 2007, no Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, uma acção formativa, dirigida essencialmente aos produtores da Região Açores e aos técnicos que exercem a sua actividade profissional neste subsector da floricultura.
A formação foi ministrada pelos investigadores espanhóis Prendes Ayala e Lorenzo Bethencourt da Universidade de La Laguna, Canárias.
O principal objectivo da formação foi o de conhecer melhor e dominar as pragas que afectam a cultura, em especial o caso dos fungos e determinadas metodologias de combate aos diversos problemas fitossanitários.
A iniciativa integra-se nos propósitos do projecto INTERFRUTA II, do qual o Departamento de Ciiências Agrárias da Universidade dos Açores é parceira, e que visa desenvolver e fomentar o conhecimento, a vulgarização e a promoção das actividades horto-fruti-florícolas, facilitando cada vez mais o apoio técnico aos produtores e suas explorações, e estimular a diversificação da produção agrícola regional.
Há cada vez maior necessidade de se tomarem medidas fitossanitárias de erradicação de pragas de modo a evitar os impactos sócio-económico e ambientais devastadorres em ecossistemas debeis, como são exemplo os ecossistemas naturais açorianos.
As Proteas são da familia dos fynbos, flores bonitas e exóticas orignárias da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, ecossistemas distintos dos que se encontram nos Açores.
A mais famosa das variedades de proteas existentes é a King Protea (ProteaCyranoides) a flor nacional da África do Sul.
Crescem geralmente em solos pobres e predominantemente em regiões montanhosas. Porém algumas crescem em solos arenosos particularmente ao logo das regiões costeiras. O pH destes solos são normalmente ácidos, como é o caso dos solos açorianos, embora algumas áreas sejam alcalinas com um pH superior a 8,0.