sábado, junho 21, 2008

Extensão Rural deverá ser feita pela Universidade

O Líder Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, apelou esta quinta-feira, no Parlamento Açoriano, a que se faça um “debate alargado sobre o futuro da Agricultura açoriana” que “envolva todos os partidos políticos, o Governo, os representantes dos agricultores e lavradores e os parceiros sociais, como a Universidade dos Açores” para que se perspective o caminho a seguir “naquele que é o pilar da economia açoriana”. O deputado do CDS-PP falava no âmbito da discussão de um pacote legislativo sobre o sector agrícola onde se debatiam as bases gerais do desenvolvimento rural, o regime jurídico de ordenamento agrário, incentivos à compra de terras agrícolas, uso e arrendamento de baldios, reserva agrícola regional e arrendamento rural. Artur Lima apelou então para que, para além da introdução de melhorias no sector com a aprovação dos diplomas que estiveram em debate, se faça “um debate que leva à definição de que futuro se pretende para a agricultura açoriana numa altura em que estão a preparar-se profundas alterações na Política Comum Comunitária e com o fim das quotas leiteiras no horizonte”. Criticando outras forças políticas que “se mostraram disponíveis apenas para chegaram a acordos com o PS, o CDS-PP defende a agricultura, privilegia a agricultura e está preocupado com as alterações que vão surgir no sector no âmbito das políticas comunitárias”, pelo que o democrata-cristão defende a realização de “um debate que envolva todas as partes interessadas”.Por outro lado, Artur Lima lamentou que os diplomas votados “não” contemplassem “a retoma da extensão rural” que, no entender dos populares, “deve ser feita em parceria com a Universidade dos Açores que tem excelentes técnicos nesta matéria”. A juntar a isto, o líder e deputado centrista defende “mais e melhor formação profissional para os agricultores, formações de qualidade, rigor e eficiência para que se possamos caminhar no sentido da excelência dos nossos agricultores e das suas produções”.Concretizando, Lima frisou que “não basta darem-se umas formações às oito da noite que depois não têm consequência. É preciso apostar na formação profissional e, à posteriori, ir ao terreno verificar se as práticas agrícolas estão a ser aplicadas, pois poder-se-ia também avançar para a criação de incentivos direccionados aos produtores que aplicassem a teoria leccionada nas formações”.

(In PicoAzores.com)

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