sexta-feira, novembro 30, 2007

Novos rumos

A Universidade dos Açores (Departamento de Ciências Agrárias) está a leccionar um mestrado de Gestão e Conservação da Natureza na ilha do Pico. Este curso de mestrado complementa a formação de licenciados (agrónomos, biólogos, planeadores e economistas) e visa preparar os formandos para a abordagem de problemas de gestão e conservação da natureza, dando assim resposta à necessidade crescente de recursos humanos neste domínio. Este mestrado resulta de uma parceria entre a Universidade dos Açores e o Núcleo de Montanheiros da Ilha do Pico, e é a primeira vez que a Universidade apresenta propostas de ensino para além das ilhas Terceira, S. Miguel e Faial. O mestrado, que reúne cerca de uma dezena de alunos, está a ser leccionado na Escola Profissional da Madalena e conta com o apoio logístico da Ecoteca do Pico, anunciou o Professor Toma Dentinho. Desde de Novembro e até Maio de 2008 será leccionado um conjunto de módulos de formação avançada e o curso termina com entrega de certificados de presença, redigidos pela própria Universidade. O primeiro módulo, que está neste momento a decorrer, é de estatística e é leccionado por Gui Menezes, Professor Auxiliar do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores.Este curso tem a duração de 450 horas e é distribuído por 25 módulos, de 15 Horas cada. Há ainda “um módulo de 30 horas de visita de estudo e um seminário de 45 horas sobre gestão de áreas protegidas”. Segundo o responsável por este mestrado, leccionarão neste curso de mestrado 25 professores oriundos das universidades dos Açores, Évora, Algarve, Lisboa e Canárias. Este mestrado aborda áreas como o estudo e salvaguarda dos recursos naturais; conhecimento das relações dos humanos com o meio ambiente; investigação sobre tecnologias sustentáveis e desenho de planos e políticas. O mestrado é encarado como “um passo importante para o Pico, porque assegura um lugar no desenvolvimento”, coisa que geralmente não acontece às localidades que estão afastadas dos grandes centros universitários. Para a universidade açoriana, “este também é um marco inovador, porque é a primeira vez que o ensino superior está na ilha do Pico e se a experiência correr bem pode abrir portas a outras ilhas da região”, explica fonte ligada a este mestrado. Esta pode ser, segundo os docentes envolvidos, uma oportunidade de criar nas ilhas do triângulo um núcleo de investigação avançada sobre temáticas ligadas ao mar e à montanha. Este mestrado, já na 15ª edição, tem cerca de uma centena de teses realizadas e começa a ter algumas publicações disponíveis. Os responsáveis por este curso admitem chegar a outras ilhas que se demonstrem interessadas. “No mínimo é necessário 15 alunos”, argumentam, deixando claro que a Universidade das ilhas açorianas tem capacidade para responder a estas solicitações. A Internet e as novas tecnologias da informação são passos que estão a ser dados. O e-learning é um caminho que o Departamento de Ciências Agrárias (DCA) e o Departamento de Ciências da Educação (DCE) se preparam para promover na Universidade dos Açores (UA). O curso de mestrado em Educação Ambiental, que segundo dados divulgados, conta com 23 inscritos e vai chegar às ilhas do Corvo, São Jorge, Terceira e São Miguel. Trata-se da primeira vez, igualmente, que um mestrado é desdobrado simultaneamente em dois pólos, respectivamente o de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada. Na prática, os alunos terão ao seu dispor formação e materiais complementares em suporte digital que serão complementados com outras aulas e momentos presenciais. Nestes casos, será necessária a deslocação dos formandos aos dois pólos acima referenciados. No âmbito da formação pós-graduada no âmbito da Educação Ambiental surge, aponta a coordenação do mestrado, da necessidade de reinventar dinâmicas sociais que investiguem o combate à pobreza, alteração de padrões de consumo, coerência nas tomadas de decisão políticas, preservação de legados naturais e culturais, preservação da atmosfera, dos solos e da água, combate à desertificação e desflorestação, conservação da biodiversidade, minimização dos riscos de saúde pública, gestão de resíduos sólidos e de dinâmicas sociais que busquem a sustentabilidade, apontando para a fusão dos domínios de conhecimento anteriormente considerados estanques.

(In A União)

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quinta-feira, novembro 29, 2007

Florestas dos Açores

Aquando do povoamento dos Açores, 50% da Região era formada por florestas naturais. Destes 50%, apenas resta, na actualidade, 1%. As grandes responsáveis por este declíneo, admitiu Eduardo Dias, foram as árvores exóticas implantadas no arquipélago nos séc. XVIII, XIX e XX. "Pelas nossas contas, a floresta natural dos Açores na sua vertente mais selvagem e mais bem conservada compõe-se de apenas 1% do que existiu, o que constitui uma situação desesperante e periclitante para a remanescente", afirmou o professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Eduardo Dias, no dia da floresta autóctone, que se assinalou a 27 de Novembro.
As grandes responsáveis pelo declínio, foram as árvores exóticas como, por exemplo, o incenso, ou faia do norte, o que é "extremamente agressivo nas áreas naturais, pois vai ganhando espaço, vai-se expandindo e destruindo as espécies que lá estão" - a laurissilva, entre outras. Outro é o caso da criptoméria, igualmente introduzida nos Açores, mas que constitui uma destruição consciente da floresta natural, assente na substituição, por plantação, das espécies existentes. "As exóticas têm um peso muito grande e a luta tem de ser estrategicamente definida". O docente afirmou não terem tido resultado, até agora, as tentativas de controlo das referidas espécies. Contudo, a alternativa apontada por Eduardo Dias, que trabalha há 20 anos em investigações relacionadas com a floresta natural dos Açores, sendo também coordenador do Gabinete de Ecologia Vegetal e Aplicada - GEVA -, é "eliminar, nas zonas virgens, os pés de incenso", ou seja, agir nos centros onde ainda há esperança de salvação para as florestas naturais. Deste modo, haverá uma maior eficácia na remoção dos incensos. Para além disso, o professor sublinhou que "há uma concepção errada sobre o que é a floresta natural dos Açores", facto que leva a que as pessoas aceitem facilmente a destruição da floresta autóctone - por desconhecimento. Assim, "é essencial que seja promovido, na Região, um processo educativo sobre a constituição da floresta natural". O docente, que ao longo dos anos tem desenvolvido trabalhos científicos centrados na biogeografia, ecologia e classificação da vegetação dos Açores, bem como na dinâmica dos sistemas insulares e conservação do património natural, foi o responsável pela equipa que desenvolveu as bases científicas e desenho da proposta técnica para os SIC´s terrestres da rede Natura 2000 dos Açores e pelos projectos "Life", pelos quais foi co-vencedor do prémio Henry Ford, em 1999.

(In Diários dos Açores)

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quarta-feira, novembro 28, 2007

Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais

Realizaram-se, ontem, 27 de Novembro de 2007, as Provas de Doutoramento da Mestre Maria Letícia Henriques Leitão, no Ramo da Educação, especialidade de Necessidades Educativas Especiais. A tese com o título "Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais - atitudes dos educadores de infância e dos professores do 1º ciclo do ensino básico da Região Autónoma dos Açores" resulta de uma investigação num contexto de mudança dos sistemas educativos nacional e regional, em que o modelo da «Escola Inclusiva» surge como um movimento inovador no sistema de ensino, subjacente a uma nova concepção de escola, que impõe o reconhecimento geral da educabilidade de todas as crianças. Neste contexto, pretendeu-se investigar as atitudes dos educadores de infância e dos professores do 1º ciclo do ensino básico, envolvendo as nove ilhas do Arquipélago dos Açores, face à prática da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais. Complementarmente, este estudo procurou saber: se os educadores de infância e os professores do 1ºCEB apoiam a inclusão enquanto princípio filosófico e estão dispostos a implementar práticas educativas inclusivas; se existem diferenças entre as atitudes dos docentes do ensino regular, de educação especial e de apoio educativo; se a formação académica destes agentes educativos condiciona a implementação da educação inclusiva; e ainda se a sua experiência docente surge associada a atitudes distintas face à inclusão. Participaram no estudo 804 educadores de infância e professores do 1ºciclo do ensino básico, regular, especial e de apoio educativo, que representam 47% dos docentes deste Arquipélago, a quem foi administrado um inquérito especificamente desenhado e validado para esta pesquisa. Composto por dois questionários e uma escala, em formato Likert de quatro níveis, este instrumento pretende avaliar, para além da caracterização pessoal e profissional dos participantes, as suas opiniões e atitudes face à inclusão. Análises estatísticas uni e multifactoriais, em função da natureza e número de variáveis considerados, permitiram testar as questões em apreço.Os resultados desta investigação sugerem, na linha de pesquisas anteriores, que os docentes de ensino regular continuam a apresentar maiores resistências do que os docentes de educação especial, face à inclusão. Somente os docentes de educação especial apresentam atitudes clara e marcadamente pró-inclusivas; os restantes mostram-se cépticos em relação à sua implementação no contexto actual. Da mesma forma, se verificam efeitos nas atitudes em função da formação inicial e, particularmente, da formação complementar em necessidades educativas. Em relação ao nível de experiência docente, os resultados sugerem que, também de acordo com pesquisas anteriores, a experiência lectiva reforça as atitudes positivas face à inclusão. A precariedade dos recursos, dos apoios educativos, a escassez de equipas multidisciplinares, a falta de formação na área e o tamanho da classe constituem os obstáculos mais reportados como condicionantes da implementação de uma escola inclusiva. Esta pesquisa vem sinalizar a necessidade da concepção e implementação de dispositivos formativos no sentido de promover, junto dos docentes, atitudes e práticas mais positivas face à inclusão. Uma análise mais apurada dos resultados permite direccionar os propósitos e estratégias a accionar com esta finalidade.
(In Diário Insular)

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terça-feira, novembro 27, 2007

Transformar resíduos sólidos urbanos em combustível

Os Açores irão transformar resíduos sólidos urbanos em combustíveis, através de uma tecnologia avançada. A garantia foi dada ontem por João Pereira Coutinho, da empresa SGC Energia, responsável pelo projecto, que será desenvolvido nos Açores em parceria com o Grupo Bensaude.

À saída de uma audiência com o presidente do Governo Regional para apresentação do negócio, em Ponta Delgada, João Pereira Coutinho garantiu que “pelo menos 25 por cento do consumo vai ser assegurado por estas unidades”. “Os Açores vão conseguir produzir energia para a sua mobilidade”, afirmou, sublinhando que “criar independência energética em relação a terceiros é estratégico e fundamental”. O responsável referiu ainda tratar-se de um projecto inovador, amigo do ambiente e que promete colocar o arquipélago no topo da transformação energética.
Por seu lado, o chefe do executivo açoriano considerou que a concretização deste projecto pioneiro a nível nacional só poderia ter lugar na Região, devido a uma legislação adequada. Carlos César salientou, igualmente, que o projecto “contribuirá para a valorização da Região, quer do ponto de vista ambiental, quer do ponto de vista da sua atractividade, em geral, pela qualidade deste investimento.” Acrescentou, contudo, que “constitui uma mais-valia para a Região, mas também uma mais-valia para o país, dado o seu carácter inovador”. No entender do presidente do Governo Regional, “o próprio Governo da República também pode e deve contribui para o seu êxito e para a sua concretização plena”. Carlos César aproveitou ainda para anunciar que o executivo açoriano vai aprovar, em breve, o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, na linha já traçada de considerar a gestão dos resíduos uma actividade económica com carácter reprodutivo e, assim, possibilitar o aparecimento de projectos como o agora apresentado. Orçado em 160 milhões de euros, o projecto da SGC Energia, em parceria com o Grupo Bensaude, será desenvolvido nas ilhas Terceira e São Miguel, prevendo a criação de 305 postos de trabalho.
(In Diário Insular)
De acordo com Félix Rodrigues, docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, em entrevista à RDP-Açores e RTP-Açores, o projecto agora apresentado é uma mais valia para a região, na medida em que a gestão de resíduos sólidos urbanos nas ilhas, de dimensões reduzidas, como é o caso dos Açores, é difícil e exige estratégias apropriadas. Do ponto de vista do potencial de investigação científica, o projecto também constitui uma mais valia para a Região e comunidade científica local, prevendo-se também impactos económicos positivos. Todavia, essa transformação de resíduos sólidos urbanos em combustível não deve servir de desculpa para a não gestão de resíduos nas ilhas, nem para a não adopção de estratégias e políticas de reciclagem de alguns resíduos como é o caso do papel ou do plástico. Também não poderá servir de desculpa para a não implementação da Educação Ambiental visando uma diminuição da produção de resíduos. Nesse sentido, considera exagerada a previsão de produzir 25% do combustível consumido nas ilhas por esta tecnologia.
Félix Rodrigues defende ainda que a produção de combustível deve reger-se pela mesma lógica da valorização energética de resíduos pelos meios térmicos, ou seja, só deverão ser transformados em combustível aqueles resíduos que seriam inequívocamente depositados em aterro. Afirmou ainda que este anúncio da SGC Energia e do Governo Regional dos Açores carece de mais clareza e menos secretismo para que se possa avaliar correctamente os aspectos positivos e negativos de tal investimento. Partindo do princípio que se trata de uma boa estratégia, conviria esclarecer a partir de que tipo de resíduos se irá produzir o combustível. Dizê-lo que é a partir de resíduos sólidos urbanos, é muito pouco. Interessaria saber em que medida se pensou nos resíduos de origem animal dos matadouros, dos resíduos florestais, ou outros, e se se tem intenção de utilizar ou não, os plásticos.
(In RDP-Açores, RTP-Açores)

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segunda-feira, novembro 26, 2007

Interessar os jovens de hoje é mais dificil do que outrora

O Dr. Aurélio Fonseca, antigo Secretário Regional da Educação e professor na Escola Básica e Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade afirma, no âmbito das actividades levadas a cabo pelo Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores na Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, que é mais difícil agora do que outrora, interessar os jovens de hoje pelas questões da ciência e tecnologia.
Diário Insular (DI)- A Universidade dos Açores promoveu até ao domingo passado, a Semana da Ciência e Tecnologia que previa a realização de dezenas de conferências que tiveram que ser canceladas por falta de interesse das escolas e do público em geral. Como se explica que em plena sociedade do conhecimento seja cada vez maior o desinteresse por este tipo de iniciativas?

Aurélio Fonseca (AF)-Não creio, pela diversidade de iniciativas que, ao longo do ano lectivo, são levadas a cabo numa escola secundária como a Jerónimo Emiliano, que estabelece, com êxito, parcerias com as mais diversas entidades e especialistas, que haja desinteresse por esse tipo de iniciativas, especialmente no âmbito da Ciência e da Tecnologia. São, pelo contrário, bem-vindas e acolhidas com empenho e agrado generalizado pela comunidade educativa.

DI-Considera que da parte da comunidade educativa a que está ligado deveria haver maior motivação para participar nesse tipo de iniciativas, que estão alicerçadas na experiência educativa e científica da Universidade dos Açores?

AF-Temos mantido com o Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores um óptimo e profícuo relacionamento, procurando tirar o maior partido da enorme mais-valia que representa a sua existência e conceituada actuação entre nós. Pela parte que nos diz respeito, termos dado oportunidade de, no espaço de tempo em questão, se realizarem as conferências que cá tiveram lugar, demonstra que a Escola está atenta à oferta e, pelos vistos ao arrepio de outras escolas e do público em geral, até tem correspondido minimamente às solicitações que lhe são presentes.

DI-Nas conferências que se realizaram no âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia foi notório o desinteresse de grande parte dos alunos em relação aos conteúdos apresentados pelos docentes da Universidade dos Açores. A que se deve esse desinteresse dos mais novos pelos temas relacionados com a ciência?

AF-De entre os 2600 alunos que a Jerónimo Emiliano alberga, cerca de 1400 são alunos do ensino básico, distribuídos por 47 turmas. O maior ou menor interesse, atenção e comportamento dessa enorme heterogeneidade de discentes leva a que, por vezes, existam grupos de 4 ou 5 turmas, que são chamadas a participar nessas iniciativas, que sejam mais ou menos aplicadas e interventivas. Não se deve é generalizar que os mais novos não se motivam por estas temáticas, pois temos muitos casos que atestam o contrário, nomeadamente o ganhar o galardão e a bandeira do Eco-Escolas ou o participar activamente nos programas Eurolifenet ou Escola, Ambiente e Vida.

DI-Qual a estratégia que as escolas devem adoptar para motivar os alunos para esse tipo de temáticas?

AF-A motivação passa nomeadamente pela actualidade dos temas, pela linguagem utilizada, adequada ao nível etário, de competências e de conhecimentos dos alunos, pelo recurso às tecnologias da informação e da comunicação e, sobretudo, pela necessidade dos docentes terem sempre presente que os jovens de hoje têm um acesso imediato, global e multifacetado a todo o tipo de saber e de saber-fazer, razão pela qual, às vezes, não estão tão atentos como se verificava com as gerações anteriores, para quem os professores e os livros constituíam a principal fonte de informação e de transmissão de conhecimentos.

(In Diário Insular)

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domingo, novembro 25, 2007

Poluição

Realizou-se no Auditório do Centro Cultural das Velas, ilha de São Jorge, uma conferência proferida pelo Professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Félix Rodrigues, subordinada ao tema "Poluição".
Essa conferência foi patrocinada pelo Europe Direct/Açores no âmbito das actividades a desenvolver por este centro sobre a temática do Desenvolvimento Sustentável.

A protecção do ambiente é essencial para a qualidade de vida das gerações actuais e futuras. O desafio consiste em combinar essa protecção com um crescimento económico contínuo, de modo sustentável a longo prazo. A política da União Europeia em matéria de ambiente baseia-se na convicção de que um padrão ambiental elevado estimula a inovação e as oportunidades de investimento. As políticas económica, social e ambiental estão estreitamente integradas.
A essa conferência assistiram cerca de 200 alunos do segundo e terceiro ciclos do ensino básico da Escola Básica e Secundária de Velas, São Jorge, onde lhes foi dada oportunidade de colocar questões sobre o modo de agir e minimizar os impactos ambientais das suas acções e da sua comunidade.


Foram abordados as causas e consequências da poluição atmosférica, poluição das águas e a ausência de um sistema de gestão de resíduos sólidos.
Foi colocada uma tónica especial nas alterações climáticas globais e nos comportamentos pró-ambientais em termos de resíduos sólidos.

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sábado, novembro 24, 2007

Alterações do Clima

A humanidade tem que tomar medidas urgentes para inverter a situação de degradação das condições climáticas na Terra. Essa foi a mensagem transmitida aos alunos da Escola Básica e Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade pelo investigador do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Eduardo Brito de Azevedo, durante uma conferência sobre o tema “O clima em mudança”, realizada no âmbito da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia. De acordo com Eduardo Brito de Azevedo, as alterações climáticas ocorrem na Terra desde pelo menos há 250 milhões de anos, ou seja, muito antes de a humanidade existir no planeta, mas desde meados do século XVIII que o problema começou a ter outra expressão com a utilização dos combustíveis fósseis com a revolução industrial. O docente da Universidade dos Açores referiu que a Terra está a ser aquecida devido ao “efeito de estufa” e que se esse fenómeno se não for controlado num futuro próximo as consequências para a vida na terra poderão ser muito graves. Nesse sentido, o investigador da Universidade dos Açores adiantou que, entre 2070 e 2100, as temperaturas na Terra poderão sofrer “um aumento preocupante” que irá provocar o degelo, situação que terá implicações nos recursos hídricos que são utilizados por grande parte da humanidade. No entanto, o conferencista adiantou que os dados disponíveis indicam que a humanidade “ainda está a tempo de recuperar o mal que tem feito” se foram tomadas medidas para reduzir a emissão de gases para a atmosfera. “Em pouco tempo o homem provocou danos demasiados que estão a provocar alterações climáticas. Será a vossa geração que terá que resolver esse problema que é responsabilidade da minha e das anteriores”, disse.

CASO DOS AÇORES

No decorrer do período destinado a perguntas, Eduardo Brito de Azevedo abordou a situação dos Açores no âmbito das alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global. Segundo o investigador responsável pelo projecto CLIMAAT e CLIMARCOST, a localização dos Açores no meio do oceano Atlântico faz com que as ilhas estejam mais resguardas no que se refere às mudanças climáticas devido à acção do mar na absorção de dióxido de carbono. Mas frisou que os efeitos das mudanças climáticas já estão, também, a verificar-se no Arquipélago, havendo cada vez mais irregularidade no que se refere aos períodos de precipitação.

(In Diário Insular)

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sexta-feira, novembro 23, 2007

Gestão de resíduos em regiões ultra-periféricas

Decorre nos dias 3 e 4 de Dezembro próximos, no Barão Palace, na ilha do Faial um workshop subordinado ao tema “A Gestão de Resíduos em Regiões Ultraperiféricas Insulares: O desafio para os Açores”.
A promoção de uma política de gestão de resíduos eficaz e consentânea com os desafios que a Região Autónoma dos Açores enfrenta, requer a convergência dos interesses da Administração Regional, da Administração Local, das empresas públicas e privadas, das associações e organizações não governamentais. Nesse sentido, foi elaborado o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores (PEGRA) que constituirá o instrumento normativo de referência para a gestão de resíduos nos Açores. Neste sentido, o Workshop “A gestão de resíduos regiões ultra-periféricas insulares: um desafio para os Açores”, que se realiza no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia, pretende constituir um fórum de reflexão sobre a temática da gestão de resíduos.Este evento tem como principais objectivos específicos: Discutir a problemática e as políticas da gestão de resíduos no quadro das especificidades das ilhas e particularmente das Regiões Ultra-Periféricas; Debater aspectos económico-financeiros, de regulamentação e regime jurídico associados às actividades de gestão de resíduos; Apresentar conhecimentos e desenvolvimentos científicos, inovações, tecnologias e recursos disponíveis no âmbito da gestão de resíduos e promover o intercâmbio de experiências entre os profissionais do sector. Este workshop destina-se a todos os profissionais do sector dos resíduos bem como a todos os interessados nesta matéria, como por exemplo, Administração Regional e Local, intervenientes ao nível da produção, planeamento, gestão e fiscalização de resíduos, profissionais da agricultura, pesca, indústria, comércio e serviços, professores, estudantes, etc.De acordo com o programa, a primeira sessão será moderada pelo Director Regional do Ambiente, Frederico Cardigos, e intitula-se “A gestão de resíduos: Políticas e estratégias”.De seguida falar-se-á de “A politica nacional para a gestão de resíduos”, pela Eng.ª Lurdes Carreira da Agência Portuguesa de Ambiente.Joana Rodrigues (Valorambiente) apresenta “A gestão de resíduos na Região Autónoma da Madeira” e António Brito, da Universidade do Minho vem mostrar “O Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores”. Depois do intervalo falar-se-á da “A gestão de resíduos na Comunidade Autónoma das Baleares” e “A gestão de resíduos na Comunidade Autónoma das Canárias”O holandês Gé Groenenboom da Gicom - Composting Systems, vem demonstrar “Os sistemas de compostagem”.A segunda sessão é denominada “ A gestão de resíduo: Experiências e perspectivas” e tem início com Dulce Pássaro, do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, com a palestra “A defesa do interesse público e o sistema de regulação”.Seguem-se António Branco (EGF) e Fernando Leite (LIPOR) que vem falar da “A experiência dos sistemas multimunicipais”, enquanto João Levy (Ecoserviços) fala sobre “ A experiência dos sistemas privados”. ”As oportunidades para a gestão de resíduos” é o título da terceira sessão deste workshop. Sob a moderação de António Brito, discutir-se-á “O sistema regional de incentivos”.Sobre “O financiamento de projectos” vem falar Nuno Gil (Banco BES) e Pedro Santos (Agencia de Energia do Vale do Sousa) abordará “A aplicação de tarifários progressivos”.O segundo dia de trabalhos será preenchido com “As tecnologias perante os desafios das zonas insulares”, moderado por Margarida Patrão Costa da Direcção Regional do Ambiente.“ Valorização energética de resíduos, hidrogénio e combustíveis renováveis” por Mário Alves do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores; “Inovação e valorização energética por biocombustiveis” por Pablo Kroff (Simbiente-AdP, Universidade do Minho); “Novos sistemas por vermicompostagem” com Pedro Mestre e João Completo (Lavoisier) e “A experiência de gestão de um tecnossistema de resíduos em São Miguel” de Luís Marinheiro (Hidurbe), são alguns dos temas a apresentar, bem como, “A evolução e tendência nos sistemas de contentorização de resíduos” por Rui Mão de Ferro (OTTO); “O Centro de processamento e valorização orgânica da ilha das Flores” de João Levy (Instituto Superior Técnico); “Os tecnossistemas no caso da ilha do Pico” por Paulo Monteiro (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto).O workshop termina com uma Mesa-redonda e debate: “a implementação nos Açores: oportunidades e desafios”.

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quinta-feira, novembro 22, 2007

Prémio ADVID entregue hoje (22 de Novembro de 2007) ao Centro de Biotecnologia dos Açores

Uma equipa de investigadores do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, liderada pelo Professor Artur Machado, recebe hoje, em Gaia, o prémio ADVID 2007 pela investigação das similariedades genéticas de 46 castas nacionais, anunciou fonte da Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense. O Prémio ADVID - Álvaro Baltazar Moreira da Fonseca é um incentivo criado por esta associação para atrair investigadores de diversas áreas científicas para as especificidades técnicas, culturais e sociais da vitivinicultura da Região Demarcada do Douro.
O prémio vai ser entregue no final do colóquio sobre Zonagem Vitícola, que decorre hoje em Vila Nova de Gaia, no âmbito das comemorações dos 25 anos da ADVID.
Os investigadores premiados estudaram castas brancas como a Malvasia Fina, Cercial, Gouveio e Verdelho, existentes em várias regiões demarcadas, utilizando técnicas de análise do ADN para detectar se a sinonímia de castas, derivada da observação visual de folhas, cachos e varas e consagrada nos diplomas legais que regulam as denominações de origem, correspondia de facto a variedades de videira iguais.
O estudo verificou que, por exemplo, a casta Cercial, uma das utilizadas nos vinhos de Pinhel, corresponde à assinatura de ADN do Jampal e da Pinheira Branca, apesar de a legislação não as considerar como sinónimos.
A aplicação desta metodologia nas castas tintas permitiu mostrar uma possível relação de parentesco «pai/filho» entre a casta Touriga Nacional (originária do Douro e do Dão) e as castas Touriga Brasileira e Touriga Franca.
A fonte referiu que este trabalho, ao esclarecer questões de sinonímia e de proximidade genética entre as castas portuguesas, representa «um forte contributo para aumentar o conhecimento sobre as mesmas, permitindo aos viticultores portugueses decisões mais esclarecidas no momento de plantar as suas vinhas».
«Este é um conhecimento estratégico para a indústria vitivinícola nacional, uma vez que a grande diversidade de castas nativas (quase 300) é um dos principais pilares da competitividade comercial dos nossos vinhos a nível global, tanto pela originalidade criativa permitida como pela capacidade de adaptação às oscilações do gosto do consumidor», salientou.
O Prémio ADVID é atribuído anualmente a um investigador profissional, aluno de licenciatura, mestrando ou doutorando que tenha publicado um trabalho inédito em qualquer área científica, com relevante importância para a vitivinicultura da Região Demarcada do Douro.
Em cada ano o prémio é dedicado a uma personalidade com uma obra destacada em prol do desenvolvimento vitivinícola da região.
Em 2007 o prémio homenageia o engenheiro agrónomo Álvaro Baltazar Moreira da Fonseca, que foi presidente da Casa do Douro e autor de diversos trabalhos científicos, entre os quais o «Método de Classificação das Parcelas de Vinha da Região Demarcada do Douro».
Trata-se de um trabalho pioneiro que introduziu conceitos de zonagem vitícola aplicados à promoção da qualidade na produção do Vinho do Porto e é, ainda hoje, na altura em que se comemoram os 60 anos da sua publicação, a base da portaria (413/2001) que rege a classificação qualitativa das vinhas durienses e consequente atribuição do benefício.
A ADVID é uma associação privada, sem fins lucrativos, criada pelas principais empresas de Vinho do Porto com o objectivo de contribuir para a modernização da viticultura do Douro e melhoria da qualidade dos vinhos.
Conta actualmente com mais de 200 associados, entre os quais importantes empresas de comércio e exportação de Vinho do Porto, sociedades de exploração vitícola e viticultores individuais, representando no seu conjunto uma área vitícola de mais de 10% do total da Região Demarcada.

(In Jornal Diário)

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quarta-feira, novembro 21, 2007

Ciências Marinhas nos Açores 2005-2007 (Posters)

O Observatório do Mar dos Açores organizou uma sessão de posters intitulada Ciências Marinhas Açores 2005-2007, na Fábrica da Baleia, no Porto Pim, Horta Faial.
Essa sessão resulta da cooperação entre a OMA (Observatório do Mar dos Açores), o Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, Departamento de Oceanografia e Pescas-IMAR da Universidade dos Açores e do Departamento de Ciências Agrárias, também da Universidade dos Açores.
Deste modo, foram convidados todos os investigadores que tenham publicado resultados em Ciências Marinhas nos Açores, sob o formato poster, entre 2005 e 2007, ou tenham posters originais a participar.
A primeira mostra desta Sessão decorre na sede do OMA, a Fábrica da Baleia de Porto Pim , Horta Faial. Seguirá para o hall do Complexo Científico da Universidade dos Açores em Ponta Delgada, São Miguel, onde estará exposta antes de seguir para o Pico da Urze, na ilha Terceira, Departamento de Ciências Agrárias.
A primeira mostra desta Sessão iniciou-se no dia 16 de Novembro na sede do OMA, Horta Faial. no Dia Nacional do Mar.

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terça-feira, novembro 20, 2007

Campus de Angra do Heroísmo aberto à comunidade durante a Semana da Ciência e Tecnologia 2007

“A sustentabilidade regida pelo Sol e pelo Gelo” é o tema da Semanas da Ciência e Tecnologia, que teve início ontem, nas instalações do Pico da Urze do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores. Félix Rodrigues, coordenador da Semana da Ciência e Tecnologia, disse ontem ao Diário Insular que a iniciativa destina-se a sensibilizar os alunos do ensino básico e secundário, sectores profissionais e público em geral para as temáticas relacionadas com a sustentabilidade socioeconómica. No âmbito da iniciativa que se realiza em todo território nacional para assinalar a Semana da Ciência e Tecnologia, o Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores decidiu debruçar-se também sobre as temáticas do Ano Heliofísico Internacional e do Ano Polar Internacional, estando previstas diversas conferências até ao próximo domingo, mas a sua realização está dependente da existência de um número mínimo de inscrições. Entre os temas a abordar nas conferências de docentes da Universidade dos Açores estão a educação ambiental, o mercado mundial do leite, a sustentabilidade da produção de queijo nos Açores, água potável, ensino e aprendizagem no futuro, desenvolvimento pessoal e cidadania activa, alterações climáticas globais, biologia insular, energias alternativas, vulnerabilidade dos ecossistemas marinhos açorianos, vulnerabilidade dos solos açorianos e produção animal sustentável nos Açores. As inscrições para a participação nas conferências podem ser efectuadas por escolas, associações sectoriais ou grupos de cidadãos para o enderço felix@notes.angra.uac.pt

SESSÃO DE ABERTURA

A abertura da Semana da Ciência e Tecnologia teve lugar ontem com a participação de cerca oito dezenas de alunos do 9º ano da Escola Básica e Integrada Jerónimo Emiliano de Andrade, que assistiram às conferências “Impactos científicos e socioeconómicos do trabalho de Gerhard Ert, Prémio Nobel da Química 2007” pela Professora Maria Adelaide Lobo e "Impactos Científicos e socioeconómicos dos trabalhos de Albert Fert e Peter Grünberg, Prémio Nobel da Física 2007”, apresentada pelo Professor Félix Rodrigues. Após a realização da sessão de abertura, que contou com a participação do director do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Professor Alfredo Borba, os alunos puderam esclarecer dúvidas sobre algumas das áreas de investigação e cursos daquele estabelecimento de ensino superior como a biotecnologia, tecnologia agro-alimentar, engenharia do ambiente, gestão e conservação da natureza, farmácia, veterinária, enfermagem, ciências da nutrição, ciências agrárias e guias da natureza.

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segunda-feira, novembro 19, 2007

Viticultura e Biotecnologia

O Professor Doutor Duarte Mendonça do Centro de Biotecnologia dos Açores, Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, trabalhou no Campo Ampelográfico do Museu do Vinho da Casa Agrícola Brum Lda. O objectivo foi a recolha de 3 a 4 varas de amostras de 25 pés da vinha , de diferentes cultivares existentes, que foram levadas para o Laboratório, tendo aí sido processadas para a diagnose de agentes virais, nomeadamente os vírus GFLV (Grapevine Fanleaf Vírus - vírus "urticado" da videira ou nó curto), e o GLRaVIII (Grapevine Leafroll - associated vírus III - vírus do enrolamento da folha), através de um método imunológico, o DAS-ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) e de um método molecular, a RT-PCR (Reserse Transcription -Polymerase Chain Reaction). Todas as amostras recolhidas, com código a elas atribuído, tipo de material colhido, acompanhado de uma figura que amostras recolhidas, a sua localização no Campo, onde existem 32 variedades de castas, incluindo algumas mutações. Uma recolha efectuada, a nível das regiões vitivinícolas dos Açores em 1991, pela Casa Agrícola Brum. O objectivo deste pequeno Campo Ampelográfico é dar a conhecer algumas das castas mais antigas nos Açores, conduzidas aramadas, as suas diferenças e o seu comportamento, comparativa às das cultivadas no sistema tradicional (curraletas). E, na esperança de num futuro muito próximo, após a eliminação dos vírus in vitro, quiçá pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, através de um campo com pés - mães disponíveis aos viticultores material vegetativo de qualidade, isentos de vírus para reconstituição de novas vinhas.
(In Bagos D'Uva)

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domingo, novembro 18, 2007

Semana da Ciência e Tecnologia 2007 no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores

A sustentabilidade regida pelo Sol e pelo Gelo

Em 2007, comemora-se, tanto o Ano Heliofísico Internacional como o Ano Polar Internacional. Integradas nessas comemorações e fazendo parte da Semana da Ciência Tecnologia do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, levada a cabo entre 19 e 25 de Novembro de 2007, realizar-se-ão palestras sobre as temáticas da sustentabilidade sócio - económica e ambiental. Nas palestras proferidas pelos docentes do Departamento de Ciências Agrárias e Docentes da Delegação do Departamento de Ciências da Educação em Angra do Heroísmo, nessa semana da Ciência e Tecnologia, tentar-se-á apresentar perspectivas transdisciplinares, tanto dos fenómenos como das problemáticas, dada a formação multidisciplinar do seu corpo docente: desde a astrofísica à agricultura ecológica, passando pela engenharia do ambiente, gestão e conservação da natureza, educação ambiental, veterinária, tecnologia alimentar e economia, entre outras.
Todas as actividades e palestras serão abertas ao público, todavia, algumas delas, necessitam de inscrição para se proceder à marcação do dia e da hora em que ocorrerão, uma vez que interessam a grupos profissionais específicos ou com interesses concretos.
O programa é o seguinte:
19 de Novembro de 2007. Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores.
15:00H- Recepção aos alunos do 9º Ano de Escolaridade da Escola Básica e Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, a cargo do Director do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Professor Alfredo Borba.
15:10H- “Impactos científicos e sócio económicos do trabalho de Gerhard Ertl, Prémio Nobel da Química de 2007”. Apresentação a cargo da Professora Doutora Maria Adelaide Lobo.
15:25H- “Impactos científicos e sócio económicos dos trabalhos de Albert Fert e Peter Grünberg, Prémio Nobel da Física de 2007”. Apresentação a cargo do Professor Doutor Félix Rodrigues.
15:45H- Divisão dos alunos por grupos de interesse e esclarecimentos nas áreas da Biotecnologia, Tecnologia Agro-alimentar, Engenharia do Ambiente, Gestão e Conservação da Natureza, Farmácia, Veterinária, Enfermagem, Ciências da Nutrição, Ciências Agrárias e Guias da Natureza.
Neste mesmo dia e dependendo do número de inscrições (mínimo 5) são propostas as seguintes palestras:
“Globalização, desenvolvimento e sustentabilidade. O casoda globalização do mercado do leite e o desenvolvimento sustentável dosAçores", pelo Prof. Tomaz Dentinho (em horário a acordar com os interessados, entre16:00h e as 18:00H) .
“AZONET - AZores Observation NETwork. Porquê apostar num supersite em Portugal?" pelo Prof. Paulo Fialho (Em horário a acordar com os interessados, entre16:00h e as 18:00H) .
20 de Novembro de 2007. Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores.
“A importância do curriculum oculto na educação para a sustentabilidade”. Palestra proferida pelo Prof. Francisco Sousa e a Mestre Ana Isabel Godinho: (Em horário a acordar com os interessados, entre11:00h e as 18:00H) .
“Desenvolvimento Pessoal e a Cidadania Activa.” Pela Mestre Josélia Fonseca: (Em horário a acordar com os interessados, entre11:00h e as 18:00H) .
"Perspectivas de investigação-intervenção em educação ambiental: experiências na Ilha Terceira".Pelos Profs. Pedro Gonzalez e Félix Rodrigues (Em horário a acordar com os interessados, entre11:00h e as 18:00H) .
21 de Novembro de 2007. Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores.
“Sustentabilidade da produção de queijo nos Açores - que desafios tecnológicos e científicos?" pelo Prof. José Estevam de Matos (A conferência só se realizará neste dia, se houver mais do que cinco inscrições e a ocorrer será às 17:00H ).
“Ensino e aprendizagem no futuro: o desafio da complexidade, da incerteza e da sustentabilidade”. Pelo Prof. João Batista (Em horário a acordar com os interessados, entre16:00h e as 18:00H) .
“Água potável e sustentabilidade”. Pela Profª Maria Adelaide Lobo (Em horário a acordar com os interessados, entre16:00h e as 18:00H .
22 de Novembro de 2007. Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores.
14:00H- Recepção aos alunos do 9º Ano de Escolaridade da Escola Básica e Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, a cargo do Director do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Professor Alfredo Borba.
14:10H- Ano Heliofísico Internacional. O Sol, Beleza e Mistério. Apresentação a cargo do Prof. Miguel Ferreira.
14:25H- Impactos científicos e sócio económicos dos trabalhos de Albert Fert e Peter Grünberg, Prémio Nobel da Física de 2007. Apresentação a cargo do Prof. Félix Rodrigues.
14:45H- Divisão dos alunos por grupos de interesse e esclarecimentos nas áreas da Biotecnologia, Tecnologia Agro-alimentar, Engenharia do Ambiente, Gestão e Conservação da Natureza, Farmácia, Veterinária, Enfermagem, Ciências da Nutrição, Ciências Agrárias e Guias da Natureza.
“Alterações climáticas Globais-Impactos sócio-económicos e ambientais”. Pelo Prof. Félix Rodrigues: (Em horário a acordar com os interessados, entre16:00h e as 18:00H).
23, 24 e 25 de Novembro de 2007. Edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores.
(As conferências que se seguem realizar-se-ão em qualquer um destes dias, se houver mais do que cinco inscrições e ocorrerá, em horário a acordar com os interessados, entre11:00h e as 18:00H de cada dia).
Prof. Paulo Borges “Biologia Insular e Extinção”.
Profª Maria Manuela Juliano: “Ano Polar Internacional - O Degelo das calotes Polares e sua influência nas correntes marinhas do Atlântico Norte”.
Prof. Alfredo Borba: "Plantas do passado com potencialidades no futuro da alimentação animal.”
Prof. Mário Alves: "Energias alternativas nos Açores"
Profª. Emiliana Silva: "Valores ambientais dos agricultores açorianos"
Prof. Jorge Pinheiro: “"Produção agrícola e eutrofização"
Prof. João Pedro Barreiros: “Vulnerabilidade dos ecossistemas marinhos açorianos”
Prof. João Barcelos: “Resíduos na era da Globalização. Harmonização de Atitudes e Comportamentos”
Prof. Francisco Cota Rodrigues: "Intrusão salina e alterações climáticas globais"
Prof. João Madruga: "Vulnerabilidade dos solos açorianos"
Prof. Luís Souto: "Perdas de calor no organismo animal"
Prof. Fernando Pires: "Produção animal sustentável nos Açores"
Profª. Célia Silva: Impactos científicos e sócio-económicos dos trabalhos de Mario R. Capecchi, Sir Martin J. Evans e Oliver Smithies, Prémio Nobel da Medicina de 2007.
Profª Regina Oberschelp de Meneses: Impacto cultural e social do trabalho de Doris Lessing, Prémio Nobel da Literatura de 2007.
Prof. Eduardo Brito de Azevedo: Impactos científicos e sócio-económicos dos trabalhos do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e Albert Arnold (Al) Gore Jr., Prémio Nobel da Paz de 2007.
Prof. Tomaz Dentinho: Impactos científicos e sócio-económicos dos trabalhos de Leonid Hurwicz, Eric S. Maskin e Roger B. Myerson, Prémio Nobel da Economia de 2007.
A inscrição nas conferências mencionadas poderá ser feita, com a antecedência mínima de um 24 horas, por email: felix@notes.angra.uac.pt ou pelo telefone 351295402200 entre as 10:00 e as 17:00H.

(In Diário Insular)

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Exposição fotográfica Arcos d'Água no Faial

Esteve patente ao público, durante 15 dias, no Centro do Mar, cidade da Horta, ilha do Faial, a Exposição fotográfica Arcos d'Água da autoria de Vasco Oswaldo Santos do Canadá, Cristina Oliveira do Brasil e Maria de Deus da ilha de São Miguel. A exposição, promovida pelo Centro de Tecnologias Agrárias dos Açores (CITA-A) do Departamento de Ciências Agrárias, contou com a organização do Departamento de Oceanografia e Pescas também da Universidade dos Açores.

Trata-se de uma exposição que pretende estabelecer laços entre gentes e locais através da água, a mesma substância que constitui maioritariamente o corpo humano.
Com o subtítulo: Olhares, Ilusões e Inquietações, também se pretende com essa exposição fotográficas, questionar a realidade, inventariar intrepretações e perpectivar acções.
Depois de ter passado por São Miguel, Terceira, Santa Maria, São Jorge e Faial, a exposição voltará a estar exposta ao público no mês de Janeiro de 2008 na ilha do Pico, na Escola Básica Integrada de São Roque do Pico.

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sábado, novembro 17, 2007

Parque Biotecnológico

A ilha Terceira vai ter um parque tecnológico que terá como “pilar fundamental” a biotecnologia, dedicado, essencialmente, à indústria alimentar, anunciou hoje, em Angra do Heroísmo, o secretário regional da Educação e Ciência, Álamo Meneses. Trata-se de uma iniciativa em que são parceiros o Governo, a Câmara do Comércio e Indústria e a Universidade dos Açores e vai surgir na área actualmente ocupada pelo Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores. Álamo Meneses falava no final de uma audiência em que recebeu o bastonário da Ordem dos Biólogos, José Guerreiro, com quem analisou diversos assuntos relacionados com o desenvolvimento económico e profissional em matérias que envolvem a biologia e, especialmente, a biotecnologia.Em declarações aos jornalistas, o secretário regional manifestou o interesse do Governo em “aproveitar e direccionar para a Região o know how e contactos com empresas que Ordem tem em relação à biotecnologia” na áreas agro-alimentar, marinha, da energia e da saúde.Aumentar a competitividade da economia e garantir emprego a licenciados e outros trabalhadores, são os principais objectivos identificados por Álamo Meneses neste processo, “até para, neste último caso, contribuir para que os Açores continuem a ter a mais baixa taxa de desemprego do País, como acontece hoje”.Segundo disse o governante, “as ideias do Governo e da Ordem dos Biólogos coincidem nesta matéria”, pelo que este encontro abriu caminho, entre outras matérias, para a “criação de uma teia de conhecimento e de atracção de recursos que possa potenciar o parque”.Por seu turno, o bastonário, que estava acompanhado pelo presidente do Conselho Regional da Ordem, José Azevedo, reconheceu que o Governo dos Açores está profundamente empenhado neste processo, o que permite, agora, procurar projectos-âncora e projectos decisivos a desenvolver com empresas açorianas. Membros da Ordem dos Biólogos nos Açores são cerca de 130, havendo, no entanto, muitos outros que ainda não estão registados na sua organização de classe.
(In Canal de Notícias dos Açores)

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sexta-feira, novembro 16, 2007

Dia Nacional do Mar 2007

A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, através das diferentes ecotecas da Região, vai promover, até final deste mês, diversas iniciativas destinadas a assinalar o Dia Nacional do Mar, que se celebra na próxima sexta-feira.
Com estas iniciativas, o Governo dos Açores pretende chamar a atenção da população em geral para a importância do mar e dos seus recursos.No âmbito dessas comemorações, que se estenderão a várias ilhas do arquipélago, a Ecoteca da Graciosa promove quinta-feira, pelas 21 horas, na Casa do Povo da Praia, uma sessão de sensibilização e debate com os pescadores e marítimos daquela ilha. Na sexta-feira, pelas 21 horas, será inaugurada no Museu da Graciosa a exposição “Tesouros Marinhos”, seguindo-se uma palestra subordinada ao tema “O Ambiente e a Pesca”. Associando-se, igualmente, à efeméride, a Ecoteca de Santa Maria inaugura, também na sexta-feira, a exposição de pintura “Fundo Profundo do Mar”, que estará patente ao público nas instalações daquele organismo até dia 23, podendo ser visitada diariamente entre as 10 e as 18 horas.No mesmo dia, a mesma ecoteca irá distribuir o folheto “SOS Oceano”, com vista a sensibilizar a população para a importância das escolhas de consumo de peixe na sustentabilidade marinha. Por sua vez, a Ecoteca da Terceira organiza na próxima sexta-feira diversas visitas, entre as quais à Associação Gê-Questa, Lotaçor e porto de São Mateus.Para o Anfiteatro da Universidade dos Açores, no campus de Angra de Heroísmo, está entretanto agendada, para o mesmo dia, a partir das 21:30 horas, uma palestra, seguida de debate, subordinada à temática “O mar, as zonas costeiras e a participação da sociedade na gestão do litoral”.Também a Ecoteca do Pico promove, na sexta-feira, duas palestras sobre a “Ecologia do Mero, Epibephelus marginatus, nos Açores” (no Auditório da Escola Básica e Integrada de São Roque do Pico) e “Espécies marinhas de interesse comercial nos Açores” (no Centro Multimédia de São Roque do Pico), sendo esta última seguida da apresentação do livro “Animais Marinhos dos Açores – perigosos e venenosos” do Professor João Pedro Barreiros do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e Vidal Haddad Junior do Brasil . Já no sábado, a mesma ecoteca organiza, também, um passeio pedestre “Coastwatch” para monitorização da orla costeira entre os portos da Madalena e do Calhau. Em São Jorge, por seu turno, a ecoteca local irá proceder, na próxima sexta-feira, à divulgação de informação sobre a pesca sustentável e de um folheto relativo à pesca e ao consumo sustentável de espécies piscícolas. De sexta a segunda-feira próximas, a Ecoteca de São Jorge tem ainda agendado a divulgação, na sala de projecção dos Bombeiros Voluntários da Calheta, do DVD interactivo intitulado “Uma Viagem Emocionante aos Ecossistemas Marinhos dos Açores”. Exposição de cetáceos, cedência de livros relacionados com o mar, exibição de documentários em DVD, exploração do CD-ROM “Peixes dos Açores” e realização do concurso de identificação das espécies piscícolas dos Açores e do concurso “Conhecer os Oceanos” são outras das actividades destinadas a assinalar o Dia Nacional do Mar. Já na ilha do Faial, a ecoteca local, em colaboração com o Observatório do Mar dos Açores, promove a realização, no Centro do Mar, de uma palestra intitulada “Pescas Sustentáveis no Arquipélago dos Açores”.Em São Miguel, a Ecoteca da Ribeira Grande irá assinalar o Dia Nacional do Mar com várias actividades relacionadas com a temática do Cagarro, enquanto que a Ecoteca de Ponta Delgada promoverá uma sessão de sensibilização sobre os ecossistemas marinhos dos Açores, poluição dos oceanos e pesca sustentável e, no dia 19, organizará, no âmbito de campanha “Coastwatch”, uma saída de campo aos Mosteiros.Por sua vez, a Ecoteca das Flores promove diversos concursos sobre o tema “Pescas Sustentáveis”, numa iniciativa destinada aos estabelecimentos de ensino e cujos trabalhos estarão patentes ao público entre os dias 19 a 30 de Novembro.
(In Canal de Notícias dos Açores)

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quinta-feira, novembro 15, 2007

Emissões de CO2 nos Açores em 2007

Os dados actuais referentes às emissões de dióxido de carbono equivalente da Região Açores, foram apresentados pelo Director Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, José Virgílio Cruz, ontem, durante o seminário “Alterações Climáticas – Impactos para os Açores”, que decorreu em Ponta Delgada, promovido pela Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada. Por se tratarem de dados relativos a um estudo que ainda não foi apresentado, José Virgilio Cruz explicou que os números ainda não estão completamente validados. Contudo, os números mostram que se passou, em 1990, de 1410 quilotoneladas de CO2 equivalentes para 2242 quilotoneladas em 2004, o que se traduz em cerca de dois por cento do que é produzido na totalidade do território nacional. Segundo o director Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos “se assumíssemos o valor de referência de Quioto, veríamos que estamos 20 por cento acima dos 39 por cento que nos caberia ao nível Açores”. No entanto, referiu que é preciso “contemporizar” os valores atendendo a que no mesmo intervalo de tempo o PIB regional cresceu 72 por cento, a produção de energia 69 por cento e o valor acrescentado bruto dos transportes e da agricultura. Félix Rodrigues, docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores abordou os impactos sócio-económicos e ambientais das alterações climáticas e a sua repercussão na economia regional. Segundo disse, devido à dependência do exterior da nossa Região, onde as importações por via marítima assumem importância, se aumentarem os ciclones e outras manifestações climatéricas resultantes das alterações nos níveis de CO2 atmosféricos globais poderá conduzir a uma diminuição do tráfego marítimo. Por outro lado, Félix Rodrigues referiu, ainda, que a ocupação da orla marítima, onde se concentram 80 por cento dos açorianos e a sua vulnerabilidade a uma eventual subida do nível médio da água do mar, no futuro, terão reflexos a nível social e económico.
De acordo com Félix Rodrigues, os dados apresentados publicamente o ano passado pela Universidade dos Açores, sem qualquer financiamento do Governo Regional para este estudo, são quase coincidentes com os agora revelados pelo estudo encomendado à Universidade do Minho pelo Governo Regional.
O Dr. Diamantino Henriques, do Instituto de Meteorologia, abordou os processos físicos associados ao aquecimento global, efeito de estufa, efeitos radiativos e emissões de carbono.
(In Diário Insular)

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quarta-feira, novembro 14, 2007

Conselho Regional da Agricultura dos Açores

Os lavradores Açorianos vão reunir com o Secretário Regional da Agricultura para aconselhar a adequação das políticas agrícolas às características regionais. De acordo com o Prof. Tomaz Dentinho do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, não se trata tanto de adequar as políticas agrícolas às características regionais mas sim de tentar salvaguardar o rendimento dos agricultores através de mais subsídios e de menos impostos. Há várias razões que explicam este afunilamento da política agrícola para uma política de apoio ao rendimento, mas o que é preciso que todos percebamos – agricultores, políticos e açorianos – é que tal postura é prejudicial para toda a gente. De acordo com o Tratado de Roma e nas várias revisões subsequentes, a política agrícola tem cinco objectivos antigos e dois objectivos recentes. Os objectivos antigos são: o abastecimento das populações, a estabilidade dos mercados, a garantia de preços razoáveis ao consumidor, o assegurar de rendimentos razoáveis ao produtor e o aumento da produtividade. Os objectivos recentes são a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento rural. A questão que se coloca é saber porque razão o Conselho Regional da Agricultura só se vai preocupar com a garantia de rendimentos aos agricultores menosprezando todos os outros objectivos?
As razões de tal atitude são mais ou menos claras para todos nós. Quem exporta grande parte da produção não tem que se preocupar com o abastecimento da população. Quem sofre o peso do monopsónio da indústria agro-alimentar não é responsável pelos preços dos produtos regionais no consumidor externo. Quem ganha mais com os subsídios provenientes do exterior do que com o aumento da produtividade, tem de se preocupar mais com o dinheiro fácil dos apoios do que com a melhoria difícil da produtividade. Quem vive numa região que estuda e regulamenta sobre o meio ambiente mas pouco mais faz ao riquíssimo património ambiental, é normal que se demita de preservar esse ambiente preferindo até degradá-lo à espera de mais apoios para recuperá-lo. Finalmente, quem tem acesso a apoios à ultraperiferia mais elevados dos que os apoios ao mundo rural, é natural que descarte a preocupação do desenvolvimento rural quando pode solicitar mais subvenções pelo estatuto da ultraperiferia. Resta assim a política dos subsídios directos à lavoura e a redução ou eliminação dos impostos que sobre ela recaem.
O drama é que o espaço de manobra para que essa política tem no médio e longo prazo é cada vez menor. Primeiro, porque os preços dos produtos agrícolas vão convergindo cada vez mais com os preços dos mercados internacionais eliminando-se paulatinamente a garantia dos preços institucionais e dos mercados protegidos. Segundo, porque os apoios ao rendimento dos agricultores tendem também a ser cada vez mais reduzidos e, apesar de ser deixado à Região a capacidade de distribuir esses apoios, a verdade é que eles tendem a não compensar a deterioração dos termos de troca da lavoura. Finalmente, nenhum Ministro das Finanças aceita que haja cidadãos com menos impostos que os outros, parecendo assim vã a reivindicação de exigir um tratamento especial face ao fisco.
Em suma, é importante explorar os outros vectores da política agrícola. Primeiro, exijam menos impostos para todos, mas só o podem fazer se à partida os sofrerem como todos os outros. Segundo, apostem - como têm vindo a fazer - no aumento da produtividade, nomeadamente pelo afinamento da classificação do leite e da carne como já sugeriu o Prof. Fernando Lopes, Economista da Universidade dos Açores. Em terceiro lugar levem a sério a função de preservação de meio ambiente e de desenvolvimento rural pois só assim verão os urbanos a pagarem serviços ambientais e de recreio que só os agricultores podem fornecer. Finalmente, apostem com vontade na redução do poder dos monopsónios agro-alimentares.

(In A União)

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terça-feira, novembro 13, 2007

Impacto das Alterações climáticas para os Açores

A Câmara do Comercio e industria de Ponta Delgada promove um Seminário subordinado ao tema “Alterações climáticas – Impactos para os Açores”.
O Euro Info Centre (EIC) da Câmara do Comércio e Industria de Ponta Delgada vai organizar no dia 14 de Novembro um seminário subordinado ao tema “Alterações Climáticas – Impactos para os Açores” que terá lugar na rua Ernesto do Canto, 13, em Ponta Ponta Delgada.Com esta iniciativa o EIC pretende proporcionar um espaço de reflexão e debate sobre questões relacionadas com o ambiente, envolvendo empresários e entidades oficiais ligados directa ou indirectamente a esta temática.António Felix Rodrigues, docente da Universidade dos Açores vai falar sobre as alterações climáticas globais: Impactos sócio-económicos ambientais. Diamantino Henrique, do Instituto de Meteorologia (Delegação de São Miguel) irá fazer a sua intervenção sobre alterações climáticas: Situação dos Açores.

(In Jornal Diário)

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Uma Escola Superior de Saúde captaria mais alunos para a UA

Diário Insular (DI)-Que condições é preciso reunir para que a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo faça a transição para Escola Superior de Saúde?
Miguel Gomes(MG)-O desejo de evolução da ESEnfAH-da Universidade dos Açores para Escola Superior de Saúde possui mais de uma década e tem vindo a evoluir ou regredir segundo as contingências políticas, os projectos de desenvolvimento e a sua exequibilidade assim como a evolução da rede de estabelecimentos e oferta do Ensino Superior em Portugal. Uma das questões políticas mais prementes que se esperava ver resolvida era a atenuação do sistema binário Universitário/Politécnico, que a legislação actual infelizmente acentua. Como já foi publicamente divulgado, a cópia dos modelos de Escolas Superiores de Saúde que proliferam pelo continente é uma Escola votada ao insucesso (pela oferta de cursos e a relação procura/empregabilidade). A lei 62/2007 do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior coloca um desafio à própria Escola e Universidade na reorganização das suas unidades orgânicas e na gestão adequada de sinergias entre diferentes áreas científicas para uma oferta diversificada de qualidade científica e pedagógica, com empregabilidade no tecido empresarial e do estado a nível regional e nacional, inseridos numa Europa de Bolonha.
DI-O novo cenário que se está a desenhar pela Assembleia Estatutária da Universidade dos Açores pela aplicação da Lei do RJIES, promoverá as condições necessárias para a transição, nomeadamente em novas ofertas formativas transdisciplinares na Academia com ligações protocoladas com outras instituições de Ensino.Em que consistiria essa escola superior de saúde?MG-Seria uma Escola com a oferta formativa que o Campus de Angra do Heroísmo já dispõe e certamente novas ofertas curriculares que surgirão da análise das capacidades e competências das futuras estruturas e unidades orgânicas da Universidade.
DI-Quais seriam as vantagens da ESEnfAH passar a Escola Superior de Saúde?
MG-A principal vantagem seria rentabilizar os recursos científicos e pedagógicos existentes, as infraestruturas que irão ser construídas, e a oferta formativa que satisfaça a procura de profissionais de saúde nas actuais áreas de formação e na diversificação da oferta de novos cursos de 1º e 2º Ciclo no paradigma de Bolonha, pós-graduações e cursos de pequena duração. Promoverá certamente uma maior captação de estudantes do 1º, 2º e 3º Ciclo de formação e uma dinamização da formação da área da Saúde no Campus de Angra do Heroísmo. O Secretário Regional dos Assuntos Sociais já avançou que apoiaria essa transição. É com enorme satisfação que verificamos que existe por parte do Governo Regional uma abertura para apoiar essa transição. Será potencializada a reflexão que neste momento se processa na Universidade dos Açores face à aplicação da Lei do RJIES e será apresentada à comunidade Académica que depois de analisar a proposta e a verter em Estatutos terá um período definido pela lei para a sua implementação, ou seja dentro de sensivelmente dois anos, contudo a última palavra será sempre do Governo Central, nomeadamente, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
(In Diário Insular)

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segunda-feira, novembro 12, 2007

Alimentos ditos saudaveis têm novas regras

A União Europeia prepara novas regras para evitar a publicidade enganosa nos produtos alimentares.
Caso não se provem cientificamente que alguns produtos não estão, de facto, a contribuir para que os consumidores vivam mais, poderá ser considerada publicidade enganosa. Por outro lado, prevê-se a impossibilidade de figuras públicas ou médicos poderem promover benefícios para a saúde de determinado alimento.
A base desta legislação foi lançada por um regulamento da Comissão Europeia no final de 2006, que entrou em vigor este ano. Este documento vai agora dar origem a uma série de regras para um sector em expansão mas que se ressentia, até aqui, de um vazio legal.
Questionado sobre os impactos que tais medidas poderiam ter na comercialização dos produtos Açorianos, o Professor Félix Rodrigues do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores afirma que apesar de, por exemplo, terem sido determinados níveis elevados de ácidos gordos essenciais na carne e no leite açorianos, que se crêem ser benéficos para a saúde, podendo ter efeitos em termos de prevenção do cancro, pela investigação de docentes do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, como é o caso dos trabalhos dos Professores Oldemiro Rego, Henrique Rosa, Alfredo Borba, Célia Silva e Carlos Vouzela, tal lógica nunca foi aproveitada pela indústria de laticínios local. Neste contexto o impacto de tal legislação reveste-se de contornos positivos em vez de aspectos negativos para a agro-indústria açoriana. A ausência de publicidade aos produtos açorianos, nessa perspectiva, será transformada numa mais valia se em detrimento de se publicitar aquilo que efectivamente não se tem certezas científicas, se passar a indicar a composição média dos produtos, num mercado cada vez mais esclarecido, onde as conclusões sobre a qualidade de um produto serão tiradas pelos próprios consumidores.
De acordo com o Diário de Notícias, poderão continuar a observar-se nos rótulos frases como: "o cálcio faz bem aos ossos". Neste caso, a ciência comprova e a ideia é de fácil entendimento para o consumidor comum. Mas qualquer expressão adicional a esta lista vai ser alvo de uma aprovação prévia antes de ser lançada no mercado. E terá de ser validada cientificamente. Um processo que é mais exigente sempre que as alegações sejam em relação ao risco de doença - "evita o aparecimento de cancro", por exemplo. Ou quando se dirigem especificamente às crianças. As regulação estende-se também às alegações feitas através de "representação pictórica, gráfica ou simbólica".
(In RDP-Açores)

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domingo, novembro 11, 2007

Pitágoras na Escola

Realizou-se em Angra do Heroísmo, ilha Terceira-Açores, O PROFMAT2007, da Associação Portuguesa de Matemática, no qual se realizaram um conjunto de sessões, bastante diversificado, que englobou: conferências plenárias, conferências debate, conferências, grupos de discussão, painéis, comunicações orais, sessões práticas, apresentação de projectos, apresentação de materiais, e sessões especiais.
As conferências plenárias, conferências debate, conferências, grupos de discussão e painéis estiveram a cargo da Comissão Organizadora, que procurou apresentar e discutir um conjunto diversificado de temas que reflictiam as actuais problemáticas com que se confronta a educação matemática.

Nesse Encontro, os professores do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pedro González, José Cascalho e Salvador Lima, apresentaram uma comunicação intitulada: "Uma proposta de investigação, formação e experimentação na matemática: Pitágoras na Escola."
Descreveram os objectivos e as actividades desenvolvidas no âmbito do Projecto Pitágoras na Escola, bem como os seus pressupostos. Este projecto de investigação e formação, que abrange docentes do 1º CEB de escolas da Ilha Terceira no Arquipélago dos Açores, pretende a participação dos professores na reflexão e experimentação de actividades e materiais no trabalho pedagógico na área da matemática, visando a melhoria dos resultados das aprendizagens dos alunos. Como suporte ao projecto, uma plataforma educacional centraliza e divulga materiais, propõe actividades e promove a interacção entre professores. Na comunicação, descreveram algumas das actividades realizadas com os professores, no âmbito do projecto, na utilização e construção de materiais pedagógicos quer sejam virtuais ou concretos.

(In PROFMAT2007)

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Ecotopias

Com a ajuda de uma agradável brisa marinha, o novo livro de André Barreiros, ECOTOPIAS, foi apresentado, no espaço Belém Terrace, em Lisboa, junto ao Padrão dos Descobrimentos. Mais de duzentos convidados aproveitaram um prazenteiro final de tarde para, entre alegres reencontros de velhos amigos, beberem uma taça de chá verde, enquanto o sol se deitava aos pés do Infante D. Henrique.
Mário Zambujal, um dos responsáveis pela entrada de André Barreiros na carreira jornalística, não quis deixar de estar presente na animada apresentação deste seu discípulo como escritor. Outras figuras mediáticas marcaram também presença no evento que deu a conhecer a nova editora, Terra Prática, uma empresa apostada em divulgar e promover soluções e modos de vida eco-conscientes.O encantador casal de modelos Mónica e Rubin, irradiando beleza; o jovem promissor actor Pedro Carvalho (Morangos com Açúcar), mostrando interesse pelo café biológico servido no local; o futebolista Madjer, que se mostrou preocupado com os problemas da ecologia, nomeadamente aqueles que ameaçam destruir as praias onde costuma mostrar a sua arte; Eduardo Madureira, humorista, espalhou boa disposição aderindo também ele às causas ambientais.
O livro foi apresentado pelo conhecido radialista Marcos Pinto (Rádio Clube Português), que interpretou o livro, questionou o autor e levantou questões, sintetizando as Ecotopias num discurso improvisado e esclarecedor. De seguida tomou a palavra o biólogo e ecólogo marinho, Prof. Doutor João Pedro Barreiros, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e irmão do autor, que dissertou por breves minutos sobre a importância do jornalismo de carácter científico, como elemento chave de uma maior e melhor consciencialização do público para o drama ecológico.
A cerimónia terminou com um emocionado agradecimento do autor aos convidados presentes, tendo-se seguido uma longa e muito divertida sessão de autógrafos.
A Terra Prática tem previsto fazer lançamentos da obra Ecotopias em Angra do Heroísmo, Funchal, Porto, Braga e Algarve.

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sábado, novembro 10, 2007

Saber nos Açores é igual ao que se faz de melhor

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura do Douro decidiu premiar o Centro de Biotecnologia dos Açores.
Diário Insular (DI)-Tem algum significado especial esse prémio?
Artur Machado (AM)-Sem dúvida que tem um significado muito especial, pois é o reconhecimento do nosso trabalho por uma Associação que tem como objectivo o desenvolvimento da viticultura na Região do Douro.
DI-Melhor do que ninguém, sabem das necessidades do sector e, por consequência, sabem avaliar a utilidade do trabalho realizado por nós. O que tem feito o Centro pela vitivinicultura açoriana?
AM-Considero o nosso reportório tecnológico capaz de oferecer variadíssimas soluções para alguns problemas específicos da viticultura. Há já algum tempo, apresentámos à Direcção Regional de Agricultura alguns projectos nesta área. Infelizmente não foram concretizados, porque, provavelmente, não foram considerados oportunos. Penso, no entanto, que há muito por fazer na área da viticultura nos Açores.
DI-Há a impressão de que Centros como o vosso pouco interesse têm para a vida dos açorianos…
AM-Esta é uma impressão da qual eu discordo em absoluto. É óbvio que, por vezes, a investigação, principalmente se nos referirmos à investigação fundamental, não chega de uma forma “espectacular” ao público. A Universidade dos Açores e os seus Centros são instituições que estão de igual para igual com quaisquer outras universidades, sejam elas americanas, europeias ou asiáticas. Daí que a qualidade da nossa investigação seja avaliada por parâmetros internacionais, dos quais depende o nosso próprio financiamento e a angariação de novos projectos. Agora, o que é facto é que não existe uma tradição científica nos Açores. A investigação é um fenómeno recente que apareceu com a própria Universidade, pelo que talvez a sociedade açoriana ainda não aprendeu a lidar com esta nova realidade de conhecimento.
DI-A Universidade não sabe chegar ao grande público?
AM-É provável que tenhamos falhas. A nossa especialidade não é marketing, daí que com certeza que não fazemos passar a nossa mensagem da melhor forma. Mas, dou-lhe um exemplo, que contraria, de certa forma, as possíveis falhas cometidas por nós. Há aproximadamente dois anos, o Centro de Biotecnologia organizou um Ciclo de Conferências, intituladas “Biotecnologia e Sociedade”. Foi nossa preocupação organizar temas de grande relevo social e, ao mesmo tempo, trazer até nós oradores que fossem conhecidos publicamente pela sua capacidade de comunicação. Assim, trouxemos pessoas como Professor Doutor Sobrinho Simões, Professor Doutor Herman Katinger, o antigo Comissário Europeu para a Agricultura, Franz Fischler e, muitas outras personalidades de destaque. É evidente que os temas eram de grande relevância e foram discutidos de uma forma informal e clara. Infelizmente, a assiduidade do público foi reduzida e tenho a certeza que cada uma destas individualidades tinha imenso para nos transmitir. Se me ajudar a perceber porque é que a sociedade em geral não participou neste evento, fico-lhe muito grato, fazendo-me compreender os fenómenos acima descritos.
(In Diário Insular)

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sexta-feira, novembro 09, 2007

Escola Superior de Saúde em Angra do Heroísmo

Transformar a Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo (ESEAH) do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores numa Escola Superior de Saúde pode ser um “desejo” cada vez mais próximo. Quem o afirma é o presidente do conselho directivo da ESEAH, que lembra que já se encontra eleita a Assembleia Estatutária para a elaboração dos Estatutos da Universidade dos Açores: “Parece-nos que a nossa proposta, já apresentada há alguns anos atrás, mantém cada vez mais sentido, por exemplo no campus universitário de Angra do Heroísmo, associando toda a formação na área da Saúde, a enfermagem, a nutrição, a farmácia”, disse. Luís Gomes falava na cerimónia de abertura do 2º ciclo do Curso de Licenciatura Bietápica de Fisioterapia, que, na prática, permite que os bacharéis desta área da saúde obtenham o grau de licenciados. O curso é lançado em cooperação com o Instituto Politécnico de Setúbal.Na ocasião, tendo também em conta a possível transformação da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo em Escola Superior de Saúde, Luís Gomes aproveitou para lançar um convite à Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal para que inclua a oferta dos mestrados na área da fisioterapia, “logo para que tal tenhamos massa crítica e potencial científico e pedagógico para os oferecer, primeiro em conjunto e depois de forma autónoma”. O presidente do conselho directivo da ESEAH, ressalvou, no entanto, que “uma Escola Superior de Saúde que procure copiar o perfil da oferta formativa existente em tantas outras do país, será uma escola votada ao insucesso”.

APOIO DO GOVERNO

Embora ressalve que não lhe compete aprovar a transição da Escola Superior de Enfermagem de Angra a Escola Superior de Saúde, o secretário regional dos Assuntos Sociais admite que esse seria um bom caminho: “Penso que sim. Hoje na Região o ensino está estruturado para que uma determinada escola se possa destacar e diferenciar. Posso dizer que o Governo Regional acarinhará a iniciativa”, garantiu.

NOVO CURSO

Abriu ontem na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo o Curso de Licenciatura Bietápica de Fisioterapia, que conta com 31 alunos, sendo que foram disponibilizadas 45 vagas. Os alunos, de São Miguel, Terceira, Graciosa e Faial, frequentarão o curso que se estende até Fevereiro de 2009 de forma presencial, tendo de estar presentes, uma semana por mês, no campus da escola de enfermagem e através da internet: “Temos uma plataforma Moodle que permite a interactividade entre alunos e professores. A formação assenta no sistema de e-learning, para além de disponibilizar todo o tipo de ferramentas, como os chats”, explica Luís Gomes. De acordo com o presidente do conselho directivo da instituição de ensino, “com este curso, faz-se em 14 meses uma formação que demoraria quase 10 anos a completar, se se tivesse de deslocar todos os formandos até ao Continente”, reitera. O curso conta ainda com um apoio da secretaria regional dos Assuntos Sociais na ordem nos 25 por cento do total (50 mil euros): “O custo é de 1800 euros por aluno. Seria de mais mil euros, se não existisse esse apoio do Governo Regional”, garante Luís Gomes.

(In Diário Insular)

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quinta-feira, novembro 08, 2007

Clima Espacial

Está patente ao público, desde ontem, a exposição "Clima Espacial: Perigo e beleza natural", no edifício do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores, Pico da Urze, em Angra do Heroísmo. A mostra estará patente ao público até ao dia 11 do corrente.
De 12 de Novembro a 14 de Novembro de 2007, a mesma exposição estará patente ao público na Escola Básica e Secundária Vitorino Nemésio, na Praia da Vitória. É no âmbito do projecto europeu SWEETS (sigla inglesa para Clima Espacial e a Europa – O Sol como Ferramenta Educativa), que o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto organiza em Portugal várias actividades. A exposição a decorrer na ilha Terceira, contém painéis informativos e computadores com software demonstrativo, sobre a influência do Sol nas telecomunicações, na saúde dos passageiros transportados por via aérea, sobre a vida na terra, entre outros aspectos O Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e o Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores convidam as turmas das escolas da ilha e o público em geral a visitarem a exposição. Há possibilidade de visitas guiadas coordenadas pelo Professor Miguel Ferreira, Doutorado em Astrofísica e docente da Universidade dos Açores.

O "Ano Heliofísico Internacional", 2007, foi comemorado com um extenso programa de investigações científicas em todo o mundo. Pretendeu-se desenvolver com essa comemoração campanhas internacionais de observações com o seguinte objectivo principal: aumentar o nosso conhecimento sobre os processos físicos que governam o Sol, a heliosfera e as relações Solares-Terrestres. Resultados de investigações recentes mostraram que se pode utilizar, por exemplo, a ionosfera terrestre como um grande sensor de radiação solar que atinge o nosso planeta e que a sua sensibilidade é função do ciclo de actividade solar. O ano de 2007 foi um ano de colaboração científica e de eventos públicos, vocacionados para aumentar a compreensão por parte do público em geral, da real influência que o Sol tem na Terra e no resto do Sistema Solar.

(In Canal de Notícias dos Açores)

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quarta-feira, novembro 07, 2007

Publicação premiada na área da viticultura

O Centro de Biotecnologia dos Açores (CBA), foi distinguido com o prémio da ADVID.

A ADVID (Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense) é uma Associação para o Desenvolvimento da Viticultura do Douro que, ao comemorar os seus 25 anos de existência, decidiu atribuir um Prémio monetário à publicação de maior interesse na área da viticultura.
A publicação premiada intitula-se "Discrimination of Portuguese grapevines based on microsatellite markers" da autoria de Susana Lopes, M. Rodrigues dos Santos, Eiras- J.E Dias e Artur da Câmara Machado, do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.

O trabalho premiado foi publicado em 2006 no Journal of Biotechnology.

Os autores afirmam que os dados obtidos "...allowed understanding the origin of some Portuguese cultivars. The integration of the obtained data with ampelographic data would be very important for the accurate identification of the Portuguese cultivars and can become a significant tool for the certification of quality wines produced in specific regions."

O estudo agora premiado recebeu referência especial na News Letter "Genomics & Genetics Weekly" como tendo produzido nova informação na área da biotecnologia.

(In Azores Digital)

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terça-feira, novembro 06, 2007

Perigos no mar

Um mergulho nas águas do Atlântico pode ter consequências desagradáveis devido ao contacto com alguns animais perigosos e venenosos. Os investigadores João Pedro Barreiros (Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores) e Vidal Haddad Júnior (Brasil) acabam de lançar um livro sobre as espécies marinhas para quem o contacto com os humanos é de todo indesejável.
João Pedro Barreiros já perdeu a conta às vezes em que foi mordido ou picado por animais marinhos. Desde alguns sustos com tubarões e moreias, a picadas de águas-vivas ou ouriços-do-mar, o biólogo faz questão de encarar com naturalidade esse tipo de situações. Numa das situações mais perigosas que enfrentou até hoje, João Pedro Barreiros viu um tubarão devorar metade de um grande mero que tinha capturado. Quando chegou são e salvo a terra, fez questão de fotografar o peixe, ou melhor, o que restava dele com a impressionante marca dos dentes do tubarão. Esse e outros contactos com animais marinhos potencialmente perigosos estão documentados num livro que João Pedro Barreiros e o biólogo brasileiro Vidal Haddad Júnior acabam de lançar no mercado através da Blu Edições. “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é um livro bilingue (português e inglês) que identifica as espécies que podem ser potencialmente perigosas para os seres humanos e indica quais os tratamentos que devem aplicados nas mazelas decorrentes do contacto com águas-vivas, ouriços-do-mar ou moreias.

LIVRO INÉDITO
A ocorrência de acidentes provocados por animais marinhos é relatada no meio científico de forma esporádica, por isso, “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é a primeira obra do género editada na Península Ibérica. No livro lançado no âmbito do evento “Outono Vivo”, que decorreu recentemente na Praia da Vitória, são inventariados os principais animais marinhos potencialmente perigosos dos Açores sem avaliar a incidência dos acidentes. Suspeita-se que, à semelhança do que ocorre no Brasil, cerca de 50 por cento dos atendimentos hospitalares com este tipo de acidentes se devam a ouriços-do-mar, 25 por cento a cnidários (águas-vivas e caravelas) e os restantes 25 por cento a peixes venenosos de várias espécies. Vidal Haddad Júnior é médico dermatologista e professor do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista do Brasil e João Pedro Barreiros, docente do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores. Encontraram-se o ano passado num congresso de Biologia Marinha que decorreu em Niterói (Brasil) e nessa altura surgiu a iniciativa de fazer um livro sobre os animais marinhos que podem provocar contactos indesejáveis com os humanos. “Essa ideia de fazer o livro foi crescendo desde que tomámos a decisão de o fazer em Maio de 2006. Depois de uma troca de textos e fotografias avançámos para a sua publicação”, refere João Pedro Barreiros. O biólogo marinho considera que o livro pretende ser um guia para quem gosta de estar em contacto com o mar e rejeita a carga negativa que surge naturalmente associada a esse tipo de temática em que os animais estão sempre à espreita para atacarem os humanos que invadem o seu habitat. Assegura que o Atlântico é muito menos perigoso do que o Pacífico, mas isso não quer dizer que não seja necessário tomar precauções para evitar encontros indesejáveis com animais marinhos. “Entre as espécies responsáveis por maior número de acidentes estão as águas-vivas e as caravelas que são abundantes no mar dos Açores e estão mais perto das pessoas. Alguns desses acidentes podem ter consequências graves se as feridas não foram devidamente tratadas”, afirma.Tendo em conta essa situação, João Pedro Barreiros considera que o livro é uma ferramenta que permite a quem for vítima desse ou outro tipo de situações saber como líder de forma rápida.“Julgo numa altura em que o turismo está a desenvolver-se nos Açores e que as actividades relacionadas com mar estão a aumentar, este livro poderá ser um guia de campo. É essencial saber quais as espécies potencialmente perigosas e como de deve proceder para evitar acidentes”, assegura.

LIGAÇÃO AÇORES-BRASIL
De acordo com Vidal Haddad Júnior, a concretização do projecto que resultou na edição do livro “Animais marinhos dos Açores perigosos e venenosos” é um exemplo daquilo que podem ser as relações e o intercâmbio entre os Açores e o Brasil na área da ciência.“Este trabalho sobre as espécies que existem nos Açores veio complementar o que já tinha feito no Brasil sobre a realidade do Atlântico Sul. Julgo que é muito positivo que o primeiro trabalho nesta área editado em Portugal tenha em conta a realidade dos Açores”, referiu.Para o investigador brasileiro, o livro poderá ser um ponto de partida para a elaboração de outros trabalhos na área da biologia marinha onde o objecto de estudo seja uma área vasta do Atlântico.

(In DI Revista)

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segunda-feira, novembro 05, 2007

Prémio e castigo dos professores

As escolas secundárias foram classificadas a nível nacional. Genericamente as escolas dos Açores continuam a meio da tabela. Também é verdade que dos dez estabelecimentos de ensino melhor classificados, nove são escolas privadas e apenas uma é escola pública. A classificação das escolas foi feita de acordo com as notas obtidas pelos alunos nos exames nacionais. Sendo assim não há muitos argumentos a opor quanto aos critérios de classificação. As melhores notas significam a possibilidade dos alunos terem uma carreira melhor. As melhores notas representam também uma maior probabilidade do país ser mais produtivo e competitivo.
De acordo com o Professor Tomaz Dentinho do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, a primeira ilação a tirar tem a ver com o tipo de escola. As escolas privadas são normalmente melhores do que as escolas públicas. E, se assim é, parece fazer todo o sentido que os nossos impostos sejam canalizados para que existam mais escolas privadas, para que produzam um ensino de qualidade para todos, em vez de servirem para manter um sistema de ensino público caro e ineficiente. Nesta perspectiva, porque é que o Governo não privatiza a gestão da nova escola de São Carlos, na ilha Terceira-Açores? Porque razão não faz um concurso de concessão pública da Escola Vitorino Nemésio na Praia da Vitória, Terceira, ou da Escola Antero de Quental em São Miguel? Estou certo de que apareceriam compradores desde que não tivessem de herdar os muitos docentes com vínculo que leccionam actualmente naquelas escolas.
A segunda ilação que podemos tirar é que ao longo dos anos a diferença entre as escolas melhores e piores aumenta. Dá a impressão que o Governo não tem em atenção a classificação das escolas. De facto, embora a Constituição diga que deve haver ensino de qualidade para todos, a verdade é que o sistema montado acaba por beneficiar sempre os alunos de umas cidades face ao de outras. Porque não fazer concursos especiais para professores em escolas que têm problemas crónicos, transferindo para lá os melhores professores, mesmo que pagando um pouco mais? Na verdade, a classificação é tão precisa que não é difícil identificar os professores associados aos melhores e piores desempenhos. Assim, bastaria que uma parte do ordenado fosse indexada ao desempenho dos alunos e à sua evolução para que, imediatamente, se notassem melhorias na prestação dos docentes e, necessariamente, dos alunos. E é assim que, os professores de matemática da Escola Vitorino Nemésio e Padre Emiliano de Andrade poderiam continuar a ganhar o seu ordenado base e ter nota baixa na sua classificação, enquanto que os professores de biologia da escola da Praia e os de Desenho da Escola de Angra poderiam ter um acréscimo de ordenado de, por exemplo, 5% durante o ano 2007/2008 devido à sua boa prestação relativa. Quem mereceria um acréscimo especial nos ordenados é a escola secundária de São Roque do Pico que é a melhor a nível regional.
O desempenho do sistema de ensino depende de muitos factores. Da parte dos alunos é bom ter condições de estudo, é benéfico ter o testemunho e o exemplo dos que são mais próximos, é importante ter respeito pelos professores e ajuda ter um bom enquadramento dos que tem piores notas como acontece nos países europeus mais civilizados. Da parte da sociedade é fundamental que o sistema económico e social premeie aqueles que mais estudam porque caso contrário não vale a pena continuar a estudar. Finalmente, da parte da escola é essencial que o ensino seja de qualidade, que a avaliação seja justa, que existam actividades extra curriculares que complementam a formação do aluno; isto para além de ter de haver bons materiais de estudo e boa acessibilidade a casa.
O que vamos vendo é que os governos se preocupam apenas com a construção de novas escolas, com o vínculo e colocação dos professores e com a elaboração de exames gerais. O que não vemos é premiar os bons professores e penalizar os maus. É isso que faz o ensino privado e é só por isso que é melhor.
(In A União)

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domingo, novembro 04, 2007

Curso de Competências Pedagógicas e Didácticas em E-learning e NTIC

Tem lugar no próximo dia 6 de Novembro, pelas 9:00 no Anfiteatro B do campus de Ponta Delgada a sessão de abertura do “Curso de Competências Pedagógicas e Didácticas em E-learning e NTIC”. A Universidade dos Açores (UAç) tem uma realidade geográfica particular entre todas as instituições de ensino superior portuguesas, resultante da sua dispersão por três ilhas separadas por grandes extensões oceânicas. Para além das dificuldades de deslocação física das pessoas, a tripolaridade tem resultado em dificuldades na captação de estudantes, que frequentemente preferem deslocar-se para o continente em vez de o fazer para a ilha em que o curso que pretendem frequentar é leccionado. As tentativas de formação deslocalizada até agora efectuadas têm-se revelado muito dispendiosas, pelos custos associados às necessárias viagens dos docentes. Nos últimos anos, todavia, o desenvolvimento de tecnologias multimédia online e dos meios de comunicação ajustados à área da educação, vieram proporcionar um conjunto de novas tecnologias, tanto para o ensino a distância como para a própria sala de aula, que podem transformar esta realidade. O projecto “Universidade Digital”, financiado pela Direcção Regional da Ciência e Tecnologia (DRCT), dotou a UAç dos meios tecnológicos que permitem encarar seriamente o desenvolvimento de um ensino cada vez mais apoiado nestas metodologias, quer pela disponibilização de computadores adequados a todos os docentes, quer pela infraestrutura tecnológica que os suporta, quer ainda pela instalação de sistemas de gestão da aprendizagem e respectiva complementação com modernos sistemas de videoconferência. É possível, pois, encarar a adaptação da oferta de ensino universitária a uma realidade tripolar, através do incremento do ensino à distância, reduzindo a componente de ensino presencial exclusivamente aos conteúdos laboratoriais ou práticos que o requeiram absolutamente. Pode assim, por exemplo, oferecer-se o mesmo curso em vários pólos em simultâneo, potenciando a fixação dos estudantes. A preparação de cursos em regime de e-learning integral é o passo seguinte, que muitas universidades portuguesas estão já a dar, e que se perspectiva igualmente num futuro próximo. Esta é uma área que abrirá um campo de intervenção muito vasto, não apenas no contexto dos Açores mas mesmo a nível nacional e internacional. Mercados-alvo óbvios são, para além dos residentes em ilhas em que a UAç não está estabelecida, as comunidades açorianas espalhadas pelo mundo e, no limite, toda a comunidade de língua oficial portuguesa.Este percurso não se faz, no entanto, apenas com a tecnologia, a qual é o factor com menor peso na equação. O essencial, como se compreende, é a aquisição de competências específicas por parte dos docentes. Para responder a esta realidade, e de novo com o apoio da DRCT, a Universidade dos Açores possibilitará a um grupo dos seus docentes a frequência de um curso de competências pedagógicas e didácticas em e-learning, multimédia e outras tecnologias de informação e comunicação, de forma a permitir-lhes planear e desenvolver conteúdos multimédia de suporte ao seu trabalho docente, assim como proporcionar-lhes as metodologias pedagógicas que conduzam à melhoria do processo de transferência de conhecimento, quer seja desenvolvido em aulas presenciais, quer em aulas à distância através da internet. Proporcionar aos docentes novos formatos para apresentar e gerir conteúdos, contribuirá para melhorar a qualidade de ensino, reduzir o insucesso escolar, e ajustar a oferta de ensino à realidade geográfica da Região Autónoma dos Açores. O curso funciona como curso de pós graduação e de especialização na área da pedagogia, podendo servir de elemento de transição para curso de mestrado ou doutoramento. A equipa docente assume o formato multidisciplinar e integra membros de várias universidades e institutos: Instituto Graal de Portugal; Universidade da Extremadura em Espanha, Universidade de Innsbruck na Áustria; Universidade de Lulea na Suécia.
OBJECTIVOS A ATINGIR
Desenvolver competências para utilizar metodologias, instrumentos e técnicas de “e-learning” nas seguintes vertentes:
• Produção de conteúdos multimédia para apoio à sala de aula em formato multimédia com recurso à captura de áudio e vídeo, sua edição e publicação;
• Utilização de plataformas de gestão de cursos (LMS), e distribuição de conteúdos;• Aprendizagem de métodos de tutoria on-line, actividades síncronas e “face-to-face” online e gestão de qualidade total e boas práticas aplicadas ao ensino;• Desenvolvimento de tecnologia e metodologia em avaliação formativa presencial e em VLE – “Virtual Learning Environment”;
• Domínio de instrumentos informáticos mínimos, orientados para fins didácticos, que os habilitem a manipular equipamentos, e a preparar apresentações de conteúdos;
• Formação metodológica, bem como os recursos pedagógicos para uma efectiva docência quer ela seja presencial ou on-line.
METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO
O curso será aberto com sessão presencial e sessões de introdução ao formato e funcionamento, mas está planeado para ser ministrado em formato misto, isto é, com sessões síncronas e assíncronas.As sessões síncronas serão realizadas através de ferramentas de comunicação que permitem actividades “face to face” em ambiente web sendo um instrumento importante de tutoria online, permitem actividades interactivas facilitador - aluno, aluno - conteúdo e aluno - aluno. Integram áudio, vídeo e quadro digital interactivo. Os conteúdos serão distribuídos em português ou na língua do tutor, de forma assíncrona em vídeo tutoriais e em documentos imprimíveis, que estarão acessíveis na plataforma de gestão de cursos. O LMS a ser utilizado é a plataforma Moodle.As aulas presenciais “online”, acontecerão ao longo do curso, com vista a assegurar actividades interactivas de dinamização e esclarecimento dos conteúdos de cada módulo. Existem ainda fóruns temáticos e chat de apoio a cada módulo.
COORDENAÇÃO
António dos Reis (Prof. Dr. )
• Florentino Blázquez (Prof. Doutor)DOCENTES
• Carlos Nunes (Dr.) – Formador ME
• Johnny Widen (Prof. Dr.) – Universidade de Lulea - Suécia
• José Perdigão (Dr.) – Formador ME
• Manuela Sarmento (Profª. Doutora.) – Universidade Lusíada – Portugal
• Pedro Veiga (Prof. Doutor) – Universidade de Lisboa
• Paulo Pinto (Dr.) – Universidade Lusíada - Portugal
• Rui Ribeiro (Eng. ) – FCCN - Portugal
• Sixto Cubo (Prof. Doutor) - Universidade da Extremadura – Espanha
• Theo Hug (Prof. Doutor) – Universidade de Insbruck – Áustria.
(In Azores Digital)

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