terça-feira, setembro 30, 2008

Ideias políticas para as próximas eleições

A um mês das Eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores encontramo-nos perante o maior dos desafios, o de fazer crer aos açorianos e açorianas que vale a pena participar num dos raros momentos de decisão política individual e de intervenção directa. Como é do conhecimento geral apenas 57% dos eleitores inscritos votaram nas últimas eleições para a Assembleia Legislativa Regional. As pessoas estão preocupadas com a saúde, com a segurança no emprego, com a educação dos seus filhos e com as questões ambientais; por outro lado, as decisões políticas, a maior parte das vezes, não vão ao encontro dos problemas das pessoas. Entretanto, com os fundos da União Europeia assistimos a uma transformação nunca antes vista na Região Autónoma dos Açores, com a construção de escolas, a edificação de marinas, a promessa de novos portos para receber transatlânticos, etc. Os governantes com visão no futuro, e com uma visão verdadeiramente socialista da sociedade, aproveitariam as verbas da União Europeia para desenvolverem os projectos que apostassem fortemente na formação com metas ambiciosas, aumentando a qualificação dos Açorianos que é a mais baixa da Europa, só com 9% de licenciados, contribuindo para melhorar a qualidade de vida e promovendo uma discussão alargada aos cidadãos das opções tomadas para os grandes projectos elaborados com estes fundos comunitários. Por exemplo, projectos como o aumento do número de médicos de família, o apoio judicial nas freguesias para as pessoas de menores posses, a melhoria da qualidade do apoio médico, sobretudo ao nível de prevenção e na área da pediatria junto das populações, a melhoria da eficiência da rede de abastecimento e na qualidade da água, a promoção da mobilidade através da criação de passeios nas Freguesias e nas cidades, o investimento para o uso generalizado dos transportes públicos, etc. Tudo isto surgiria naturalmente, se as pessoas fossem ouvidas e sentissem que influenciam as decisões políticas. As pessoas ambicionam uma mudança, apesar de a recearem. Há que ter coragem para as escutar, só assim se tornarão activas e participativas. Com as pessoas a Região Autónoma dos Açores pode ser uma região de excelência tecnológica, o que não significa, necessariamente, uma limitação ao sector terciário, mas antes um incremento da investigação que possibilite a formação e qualificação dos nossos Recursos Humanos em todos os sectores de actividade. A ilha Terceira poderá dar o seu contributo, pois possui um Pólo da Universidade dos Açores, faltando somente mais investimento. Mas, até para tal, será necessário que a Universidade se aproxime das empresas e trabalhadores e isso só será conseguido, se apostarmos, realmente, na formação integral das pessoas. As pessoas sentem que o investimento não é pensado num “futuro” para as regiões. Sentem que há de facto a centralização dos serviços e dos investimentos numa única ilha, e isto só serve para promover a divisão entre os açorianos, a desertificação nas outras ilhas e contradiz claramente o conceito de Região Autónoma. Entendo que devemos evitar esta centralização, mas não podemos cair no outro extremo, de gastarmos demasiada energia a olhar somente para a nossa ilha, pois dificilmente venceremos o nosso atraso e isolamento e perderemos força como região, se não tivermos uma visão de arquipélago, de Região Autónoma. O mar é um exemplo claro disso. O mar é “dos Açores”, não é de uma ilha em particular. O que falta é um projecto pensado para o futuro, e que cada região se sinta integrada num todo que é o arquipélago dos Açores.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , ,

Água politizada

O Núcleo da ilha Terceira do Bloco de Esquerda/Açores partilha a preocupação dos terceirenses, no que diz respeito aos constantes cortes no abastecimento público de água e estranha a falta de uma justificação cabal por parte dos Serviços Municipalizados de Angra do Heroísmo (SMAH) para esta situação. O Bloco de Esquerda/Açores receia que os SMAH não queiram revelar as principais causas que estão por detrás desta escassez da água na ilha Terceira por pressões políticas, escondendo que a obra da “via rápida”, considerada emblemática pelo governo regional, é uma das principais causas para esta situação.
O Núcleo da ilha Terceira do Bloco de Esquerda/Açores considera urgente esclarecer a população. É um dever dos SMAH revelar todas razões conhecidas para esta súbita falta de água, explicar até quando estes cortes vão continuar e quais as soluções que os técnicos apontam para que esta situação termine. De facto, o núcleo não acredita que os técnicos dos SMAH não conheçam as razões e não possam apontar soluções para a resolução ou, pelo menos, para a mitigação do problema.
O Bloco de Esquerda/Açores considera ainda ser muito grave pedir às populações que fiquem 24 horas sem água, sem que haja um esclarecimento sobre como esse sacrifício vai resolver o problema. Como é de conhecimento geral, este não é um ano de seca, como foi prontamente esclarecido pelo Professor Brito de Azevedo do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores num artigo de sua autoria, publicado no Diário Insular. A razão de maior consumo não pode ser justificada senão pela utilização abusiva de água numa obra, como a da via rápida, ou pior, para a perda de água causada pela danificação de adutoras.
O Núcleo da ilha Terceira do Bloco de Esquerda/Açores sempre desejou a requalificação desta via, todavia consideramos que esta obra não foi planeada de forma adequada, é desajustada à realidade da ilha e esbanjadora de recursos, como aliás foi já referido no comunicado lido na apresentação da lista. O Núcleo da ilha Terceira do Bloco de Esquerda/Açores acredita que o bem-estar das pessoas e a preservação do ambiente é mais importante do que o cumprimento de prazos irrealistas estabelecidos em função de necessidades políticas mesquinhas.

(In Bloco de Esquerda - Açores)

Etiquetas: , , , ,

Governo disponível para transformar Observatório José Agostinho em centro de excelência científica

O Governo dos Açores continua diponível para promover a recuperação do Observatório José Agostinho para aí instalar o Centro de Climatologia, Meteorologia e Mudanças Globais (CCMMG), mas lamenta a decisão do Instituto de Meteorologia (IM) que conduziu à destruição da torre do respectivo edifício.
Além de não terem sido requeridas as autorizações necessárias, a inciativa do IM surgiu numa altura em que o Governo Regional se havia disponibilizado a garantir a recuperação do Observatório José Agostinho para receber o CCMMG, referiu o director regional da Ciência e Tecnologia.
Segundo João Luís Gaspar, o assunto estava a ser tratado directamente entre a Secretaria Regional da Educação e Ciência e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O Centro de Climatologia, Meteorologia e Mudanças Globais foi criado pela Universidade dos Açores por proposta da Direcção Regional da Ciência e Tecnologia face à necessidade de se constituir na Região um núcleo de investigação coerente e de dimensão internacional, numa área científica estratégica e prioritária. O centro tem beneficiado dos apoios plurianuais concedidos pelo Executivo ao abrigo do Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação quer para efeitos de funcionamento, quer para a contratação de bolseiros de doutoramento.
De acordo com João Luís Gaspar, apesar da irreversibilidade da acção do Instituto de Meteorologia, o Governo Regional mantém-se disponível para garantir que o Observatório de Angra do Heroísmo “recupere a dimensão científica que José Agostinho lhe conferiu, assumindo-se como centro de referência do Atlântico nas áreas da Climatologia e Meteorologia”.

(In Governo dos Açores)

Etiquetas: , ,

segunda-feira, setembro 29, 2008

Professores em encontro para partilhar experiências

O VIII Encontro Regional do Movimento Escola Moderna decorreu no auditório do Campus de Angra do Heroísmo no Pico da Urze, Universidade dos Açores, nos dias 26 e 27 de Setembro. O evento, à semelhança dos anteriores, teve como objectivo a reflexão e troca de experiências pedagógicas entre profissionais da educação dos diversos níveis de ensino. O encontro integrou duas conferências, que estiveram a cargo de Pedro Nunes da Silva, educador no Jardim de Infância de Santo Amaro, em Sousel, e de Rui Trindade, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Ocorreram diversas comunicações onde foram apresentadas experiências pedagógicas de educações e professores do 1º ciclo do ensino básico desenvolvidas durante o ano lectivo.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , ,

Investigação científica promove desenvolvimento

A realização das I Jornadas do Instituto de Biotecnologia e Biomedicina dos Açores (IBBA) representa uma “consolidação da investigação científica e do conhecimento como base de desenvolvimento da Região”, considerou o secretário regional dos Assuntos Sociais. Falando na abertura do encontro que reuniu até sexta-feira passada, em Angra do Heroísmo, cerca de uma centena de investigadores do Sistema Científico e Tecnológico Regional em torno da apresentação de 70 trabalhos científicos, orais e posters, Domingos Cunha destacou “a capacidade e o dinamismo” demonstrado pelos diversos institutos e serviços enquadrados no IBBA, formalmente constituído em Julho deste ano.Patrocinado pelo Governo Regional, o IBBA é um consórcio de investigação e desenvolvimento (I&D) que envolve, como parceiros científicos, o Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital do Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E., a Unidade de Genética e Patologia Moleculares do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E., e a Universidade dos Açores, representada pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, Centro IMAR/DOP, Centro de Investigação e Recursos Naturais e Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias. O secretário regional sublinhou que o investimento do executivo açoriano no campo científico irá igualmente “dinamizar-se” com a construção do próximo parque tecnológico da ilha Terceira, a construir nos terrenos anexos aos actuais edifícios do pólo universitário de Terra Chã, constituindo um dos temas em análise no presente encontro.Referindo a importância do estabelecimento das parcerias entre as entidades acima referidas, Domingos Cunha lançou o desafio à iniciativa privada que, no seu entender, “deve associar-se na busca, não só de mais ganhos de conhecimento, mas sobretudo na criação de novos produtos, serviços e investigação que consolidem o desenvolvimento económico da Região”.
“Massa crítica”

Por seu lado, o director regional da Ciência e Tecnologia, João Luís Gaspar, considerou que o IBBA permitirá a formação de “massa crítica que nos tornará mais fortes” ao nível da investigação científica, sublinhando que “hoje concorremos com instituições não só nacionais, mas também internacionais”.Para João Luís Gaspar, o objectivo dos Açores deverá ser “o estabelecimento de parcerias em pé de igualdade”, através da criação de “valências próprias”.“Temos ainda um longo caminho a percorrer, mas o IBBA surge neste contexto”, disse.O director regional lembrou ainda os investimentos que têm vindo a ser realizados pelo Governo Regional no âmbito do Plano Integrado para a Ciência e Tecnologia, nomeadamente apoio a projectos de investigação, atribuição de bolsas e apoio a consórcios de I&D, sustentando que “nunca houve tanto dinheiro para a ciência como há hoje”.
O programa

AS I Jornadas do Instituto de Biotecnologia e Medicina dos Açores arrancaram no dia 25 de Setembro, em Angra do Heroísmo, com a apresentação do IBBA e das suas unidades operacionais e respectivas actividades. Seguiram-se, diversas apresentações orais. Em cima da mesa, estiveram ainda questões relacionadas com a biotecnologia e a biomedicina no empreendedorismo, com as intervenções de Carlos Faro, director científico do Biocant, e Sandro Paim, presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo. Seguiu-se, a apresentação de posters. Paralelamente, decorrerreu ainda a primeira reunião da comissão instaladora e a segunda reunião da comissão científica do IBBA.A sessão de encerramento do encontro foi marcada para as 16h00 de Sexta-feira, com a assinatura de protocolos e apresentação de conclusões.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , ,

domingo, setembro 28, 2008

Torre histórica destruída em Angra (II)

O desenrolar da investigação jornalística à volta da destruição da torre de lançamento de balões anexa ao edifício principal do Observatório José Agostinho, em Angra do Heroísmo, está a levantar lebres que dão que pensar. Por exemplo, só ontem é que a entidade regional responsável pela tutela da Cultura deu pelo sucedido, vindo dizer as únicas coisas que pode dizer depois de ser ultrapassada por todos os lados: que não foi ouvida e que a demolição é ilegal e que os juristas estão a ser consultados.O problema é que a demolição já está consumada - jazendo no chão, feita em entulho, uma das referências fundamentais da evolução da ciência meteorológica nos Açores, que é antiga, consistente e muito bem referenciada.Se a Comunicação Social não dá pelo crime cultural, aparentemente ninguém dava por ele. Só agora, espicaçadas pelo nosso jornal, é que entidade atrás de entidade (públicas e outras, como os institutos), todas quantas deveriam ter defendido a torre com unhas e dentes começam a movimentar-se. E sem saberem o que hão-de fazer, diga-se em abono da verdade. Exceptua-se aqui a Universidade dos Açores, que foi quem deu o alerta. Mas um dado ainda mais preocupante do que todos os outros é que o crime cultural que nos ocupa ocorreu em plena cidade património da humanidade, que em tempos teve um gabinete dedicado a esses assuntos (fê-lo, quiçá, com algum fundamentalismo e alguma falta de jeito... mas fê-lo) e que hoje, sem gabinete de facto, parece literalmente à procura não se sabe de quê no que toca à defesa e valorização do património. Ao decidir demolir por ser caro reparar, se calhar o Instituto de Meteorologia, a partir de um gabinete em Lisboa, interpretou bem o espírito que se vive em Angra. Isso seria lamentável!

(IN Diário Insular)

Etiquetas: , ,

Investigators meet in Terceira to debate projects in the areas of the Biotechnology and of the Biomedicine

The Regional Directorate for Science and Technology had promoted on last Thursday and Friday, in Angra do Heroísmo, the first Scientific Days of the Biotechnology and Biomedicine Institute.
The meeting, which takes place in Caracol Hotel, with the participation of several ten of investigators of the Regional Scientific and Technological System which activities are connected with the areas of the Biotechnology and of the Biomedicine, marks the beginning of the activities of the recently created Biotechnology and Biomedicine Institute of the Azores (IBBA).
Sponsored by the Government of the Azores, the IBBA is a partnership of investigation and development (I&D) that implicates as scientific partners the Specialized Service of Epidemiology and Molecular Biology of the Santo Espírito Hospital of Angra do Heroísmo, E.P.E., the Unity of Molecular Genetics and Pathology of the Divino Espírito Santo Hospital of Ponta Delgada, E.P.E., and the University of the Azores, represented by the Center of Biotechnology of the Azores, IMAR/DOP Center, Investigation and Natural Resources Center and Investigation and Agrarian Technologies Center.
During the meeting there will be presented more than sixty scientific works, oral and posters, in their majority by young investigators connected with the scientific unities that materialize the IBBA.
For João Luís Gaspar, regional director for Science and Technology, these scientific days constitute a “moment of extreme importance for the implementation of one of the most important and structuring projects” of the Government in the dominion of the scientific investigation.
“It is important to provide to the Azorean investigators a moment of discussion and debate on the works that are current, in order to guarantee synergies that should allow stimulating the human, technical and financial existent resources in the Region”, he underlined.
As he revealed in the presentation of the program of the meeting, one of the main subjects in analysis during the days will be that that regards the development of the future Technological Park of Terceira Island, to be built in the attached lands to the current buildings of the university pole of Terra-Chã.
Carlos Faro, scientific director of the Technological Park of Cantanhede “Biocant”, and Sandro Paim, president of the Chamber of Commerce of Angra do Heroísmo, will be the invited speakers to promote the discussion on this matter.
(In Governo dos Açores)

Etiquetas: , ,

sábado, setembro 27, 2008

Inovação e desenvolvimento para a Terceira

O Secretariado de Ilha do PS/Terceira, em conjunto com os candidatos a deputados à Assembleia Legislativa Regional dos Açores visitaram anteontem, o local onde será construído o Parque Tecnológico.
O Director Regional da Ciência e Tecnologia, João Luís Gaspar, que se fez acompanhar do Pró-Reitor da Universidade dos Açores, Alfredo Borba, explicou a importância desta nova infra-estrutura. Para Fabíola Melo, candidata pelo Partido Socialista à Assembleia Legislativa dos Açores " com a criação do Parque Tecnológico na ilha Terceira não nos queremos limitar a criar aglomerados de empresas e laboratórios que partilham um mesmo espaço." Acrescentando que aquilo que se pretende é "(…) criar um ambiente favorável a sinergias e dinâmicas entre o "mundo académico" e o "mundo empresarial" com inegáveis ganhos para ambas as partes e consequentemente para a economia da região e para os seus cidadãos." Para o PS/Terceira, a criação do PTT contribuirá ainda para a requalificação da Terra Chã, associando este investimento às melhorias já previstas e anunciadas para o Bairro Social e a estrutura viária.

Etiquetas: , ,

Torre histórica demolida em Angra

Desempenhou um papel central na história da meteorologia dos Açores e fazia parte do património científico e arquitectónico da Região. A primeira torre de lançamento de balões meteorológicos dos Açores, que se encontrava junto do Observatório José Agostinho, em Angra do Heroísmo, foi demolida por decisão da direcção do Instituto de Meteorologia, em Lisboa.O professor da Universidade dos Açores (UA) e especialista em meteorologia, Eduardo Brito de Azevedo, já classificou, em declarações à RDP- Açores, a demolição como um ataque à cultura científica da ilha e do arquipélago: “Está-se a demolir, ou pelo menos a não considerar, uma parte substancial da nossa cultura, que também é a nossa cultura científica”.De acordo com o professor da UA esta é uma torre que desempenhou um importante papel histórico. “Quando começaram os voos relacionados com a presença americana e inglesa nos Açores foi necessário fazer-se aerosondagens, com balões sonda. Essas aerosondagens começaram por ser feitas exactamente no Observatório José Agostinho, nessa mesma torre”, lembra.O mesmo professor defende que se perdeu um dos símbolos da cidade Património Mundial da Humanidade. “Tornou-se, apesar de tudo, um ícone, um ex-líbris da cidade, ficava no cimo da cidade, por trás do Observatório e, para quem tem memória, era uma estrutura com interesse, nem que fosse paisagístico e mesmo arquitectónico.
Dinheiro e segurançaA decisão de demolir a torre veio de Lisboa, mesmo depois de os Açores terem apresentada uma proposta para a requalificação do edifício. Essa hipótese foi considerada demasiado dispendiosa, explicou a DI o director da delegação do Instituto de Meteorologia nos Açores, Diamantino Henriques, que adianta ainda que a demolição teve por base uma questão de segurança. “Na base dessa decisão esteve garantir a segurança, visto que a torre representava um perigo para as pessoas que passavam por lá. Era um edifício que estava danificado desde o sismo de 1980. Houve uma proposta para reconstruir a torre, aproveitar o seu esqueleto, mas isso foi considerado demasiado dispendioso”, explica.Diamantino Henriques concorda que se perdeu um edifício representativo em termos históricos e científicos, mas garante que o Instituto de Meteorologia não tomou a decisão de demolir de “ânimo leve”. Segundo a mesma fonte, existem actualmente projectos para construir outro edifício com aplicações científicas, no local.
(In Diário Insular)

Etiquetas: , , , ,

Introspecção Educativa

Ministros da Educação, entre 1962 e 2005, falam da sua experiência num livro publicado pela tutela. Responsáveis pela pasta destacam pouco tempo em funções e resistência às mudanças como principais dificuldades. "Que reformas gostaria de ter promovido e não promoveu?" é uma das perguntas colocadas.
"Quatro décadas de Educação 1962>2005", uma publicação da Secretaria-Geral do Ministério da Educação (ME). Seis perguntas para cada um dos responsáveis que assumiu a pasta. "Que imagem guarda da sua passagem pelo Ministério da Educação?". "Durante o seu mandato, qual a sua visão para o sistema educativo?". "Que reformas gostaria de ter promovido e não promoveu?". "As reformas que na altura entendeu por bem promover depararam com que tipo de dificuldades?". "Quais as mudanças significativas que se verificaram durante o seu mandato?". "Que outro ou outros temas, não contemplados nas perguntas anteriores, gostaria de abordar?". Questões feitas, perguntas dadas. Um retrato do sistema educativo pelo punho dos próprios responsáveis.A actual ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, escapa às perguntas. Por ainda se encontrar em funções, por não ser possível fazer o balanço do trabalho feito. Mesmo assim escreve nas primeiras páginas num texto que intitulou "40 anos de mais e melhor educação em Portugal". No início, uma pergunta seguida de uma resposta. "O que têm em comum os últimos 40 anos de políticas educativas, com tantos, e tão diferentes, protagonistas principais? Diria que se houve algo de essencial que marcou as políticas educativas ao longo de todo este período foi o objectivo de proporcionar a todos os jovens portugueses o maior número de anos de escolaridade, de alargar o acesso à escola a todas as crianças e jovens durante o maior número de anos possível". A ministra recorda os principais passos dados a partir da década de 60. "A actividade do ME envolver centenas de peritos implicou a realização de estudos e o lançamento de programas especiais ou de iniciativas inovadoras, colhendo inspiração nas melhores práticas dos países mais desenvolvidos". Um trabalho que, sublinha, foi feito com base no diálogo com vários sectores da sociedade portuguesa. Última frase: "(...) cada ministro da Educação foi ministro do seu tempo, tendo, nesse tempo, contribuído para concretizar a ambição partilhada do aumento da qualificação escolar dos portugueses". Antes disso: "Gradualmente, a nossa escola passou de uma instituição fechada sobre si própria e destinada apenas a alguns, para uma instituição aberta ao exterior, procurando integrar e escolarizar todos os alunos, desenvolvendo estratégias pedagógicas e ofertas formativas diferenciadas para responder à heterogeneidade desses alunos e à diversidade das suas expectativas". Mais uma constatação: "A escola evoluiu de uma situação de total dependência da administração central para um quadro de maior autonomia e responsabilidade, criando espaços para a participação e envolvimento, nas suas decisões, de pais e encarregados de educação, de autarquias e de outras instituições de proximidade."Combater a iliteraciaRoberto Carneiro, ministro de 17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991, enceta profundas reformas no sistema de ensino. Elabora o primeiro estatuto do pessoal docente dos ensinos básico e secundário, trata da reforma dos planos curriculares e dos programas de ensino. Como principal mudança realça a mudança de protagonistas. "As comunidades educativas assumiram, desde a base, o papel de verdadeiro motor da inovação e da ?reforma'", sublinha. E deixa várias sugestões para o presente e futuro, nomeadamente como restaurar uma cultura de confiança e reabilitar um sentido de mobilização de base no sistema educativo, abandonar a ideia das mega-reformas, apostar na autonomia das comunidades educativas, prevenir e combater todas as formas de iliteracia e prevenir e sancionar energicamente a "incivilidade" em ambiente escolar. Couto dos Santos fixa as propinas do Ensino Superior e anuncia o encerramento das escolas primárias com menos de 10 alunos, entre 1992 e 1993. Seguiu-se Manuela Ferreira Leite, de final de 1993 a Outubro de 1995. "Em termos muito gerais, o sistema educativo devia ser capaz de suscitar confiança na sua qualidade e na capacidade de promover uma verdadeira igualdade de oportunidades, criando condições para formar uma geração qualificada, criativa, ambiciosa e exigente, capaz de competir num mundo cada vez mais concorrencial", salienta. Marçal Grilo, ministro de 1995 a 1999, aposta no diálogo entre todas as partes do sistema educativo. Dificuldades? "A tradicional resistência à mudança que é tão característica do comportamento de quase todos os grupos profissionais e o modo como alguns dirigentes sindicais entendem a sua função de defesa dos interesses da ?corporação' dos professores". E lamenta que a sua proposta do "pacto educativo" não tenha sido aceite no Parlamento. Um pacto que, em seu entender, iria permitir "estabelecer algumas orientações de política para o sector que permitissem evitar as constantes alterações que se processam na transição entre legislaturas ou mesmo entre governos durante a mesma legislatura". Oliveira Martins, de 1999 a 2000, acredita num trabalho "permanente e persistente". "As resistências na educação são sempre muito grandes e evidentes. Estamos a falar da sociedade em ?carne viva' e de problemas inesperados. Lidamos sempre com a incerteza e o futuro", observa. Augusto Santos Silva não esteve um ano como ministro da Educação. Cria a Agência Nacional para a Educação e Formação de Adultos, negocia um novo regime de recrutamento e colocação de educadores e professores. Os agrupamentos escolares do Ensino Básico vêem a luz do dia. Júlio Pedrosa também esteve pouco tempo no cargo, de Julho de 2001 a Abril de 2002, por causa de eleições antecipadas. Introduz o Espanhol no 3.º ciclo e lança bases para a adopção de orientações da Declaração de Bolonha. "Os últimos anos, em que a desigualdade social e a pobreza continuaram a estar bem patentes nas nossas comunidades, reforçam a premência de se cuidar mais e cooperar com as escolas e os professores, bem como de acompanhar e actuar sobre os contextos de vida das crianças e sobre as relações entre as famílias e as escolas", escreve. David Justino defende como principais pilares para uma reforma educativa a reorganização dos ciclos de ensino, a revisão do estatuto da carreira docente e a alteração do modelo de gestão das escolas. O "mandato" de Maria Costa Seabra, ministra durante sete meses, entre 2004 e 2005, é marcado pelo atraso do arranque do ano lectivo devido às dificuldades na colocação atempada dos professores. "(...) era a primeira vez que se fazia o concurso para a colocação simultânea de todos os professores nas escolas", justifica. "Reivindicações corporativas"Inocêncio Galvão Telles, ministro da Educação Nacional, de 1962 a 1968, no tempo de Salazar, aceita o cargo com alguma relutância e fica conhecido por ter dado "um sopro de ar moderno" ao sector educativo, por ter alargado de quatro para seis anos a escolaridade obrigatória, por ter criado a telescola. "Realizei tudo o que as circunstâncias permitiram fazer", confessa. Hoje garante que a extinção da telescola foi "um grave erro". "A telescola era como que uma grande sala de aula que tinha como paredes as fronteiras de Portugal". Seguiu-se José Hermano Saraiva, de 1968 a 1970, que saiu "frustrado" do cargo. Tinha sido chamado para executar um plano, mas a mudança do chefe do Governo alterou-lhe o trabalho. "Travei a batalha antes do tempo e não tive força nem tempo para a concluir". A sua visão sobre o sistema educativo previa a "articulação entre o serviço da escola e as exigências e perspectivas do desenvolvimento global europeu". Seguiu-se Veiga Simão, que implementa o ensino básico do Português em várias escolas estrangeiras, cria os exames ad hoc para ingresso ao Ensino Superior e o Instituto de Acção Social Escolar. "Como transformar a escola e a universidade, hoje imersas em problemas intramuros, em fóruns de construção do futuro?", questiona. Depois do 25 de Abril, Vítor Rodrigues Alves, co-fundador da Associação 25 de Abril, fica com a pasta de 19 de Setembro de 1975 a 23 de Julho de 1976. Trabalha em várias frentes. Toma medidas para combater o analfabetismo, introduz a avaliação contínua, estipula o preço máximo do livro escolar, investe na formação da classe docente, reestrutura unidades do ensino superior e técnico, cria o Instituto Nacional de Investigação Científica, funda a Universidade dos Açores e a Universidade Aberta, cria o secretariado para o ensino especial. "Gostaria de ter levado muito mais longe a descentralização dos serviços do Ministério, cuja macrocefalia é responsável pelo seu deficiente funcionamento. Gostaria de ter conseguido fazer muito mais pela educação infantil, pois acreditava que era naquele estrato etário que deveríamos colocar a prioridade", escreve. Valente de Oliveira esteve no cargo de 1978 a 1979. Dá continuidade ao alargamento da rede de estabelecimentos de educação de infância e elabora o Estatuto da Carreira Docente, que não chega a ser promulgado devido à mudança de Governo. "Havia, então, manifestações quase diárias em frente do Ministério, chamando a atenção para as mais diversas situações. Todos eram escutados por representantes do ministro. Algumas delas mereciam atenção; outras correspondiam a meras reivindicações corporativas, quase sempre relacionadas com melhorias materiais que se inscreviam num quadro mais vasto de equilíbrios macroeconómicos, aos quais era preciso atender, antes de tudo o mais", recorda. Segue-se Veiga da Cunha, que aprova novas licenciaturas e novos estabelecimentos de ensino superior e atribui subsídios de compensação de despesas às famílias mais carenciadas. João de Deus Pinheiro avança com o Projecto Minerva e a pergunta "Que reformas gostaria de ter promovido e não promoveu?" fica sem resposta.
(In Educare.pt)

Etiquetas: , ,

Funcionárias da Grécia na Universidade dos Açores

De 15 a 19 de Setembro, a Universidade dos Açores recebeu duas funcionárias da Universidade de Panteion, Grécia, que se deslocaram em formação, no âmbito do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida / Erasmus.
Esta é uma nova modalidade do programa Erasmus, que permite a mobilidade de funcionários para instituições de ensino superior ou Empresas detentoras de uma EUC (Carta Universitária Erasmus), com vista a uma melhoria de conhecimentos, aptidões e competências numa perspectiva pessoal, cívica, social e/ou profissional. A duração da mobilidade para formação poderá ser de 1 a 6 semanas. No entanto, sabendo que por vezes é difícil o pessoal de uma Instituição ausentar-se por uma semana, estadias mais curtas no estrangeiro são permitidas, desde que devidamente justificadas. Para que este período de mobilidade possa ter efeito, é necessário haver um acordo prévio entre ambas as instituições.De acordo com respectivas áreas profissionais, as funcionárias em questão tiveram formação no Gabinete de Assessoria e Planeamento e no Centro de Empreendedorismo.Por se tratar de uma nova modalidade, ainda desconhecida para a maioria dos funcionários, prevê-se que, a partir de agora, haja mais interesse em estabelecer contactos com outras Instituições, com vista à assinatura de novos acordos bilaterais. Neste momento, a Universidade dos Açores já estabeleceu acordos com as Universidades de Panteion (Grécia), Szeged (Hungria), Sakarya (Turquia) e com três Universidades espanholas: Múrcia, Miguel Hernandez de Helche e Santiago de Compostela.
(In JornalDiario)

Etiquetas: , , ,

sexta-feira, setembro 26, 2008

Celebrações do dia mundial do turismo na Terceira

A delegação do Turismo da Terceira em parceria com a Associação Regional de Turismo, Universidade dos Açores e diversas empresas do sector promovem amanhã, actividades de lazer e recreação para celebrar o Dia Mundial do Turismo nos dois concelhos da ilha.
Com início às 9h00, o programa prevê visitas ao Observatório de Ambiente dos Açores, passeios pedestres, baptismos de mergulho e mergulho, passeios de barco, observação de cetáceos e de aves, canoagem, exposições, provas de produtos regionais e roteiros turísticos pelos centros urbanos.Ao longo de todo o dia, realizar-se-á a 1ª Maratona Fotográfica do Dia Mundial do Turismo e estará montada, na Praça Velha, uma feira de artesanato, sendo as cidades animadas com passeios de charrete, insufláveis, pinturas faciais, rappel.Além, destas, estão ainda programadas sessões de PNF-Chi no interior do Monte Brasil e paintbal a decorrer numa unidade hoteleira e num tentadero da ilha.Matança do porco à moda regional, exibição do rancho de matança, desfile da Banda de Samouco em São Carlos e a actuação do coro Associação Musical da Ilha Terceira (AMIT), nas escadarias da Igreja do Colégio, pelas 21h00, são outros dos atractivos do programa.As iniciativas, de carácter gratuito, carecem de inscrição prévia, podendo os interessados registar-se nos quiosques de informação turística da Associação Regional de Turismo, mediante a apresentação do bilhete de identidade para a recolha de vouchers para as diferentes actividades. Neste dia, as unidades hoteleiras açorianas oferecem aos seus hóspedes peças de artesanato e produtos regionais, sendo os passageiros dos voos da Sata Internacional e da TAP recepcionados com uma oferta de flores por um casal de jovens trajados regionalmente, entre outras actividades.

Etiquetas: ,

Avaliação Sócio-Cultural da Biodiversidade Marinha

Realiza-se hoje, 26 de Setembro, um Conferência intitulada “Avaliação Sócio - Cultural da Biodiversidade Marinha”, proferida pela Doutora Alyne Delaney, que realizar-se-á na Sala 2.5 do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores (Pico da Urze), pelas 18H00.

A Doutora Alyne Delaney, formou-se em 1993 no Macalester College em Anthropology and Japan Studies, em St. Paul, Minnesota, Estados Unidos da América, tendo apresentado como trabalho final “The Noriyasan of Oshima: Na Ethnography of Sociocultural Change in a Japanese Community”. Doutorou-se em 2003, pela Universidade de Pittsburg, em Antropologia Cultural, sendo que a sua dissertação se intitulava: “Setting Nets on Troubled Waters: Environment, Economics, and Autonomy Among Nori Cultivating (Aquaculture) Households in a Japanese Fishing Cooperative”.
Neste momento faz investigação no Aalborg University Research Centre, na Dinamarca, em antropologia cultural, gestão de recursos naturais e gestão de recursos marinhos (pescas e aquacultura). Interessa-se especialmente pela organização social e estudo de comunidades, aplicando métodos quantitativos e qualitativos nas áreas da antropologia ambiental e económica.
(In Gabinete de Gestão e Conservação da Natureza)

Etiquetas: , , ,

Eleições Regionais dos Açores

Já conseguiu encontrar alguma ideia a “passear por aí” na pré-campanha eleitoral?
Não tenho prestado muita atenção. Mas a verdade é que não detectei, por enquanto, qualquer ideia. Não me lembro de qualquer ideia, sobretudo vinda do lado dos grandes partidos. Tenho lido os jornais e se houvesse alguma ideia, por exemplo, sobre a sustentabilidade do desenvolvimento da regional, teria notado. Nem nos transportes, nem na educação – que tem de dar um salto muito grande –, nem da saúde, que é um dos maiores sorvedouros do orçamento regional. Também não noto qualquer ideia sobre o turismo, nem poderia ajudar a travar a desertificação das ilhas pequenas. Muito menos há qualquer ideia para enfrentar a crise que estalou lá fora e que vai estalar também cá dentro…
O nosso modelo entrou em colapso?
O modelo encontrado para as ilhas maiores, baseado no leite e no turismo, não se adapta às ilhas mais pequenas. Essa adaptação tem de ser feita. Quer procurando outros segmentos, quer modificando a política de transporte, que poderá também passar por aviões mais pequenos e ligações directas. Aqui no Pico, onde me encontro de momento, o incremente do turismo que aconteceu com o início dos transportes marítimos foi um flop. Os custos são maiores nas ilhas pequenas, há um monopólio das empresas de hotelaria, transporte e aluguer de automóveis. Este problema só foi resolvido e apenas parcialmente, em S. Miguel, mas mesmo assim com base em charters subsidiados. Já deveria ter sido dado o passo da liberalização. Note-se também que o modelo de oferta turística baseado em grandes hotéis não se ajusta às ilhas pequenas e anula a iniciativa local, impedindo, por exemplo, o turismo ligado ao aluguer de casas.
Tem algumas expectativas ligadas com o acto eleitoral de 19 de Outubro?
Não tenho expectativas. Estas eleições são semelhantes às angolanas, porque o partido que está no governo domina a vinda do dinheiro de fora e portanto domina também os mecanismos do poder. Há um enviesamento da democracia. Se quem estiver no poder tiver visão, consegue desenvolver essa visão, caso contrário está apenas a esgotar um recurso. Nos Açores não há visão da parte de quem está no poder. O crescimento não se deveu à produtividade, a transferências públicas vindas do exterior. Quando essas receitas começarem a diminuir, não haverá turismo suficiente, o leite estará entregue a interesses externos à região e o mar entregue aos espanhóis. E a TAP não deixa que se crie centralidade nos aeroportos dos Açores, que poderia ser induzida pela liberalização das rotas aéreas transatlânticas.
E o povo suporta tudo isso em paz e sossego?
O povo emigra quando pode. Uns ficam lá fora depois de estudarem e outros escolhem viver na América e no Canadá. É por isso que não há a resolva dos desempregados. E os miseráveis não se revoltam - estão dependentes do rendimento mínimo e de outros apoios. Pode ser que este novo modelo eleitoral garanta a eleição de deputados dos pequenos partidos que possam dar voz às novas gerações dependentes dos estagiares L e outras porcarias. Esta gente vai fazer, um dia destes, um novo 25 de Abril em Portugal.
(In Diário Insular)

Etiquetas: , , ,

Investigadores reúnem-se na Terceira para debater projectos nas áreas da Biotecnologia e da Biomedicina

A Direcção Regional da Ciência e Tecnologia promove quinta e sexta-feira, em Angra do Heroísmo, as primeiras Jornadas Científicas do Instituto de Biotecnologia e Biomedicina. O encontro, que decorre no Hotel Caracol, com a participação de várias dezenas de investigadores do Sistema Científico e Tecnológico Regional cujas actividades se relacionam com as áreas da Biotecnologia e da Biomedicina, assinala o início das actividades do recém-criado Instituto de Biotecnologia e Biomedicina dos Açores (IBBA). Patrocinado pelo Governo dos Açores, o IBBA é um consórcio de investigação e desenvolvimento (I&D) que envolve como parceiros científicos o Serviço Especializado de Epidemiologia e Biologia Molecular do Hospital do Santo Espírito de Angra do Heroísmo, E.P.E., a Unidade de Genética e Patologia Moleculares do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, E.P.E., e a Universidade dos Açores, representada pelo Centro de Biotecnologia dos Açores, Centro IMAR/DOP, Centro de Investigação e Recursos Naturais e Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias. Durante a reunião serão apresentados mais de sessenta trabalhos científicos, orais e posters, na sua maioria por jovens investigadores ligados às unidades científicas que materializam o IBBA. Para João Luís Gaspar, director regional da Ciência e Tecnologia, estas jornadas científicas constituem um “momento de extrema importância para a implementação de um dos mais importantes e estruturantes projectos” do Governo no domínio da investigação científica. “Trata-se de proporcionar aos investigadores açorianos um momento de discussão e debate sobre os trabalhos que estão em curso, para assim se garantirem sinergias que permitam potenciar os recursos humanos, técnicos e financeiros existentes na Região”, sublinhou. Conforme revelou na apresentação do programa da reunião, um dos principais temas em análise durante as jornadas será o que respeita ao desenvolvimento do futuro Parque Tecnológico da ilha Terceira, a construir nos terrenos anexos aos actuais edifícios do pólo universitário de Angra do Heroísmo, na Terra-Chã. Carlos Faro, director científico do Parque Tecnológico de Cantanhede “Biocant”, e Sandro Paim, presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, serão os oradores convidados para promover o debate sobre esta matéria.

(In Azores Digital)

Etiquetas: , , ,

quinta-feira, setembro 25, 2008

Faltam estações para monitorizar a qualidade do ar na Região

Numa palestra inserida na Semana Europeia da Mobilidade, em Angra do Heroísmo, Félix Rodrigues alertou para a necessidade de registos dos níveis de qualidade do ar, que representem todas as ilhas.

Etiquetas: , , ,

Zootecnia e Veterinária

A Medicina Veterinária trabalha na formulação de dietas de animais, entre os quais o gado bovino, ovino, caprino, suíno e aves cuja importância destaca-se na produção de alimentos ao ser humano. Neste campo, o médico veterinário, que possui formação também na área de zootecnia, mergulha em setores do conhecimento como Nutrição, Genética e Melhoramento Animal, Estatística e técnicas de manejo geral, contribuindo fortemente para o desenvolvimento agrícola. O Médico Veterinário não é apenas necessário em controles de zoonoses, cabendo a ele também intervenção nos processos produtivos e de manejo animal.
Veterinária e meio ambiente
O Médico Veterinário destaca-se, ainda, na área de estudos do meio ambiente e na proteção ambiental. Neste campo, ele trabalha em conjunto com outros profissionais, entre os quais ecólogos e biólogos, com o intuito de estudar o comportamento dos animais silvestres, realizando pesquisas e tomando notas, tendo relevância sobretudo em animais mantidos em cativeiro para fins reprodutivos, assistindo em sua reprodução, na tranqüilização, anestesia e nas intervenções cirúrgicas, na prescrição dos diversos tratamentos e na definição da dieta mais adequada para tais espécies.
Animais domésticos
Animais de companhia, particularmente cães e gatos, freqüentemente recebem cuidado médico avançado (próteses de quadril, cirurgias de catarata, marcapassos cardíacos, enfim, muitos procedimentos avançados que supõe-se serem aplicados somente na medicina humana). Tudo depende da disponibilidade da tecnologia e também do domínio do procedimento por parte do médico veterinário, uma vez que hoje em dia a medicina veterinária já está subdividida em diversas especialidades, assim como na medicina humana (oftalmologia, ortopedia, oncologia, endocrinologia, dermatologia, acupuntura, etc), e muitos veterinários nào são mais apenas clínicos gerais, e sim especialistas em determinadas áreas.
Na área de animais de produção, como gado bovino, ovino e caprino, que não têm valor emocional muito grande, os tratamentos e as operações caras não são muito usadas, sendo destinados em geral apenas aos animais de grande valor econômico (como os reprodutores, campeões, etc).
Os cientistas que trabalham na área de Medicina Veterinária são muito importantes em pesquisa farmacológica, química e biológica.
Educação
Muitas universidades têm cursos de graduação que conferem grau ou título de bacharel em medicina veterinária. No Brasil seus praticantes são registrados e tem sua atuação regulada em nível nacional e estadual pelo Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, respectivamente. Em Portugal as Universidades conferem o grau de Licenciado em Medicina Veterinária. A inscrição na Ordem dos Médicos Veterinários é obrigatória para o exercício da profissão de Médico Veterinário.
A duração e o conteúdo dos cursos varia muito. Geralmente estão entre 4 e 7 anos de duração. No Brasil, a duração do curso é de 5 anos. Em Portugal os cursos de Medicina Veterinária têm a duração de 6 anos, com o estágio integrado no plano de curso. Alguns anos introdutórios (com disciplinas de anatomia, bioquímica, genética, histologia, biofísica, fisiologia, farmacologia, patologia, parasitologia, virologia, microbiologia, estatística e treinamento em pensamento cientifico) são seguidos por disciplinas profissionais (produção e nutrição animal, radiologia, clínica cirúrgica, clínica médica, moléstias infecciosas, saúde pública, inspeção de alimentos de origem animal, entre outras). Após regulamentação que ocorreu recentemente, algumas escolas fornecem a possibilidade de residência médica em diversas áreas, nas quais o trabalho prático é supervisionado por docentes da faculdade.
O curso de Medicina Veterinária é ministrado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Escola Universitária Vasco da Gama e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, conferindo o grau de Licenciado. Nestas Universidades está ainda a decorrer a adaptação ao Processo de Bolonha. Na Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade do Porto - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e Universidade de Évora já se confere o grau de Mestrado Integrado, de acordo com o Processo de Bolonha. Na Universidade dos Açores - Angra do Heroísmo funciona o curso Preparatório de Medicina Veterinária.
Áreas de atuação do médico veterinário
1. Prevenção, controle e erradicação de agravos à saúde animal e zoonoses;
2. Tratamento das enfermidades e dos traumatismos que afetam os animais;
3. Controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano.

(In Jornal Livre)

Etiquetas: , ,

quarta-feira, setembro 24, 2008

Vagas para a Segunda Fase de Candidaturas ao Ensino Superior

São disponibilizadas para a segunda fase do concurso de acesso ao Ensino Superior, as eguintes vagas, nos cursos do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.

8031 Ciências Farmacêuticas (Preparatórios) 3 vagas(referentes a alunos que não se matricularam).
8085 Ciências da Nutrição (Preparatórios) (4) - 3 resultantes de não matrícula e uma especial
8086 Medicina Veterinária (Preparatórios) 2 referentes a não matrícula.
9022 Ciências Agrárias 1 sobra da primeira fase
9103 Engenharia e Gestão do Ambiente (6) 3 referentes a não matrículas e 3 de acessos especiais
9382 Guias da Natureza (6) 5 sobrantes da primeira fase e uma especial.
7090 Enfermagem (Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo) 31 sobrantes da primeira fase e 2 não matrículas.

(In MCTES)

Etiquetas: , ,

Bolonha põe em causa cursos de enfermagem

Devido ao Tratado de Bolonha, os alunos que estão a tirar Enfermagem correm o risco de não verem o ser curso reconhecido pela Ordem, o que os vai impedir de exercer a profissão.
A partir do corrente ano, a licenciatura em Enfermagem é adaptada ao modelo europeu do ensino superior.Os alunos vão ter a mesma formação, mas as competências com que saem para o mercado de trabalho, vão ser diferentes.A inserção de Enfermagem no Tratado, está a levantar dúvidas. O curso é o único que, com o modelo europeu de ensino superior permanece com 4 anos lectivos.A Universidade dos Açores garante que a formação vai ser a mesma, mas, segundo o quadro legal, as competências vão ser diferentes: o recém-licenciado em Enfermagem está impedido de ser autónomo.A Presidente do Conselho Científico da Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, Maria Leonor Raposo, afirma que apenas os cursos de segundo ciclo dotam os alunos para serem autónomos, como é, por exemplo, o caso de Medicina. A Enfermagem pertence ao lote de cursos de primeiro ciclo o que não confere a autonomia exigida pela Ordem dos Enfermeiros.

E, a Ordem dos Enfermeiros é clara: não reconhece o curso de Enfermagem das Escolas de Angra e de Ponta Delgada e caso o curso continue da mesma forma, não há título de enfermeiro para ninguém.Por sua vez, o Sindicato reage com um lamento à nova legislação.O sindicalista Francisco Branco afirma que os novos enfermeiros vão ser meros executantes.Se o curso não fôr colocado no rol dos cursos de segundo ciclo, a solução é cumprir um mestrado que, não sendo integrado no ensino oficial, tem um custo superior ao de uma licenciatura - acrescenta Francisco Branco, do Sindicato de Enfermeiros dos Açores.

(In Bárbara Almeida / Carlos Tavares RTP-RDP Açores)

Etiquetas: , ,

Poluição atmosférica em Angra do Heroísmo

Angra do Heroísmo não está imune aos problemas relacionados com a poluição atmosférica, tendo já sido registados níveis de poluição que podem colocar em causa a saúde pública. Félix Rodrigues, docente e investigador da Universidade dos Açores, dá como exemplo a poluição com poeiras do deserto do SAARA em 2000.

Numa conferência realizada no salão nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, no âmbito das actividades a Semana Europeia da Mobilidade, Félix Rodrigues referiu que as reduzidas dimensões das partículas transportadas pelas correntes de ar desde do Norte de África até aos Açores podem ser inaladas e causar problemas graves de saúde, sobretudo, nas pessoas com doença respiratórias como a asma. “Angra está poluída como todos os lugares, embora os níveis de partículas em suspensão não sejam por agora preocupantes”, referiu. De acordo com os dados apresentados por Félix Rodrigues, o troço rua da Sé/Praça Velha/rua do Galo é o mais poluído da cidade devido à libertação de gases para a atmosfera provenientes dos veículos automóveis. Por outro lado, frisou que apesar de a lei obrigar a que sejam divulgados dados sobre a qualidade do ar em todo território nacional, os resultados das medições dos Açores nem sempre são publicadas. “Existe apenas uma estação nos Açores para a monitorização da qualidade do ar que está localizada na cidade da Horta mas não se é razoavel que esses dados se apliquem a todo o arquipélago”, afirmou. Para além de nem sempre os dados relativos aos Açores estarem disponíveis para o público, Félix Rodrigues considera que os que são divulgados nem sempre são os mais correctos. Apresentou com exemplo as medições de ozono na atmosfera. Os resultados referem que pelo menos em dez dias por ano terão sido ultrapassados, nos Açores, os níveis máximos permitidos por lei. “Existem registos de ozono nos Açores que são superiores aos de Lisboa. Suspeita-se então que os aparelhos que foram utilizados para efectuar essas medições não tenham sido devidamente calibrados”, adiantou.
POLUIÇÃO NATURAL

No entanto, Félix Rodrigues alerta para o facto de nem toda a poluição que paira no céu de Angra do Heroísmo é provocada pelo homem. “Temos também a poluição que surge de fontes naturais como o dióxido de enxofre ou sal marinho que provoca a corrosão dos materiais, sobretudo, nos edifícios e monumentos”, acrescentou.

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, à qual Angra do Heroísmo se associa há nove anos, foram promovidas diversas actividades para sensibilizar os cidadãos a utilizarem meios mais saudáveis para se deslocarem no centro da cidade.Durante a semana foram realizadas actividades em destinadas a crianças, uma mostra de produtos regionais, e actuações de grupos musicais da Terceira e do continente.
(In Diário Insular)

Etiquetas: , , , , , ,

terça-feira, setembro 23, 2008

Bóia ondografa da Graciosa de novo em funcionamento

A bóia ondografa da Graciosa está novamente a funcionar. Um técnico da Universidade dos Açores, Campus de Angra do Heroísmo, deslocou-se no final da última semana à Graciosa para substituir a referida bóia que tinha acabado o prazo da carga da bateria, e daí ter deixado de funcionar.Tal operação teve a colaboração do semi-rígido dos Bombeiros de Santa Cruz da Graciosa, bem como de ajuda de pessoas locais.Aguarda-se para breve a montagem de uma estação climática que já se encontra na Graciosa e que vai ser montada muita em breve.Os pescadores e quase todos podem novamente saber o estado do mar na Graciosa em tempo real, basta ir ao site da Rádio Graciosa e clicar em mar.Dados sobre agitação marítima, temperatura do mar, orientação e intensidade de ventos, webcams com transmissão em tempo real dos principais portos açorianos, são apenas algumas das informações e indicadores que suportam a investigação do CLIMARCOST que trabalha em rede com outras instituições madeirenses e canarinas.Activa está também a câmara que filma a zona costeira de Santa Cruz, imagem que também pode ser vista do site http://www.radiograciosa.com/, clicando em imagem.
(In Jornal da Rádio Graciosa)

Etiquetas: , ,

Regras do Jogo

Hoje proponho-vos dois temas para reflexão: um sobre o desporto, outro sobre a multipolaridade da Universidade dos Açores. O objectivo é chamar a atenção para a definição de “regras de jogo” que promovam o desenvolvimento das pessoas e dos sítios; muito mais do que tentar intervir e criar sistemas e obras insustentáveis.Repensar o desporto nos AçoresO mote para repensar o modelo desportivo da Região é dado numa entrevista publicada na União de ontem (www.auniao.com) feita pelo jornalista Renato Gonçalves a Carlos Couto, assessor do Instituto do Desporto de Portugal. Os factos que o Carlos Couto aponta são os enormes falhanços do futebol profissional nos Açores, com grande gasto para os contribuintes, com inimagináveis desilusões para os adeptos, com desvio de fundos de outras actividades promissoras e com a criação de enormes passivos nos clubes de futebol que embarcaram na ilusão de vitórias pagas com o dinheiro que não lhes pertencia. O erro só é grave porque é persistente. De facto, nada haveria a apontar se fosse possível corrigir os erros crassos da política seguida.Carlos Couto apresenta várias soluções e também aponta o exemplo relativamente bem-sucedido da Madeira. Como sei muito pouco de política de desporto, gostaria de trazer para a reflexão o exemplo dos Jogos Paraolímpicos realizados na China, onde Sara Duarte foi a 5ª classificada no concurso individual de equitação numa prova que decorreu em Hong Kong. Em entrevista que é possível ver na internet, (depois de buscarmos o nome “Sara Duarte” e Olimpíadas no Google) é possível retirar algumas frases importantes da campeã: “O cavalo tem muita força que complementa a força que não temos, mas não conseguimos controlar o cavalo só pela força”; e “Em cada ano temos um objectivo e cada objectivo é um sonho a atingir”. Quem me informou do sucesso de Sara Duarte foi quem criou o cavalo com que Sara concorreu e que lhe foi oferecido pelo criador. Curiosamente o cavalo é proveniente da Ilha Terceira, mas não creio que a comunicação social tenha dado conta do facto apesar de algumas mensagens que reenviei a partir daquelas que me foram enviadas a partir da euforia vivida de Hong Kong. O que acontece nas paraolimpíadas é que cada jogador concorre com um determinado nível de desempenho, sendo esse nível tido em conta na classificação final. Uma espécie de handicap que é correntemente usado no golfe e que permite a cada jogador tentar superar-se a si próprio ao mesmo tempo que concorre com os outros. Porque não fazer o mesmo no desporto regional, incluindo o próprio futebol, afectando a cada clube handicap resultado dos seus desempenhos anteriores e dos jogadores que tem na equipa? Certamente haveria o envolvimento de muito mais atletas e não seria necessário fazer muito desporto para justificar com dinheiro público os aviões da SATA.

Multipolaridade da Universidade
Também ninguém referiu o enorme sucesso conseguido este ano pela Universidade dos Açores ao conseguir preencher grande parte das vagas que foram abertas. Quando as notícias são boas deixam de ser notícias! No entanto, o mais impressionante deste desempenho é que o Campus de Angra do Heroísmo conta com um terço das entradas apesar de ter muito menos de um terço dos meios humanos e materiais da Universidade. E se prestarmos um pouco de atenção aos resultados reparamos que facilmente o Campus de Angra do Heroísmo poderia aumentar o número de alunos se lhe permitissem realizar as propostas sempre negadas de um curso da área das humanidades, de um curso na área da economia e gestão e de um curso na área do desporto. E estes foram os cursos que haveria capacidade de ministrar e alunos suficientes para encherem as vagas mínimas necessárias. Mas muito mais poderia ser feito. Por exemplo, um curso em teatro, para o que existe uma apetência natural nesta ilha, que concentra mais de mil representações e mil artistas em quatro dias de carnaval. O problema é que não se criam regras de jogo claras para que cada pessoa e cada terra sejam levados a dar o máximo que podem dar para servir os outros. Os do desporto preferem importar regras externas que são totalmente ineficazes ao nível regional. Muitos da Universidade continuam a acreditar, espantosamente, que a mente das pessoas é proporcional à dimensão das terras onde residem, em vez de proporem regras de jogo que promovam as mentes em todas as terras. Que pena!
Tomaz Dentinho - Professor do Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.

(In Açoriano Oriental)

Etiquetas: , ,

segunda-feira, setembro 22, 2008

Processo de reconhecimento e creditação de competências

Está aberto de 15 de Setembro a 3 de Outubro o período para apresentação de requerimentos destinados ao reconhecimento e creditação das competências adquiridas pela formação e pela experiência profissional.Este é um procedimento que permite a identificação dos conhecimentos, competências e capacidades detidas pelos estudantes e, bem assim, a correspondente validação e creditação, numa lógica de inserção na estrutura organizativa do curso conferente de grau ou diploma que frequenta.Os estudantes interessados deverão entregar nos Serviços Académicos um requerimento acompanhado pelos seguintes documentos:1. Curriculum vitae, de preferência no formato CV Europass, no qual devem descrever-se cada uma das funções e tarefas profissionais exercidas, assim como a formação realizada, com relevo para o processo em apreço;2. Comprovativos válidos das declarações prestadas, tais como certificados, programas de acções de formação, declarações das entidades patronais (com identificação das funções, posição e período de execução das mesmas), apresentação de portefólio profissional, publicações, relatórios de investigação ou outros artefactos relevantes;3. Eventualmente, cartas de referência.
(In Serviços Académicos da UAC)

Etiquetas: , , ,

CDU quer salvaguardar a estabilidade financeira

"A valorização e a qualificação académica e profissional dos recursos humanos devem ser consideradas um eixo estratégico do desenvolvimento económico regional", considera a CDU-Açores no seu manifesto eleitoral. Como tal, "as políticas públicas de emprego devem ser pautadas pela valorização salarial e pela estabilidade das relações laborais". No que diz respeito às finanças regionais, a CDU-A defende que a "estabilidade financeira e orçamental, garantida pelo aumento das receitas regionais e, sobretudo, pelos fluxos da Lei das Finanças Regionais e pelos programas comunitários, deve ser salvaguardada tendo em consideração os princípios da subsidiariedade e da descontinuidade territorial". Não serão, por isso, "admissíveis alterações que ponham em causa a diminuição dos apoios, independentemente do patamar de crescimento e rendimento disponível, uma vez que os constrangimentos - decorrentes da condição insular, arquipelágica, da dimensão e dispersão territorial e do afastamento aos continentes - são permanentes." Assim, "a execução orçamental e dos quadros de apoio comunitário deve ser devidamente acompanhada pela Assembleia Regional".Pelo facto de existir, nos Açores, "um forte sector produtivo assente na agropecuária e nas pescas, que dá sustentabilidade à economia regional, a CDU-A considera que este deve ser objecto de políticas públicas adequadas e ajustadas à sua importância". Para além disso, deve-se apostar na diversificação da economia regional, algo que é "desejável e necessário". Mas, "deve-se ter em conta a complementaridade e não a procura de caminhos ínvios da substituição de um sector dominante por outro." "Deve ainda ser privilegiado o apoio a empresas familiares e potenciada a criação de empresas que valorizem os produtos agrícolas regionais", defende a coligação.Valorizar a Assembleia Legislativa Regional, "através da ampla divulgação pública do trabalho parlamentar", é outra das propostas contempladas no programa eleitoral da CDU-Açores. Esta valorização contribuirá "para que os cidadãos possam conhecer em profundidade os mecanismos parlamentares e o trabalho desenvolvido pelos seus representantes". Em relação à Universidade dos Açores, a CDU-A considera que se deve ter em atenção a natureza tripolar da academia açoriana, sendo que a Região deve continuar a assegurar o apoio a esta instituição.
Revisão do sistema de apoio socialNa saúde é necessário "centrar o investimento na prevenção e nos cuidados primários. Aqui, a CDU-Açores afirma que se devem contratar mais profissionais, para além de que à Região cabe assegurar o acesso aos cuidados médicos, garantindo um serviço público de qualidade e que satisfaça as necessidades e a adequada proximidade com as populações". Quanto às políticas sociais, a CDU-A considera essencial a revisão do "modelo de atribuição e acompanhamento do Rendimento Social de Inserção (RSI), retirando-lhe o carácter assistencialista e reforçando a componente de transitoriedade e de reinserção social e económica". Na cultura, por sua vez, deve-se privilegiar o apoio aos produtores e criadores regionais. Para além da diversidade cultural, e deve potenciar-se, também, a intercultularidade. No ambiente, a preservação do património regional, bem como de "um ordenamento do território que preserve a singularidade de cada uma das ilhas, deve estar subjacente às políticas públicas de planeamento e gestão territorial e ambiental". Ou seja, deve apostar-se nas energias renováveis.

(In Expresso das Nove)

Etiquetas: ,

Governo garante conclusão das obras dos Serviços de Acção Social no campus universitário de Angra do Heroísmo

O Governo dos Açores garantiu o pagamento dos trabalhos a mais devidos pelos Serviços de Acção Social da Universidade dos Açores no âmbito da empreitada para a construção do seu edifício sede e de apoio aos estudantes do novo campus universitário de Angra do Heroísmo.Com esta decisão, o Executivo de Carlos César vem colmatar mais uma dificuldade da Universidade dos Açores, a quem caberia suportar aquela despesa, numa altura em que a academia açoriana não tinha capacidade financeira para o fazer.Segundo João Luís Gaspar, a verba agora disponibilizada pela Direcção Regional da Ciência e Tecnologia para a conclusão dos trabalhos foi de 87.870 euros, o que elevou a comparticipação regional para 34% do custo total do empreendimento.Orçada inicialmente em cerca de 2,3 milhões de euros, esta obra foi custeada pelo Governo Regional, que assumiu integralmente a contrapartida nacional em mais de 700 mil euros, e por fundos comunitários FEDER, em cerca de 1,5 milhões de euros.

(In Azores Digital)

Etiquetas: , ,

Ciclo de conferências sobre a União Europeia

Um ciclo de conferências sobre a União Europeia decorre, a partir da próxima semana, em onze escolas secundárias dos Açores.


Promovidas pelo Governo Regional, em conjunto com a Universidade dos Açores, estas conferências/debate, que decorrem entre a próxima segunda-feira e o dia 07 de Outubro, em oito ilhas, seguem-se a um miniciclo de encontros que decorreu, nos meses de Maio e Junho, nas ilhas de São Miguel e Terceira. O relacionamento da Região com as instituições europeias, o estatuto de uma região autónoma e ultraperiférica da União Europeia e as políticas e exemplos concretos da acção da União Europeia na Região são alguns dos temas a abordar nestes encontros. Nestas conferências vai estar igualmente em debate a actuação das entidades regionais junto das instituições europeias e em organismos de cooperação inter-regional, bem como as parcerias com as outras regiões ultraperiféricas. No âmbito desta campanha, são também fornecidas a todos os jovens do ensino secundário informações sobre programas específicos na área dos estudos universitários e da mobilidade profissional relacionados com a União Europeia. Com estas iniciativas, o Governo Regional pretende promover a divulgação do trabalho das instituições e das políticas da União Europeia e transmitir o contributo que os Açores dão quer para o seu fortalecimento, quer para que a União Europeia cumpra os objectivos a que se propõe. A primeira conferência tem lugar na Escola Básica e Secundária da Madalena do Pico, na segunda-feira. Segue-se a Escola Básica e Secundária de São Roque, também naquela ilha, na terça-feira, dia 23. Na próxima semana são ainda realizadas conferências nas Escolas Básicas e Secundárias da Calheta e das Velas, na ilha de São Jorge (24), assim como na da Graciosa (25).Na próxima semana decorrem sessões na Escola Secundária Manuel de Arriaga (Faial), Escola Básica e Secundária das Flores, Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira (Corvo) e Escola Básica e Secundária de Santa Maria.O ciclo de conferências sobre a União Europeia termina a 07 do próximo mês, dia em que são realizadas duas sessões na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , , ,

domingo, setembro 21, 2008

Dia Mundial do Mar

O dia Mundial do Mar foi criado pelo Conselho de Administração da Organização Marítima Internacional e comemorado pela primeira vez a 17 de Março de 1978, durante a Convenção da Organização Marítima Consultiva Intergovernamental (IMCO).Este dia comemorativo é actualmente celebrado na última semana de Setembro pela Organização Marítima Internacional (IMO), sendo o dia exacto definido por cada governo, sendo um dia especialmente importante para chamar a atenção para a importância da navegação segura, da segurança marítima e do ambiente marinho e para enfatizar o trabalho da Organização Marítima Internacional. Este ano o tema para o Dia Internacional do Mar é "IMO: 60 anos ao serviço da \navegação". O tema foi escolhido como uma forma apropriada de celebrar o 60º aniversário da adopção da Convenção da Organização Internacional Marítima (1948) e o 50º aniversário de sua entrada em vigor (1958).
Na Ilha Terceira a celebração do dia Mundial do Mar partiu da iniciativa da associação de defesa do ambiente Gêquesta, do Observatório do Ambiente sob a responsabilidade do Professor Brito de Azevedo do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, da Ecoteca de Angra do Heroísmo, da Capitania do Porto (Marinha Portuguesa) e da Delegação de Turismo. Em conjunto, estas entidades elaboraram um interessante programa a realizar ao longo de todos os dias da última semana de Setembro, com diversas actividades para vários grupos e em vários lugares. Este vasto programa inclui também o Dia Mundial do Turismo no dia 27 (o Mar e o Turismo nos Açores devem estar em harmonia). Ao longo desta semana vamos ter a participação de escolas e grupos de jovens em acções de sensibilização, filmes, actividades desportivas e de convívio na zona costeira, limpeza do calhau, formação, etc., tudo com o grande objectivo de sensibilizar os cidadãos para o imenso, lindo e maravilhoso MAR que nos rodeia.
Contamos com a sua Participação!

Programa de Actividades:

Dias 23 a 30 de Setembro - Exibição de documentários relacionados com o mar. Ecoteca de Angra do Heroísmo - Deep Blue; Maré Viva; GêQuesta - Pesca no Atlântico (filme amador sobre a pesca longínqua nacional); (público em geral durante o horário de funcionamento da Ecoteca (Rua do Galo nº 112) e do Forte Grande de S. Mateus - sede da associação).

Dia 24 - 10h Trilho pedestre com interpretação ambiental - "Habitats costeiros e avifauna" (apoio pedagógico da Ecoteca de Angra do Heroísmo)
- 14h Tanque de contacto- observação desenho e dissecação de peixe (EB/JI do Posto Santo)

Dia 25 - 10h Trilho pedestre com interpretação ambiental - "Habitats costeiros e avifauna" (apoio pedagógico da Ecoteca de Angra do Heroísmo)
- 14h Tanque de contacto- observação desenho e dissecação de peixe (EB/JI da Carreirinha) - Observatório do Ambiente.

Dia 26 - 10h Inicio da Campanha Coastwatch. Volta à ilha por MAR com a realização de um levantamento fotográfico de toda a orla costeira. Entidades convidadas: Serviços de Ambiente e Comunicação Social. - Capitania do Porto da Praia da Vitória e GêQuesta.

Dia 27 - 10h - 13h Trilho pedestre da Alagoa da Fajãzinha (apoio pedagógico da Ecoteca de Angra do Heroísmo)
- 14h - Tarde observação de cetáceos (Irmandade de Nossa Senhora do Livramento) Dia Mundial do Turismo. Delegação de Turismo da Ilha Terceira

Dia 28 - Meeting de surf e limpeza da orla costeira do Cabo da Praia. (Aberto à participação de todos os amantes do MAR) - SOS-Terceira, GêQuesta.

Dia 29 - 10h Reunião técnica Costwatch (Professores, coordenadores das Ecoescolas, Autarquias, agrupamentos de Escoteiros, etc.) com a Coordenadora Nacional do programa Coastwatch (Geota) e o Ictiólogo Leonardo Machado do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores (IMAR/UAç). Local: Ecoteca.

Dia 30 - 20.30h Sessão de Encerramento.
Local: Auditório da Universidade dos Açores, Campus de Angra do Heroísmo - Pico da Urze.
Sessão aberta a todo o público: participação e debate sobre temas relacionados com o MAR com a presença de diversas instituições.
(presenças confirmadas: Sra. Lurdes Soares (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; Sr. João Gonçalves, Capitão dos Portos de Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e Graciosa).

(In Ecoteca da Terceira)

Etiquetas: , , , ,

Relação de Angra com o mar

Professores universitários e outros especialistas debruçaram-se sobre as relações de Angra com o mar.
Nesta quinta-feira, dia 18 Setembro, as atenções dos amantes da cidade património mundial dos Açores, estiveram voltadas para a realização da mesa-redonda “A Relação de Angra com o Mar, no Passado, no Presente e no Futuro”. O evento, marcado para as 21h00, teve lugar no pequeno auditório do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, e contou com a participação de João Pedro Barreiros, Professor do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores, Catarina Garcia e Ana Margarida Oliveira. Este evento faz parte do ciclo de conferências comemorativo do 25.º aniversário da elevação da cidade de Angra a Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. A mesa redonda – aberta ao público - foi organizada Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e pela empresa municipal Culturangra.

(In Jornal Diario)

Etiquetas: , , , ,

Guias da Natureza 2º Ano

Parece que foi ontem que entramos todos numa sala sem nos conhecermos...que soubemos que haviamos entrado num curso do qual faziamos pouca ideia do que nos esperava... e hoje olhamos para trás e vemos que já passou um ano desde o início de toda esta jornada.

2º ano! Certamente será um ano em que o grau de dificuldade será acrescido para não falar nas exigencias dos professores!! uuii!

Mas o que interessa é tirar o melhor proveito de tudo e saber aproveitar cada bocadinho desta nossa vida de estudantes de Guias da Natureza, que diga-se de passagem, melhor vida que esta não há em lugar nenhum... (só graxa e é verdade! Quem não concordar que se pronuncie!)E que continuemos a nossa caminhada até ao Fim!

Etiquetas: , ,

sábado, setembro 20, 2008

CDS-PP Açores quer falar do futuro da agricultura

Artur Lima voltou a desafiar o Governo, os demais partidos da oposição, os representantes dos agricultores e todos os interessados, entre eles a Universidade dos Açores, para “um amplo debate, sem preocupações partidárias, relativo ao futuro da agricultura nos Açores”.
“É fundamental começarmos a pensar o que vai ser e o que queremos para a agricultura na Região depois de 2015, ou seja, depois do fim do regime de quotas leiteiras”, afirmou Artur Lima após ter reunido no Faial, acompanhado por Paulo Portas, líder nacional dos populares, com a Associação Agrícola local.Artur Lima fez lembrar que “já em Novembro do ano passado, quando se discutia o Plano e Orçamento Regionais, o CDS-PP, na Assembleia Regional, lançou o desafio para a realização deste debate, mas até agora não obtivemos respostas”.Numa visita de pré-campanha à ilha do Faial, onde Artur Lima e Paulo Portas, se fazem acompanhar por elementos da lista de candidatos do partido pela ilha às Regionais de 19 de Outubro, o dirigente centrista regional relembrou também a proposta democrata-cristã de aquisição de um avião cargueiro para fazer deslocar das ilhas mais pequenas para as ilhas que têm aeroportos com ligações ao exterior da Região os produtos provenientes da agricultura e pescas.Por outro lado, o presidente e cabeça de lista do CDS-PP Açores, pela ilha Terceira e pelo novo Círculo Regional de Compensação, abordou a questão dos preços dos combustíveis nos Açores, rejeitando que o abaixamento nas gasolinas e que as promessas do Presidente do Governo em proceder a novos abaixamentos nos próximos dias seja uma medida eleitoralista.“Ninguém vai votar no Partido Socialista porque o Governo PS baixou dois cêntimos as gasolinas. Se o preço do petróleo desce 50 % e o consumidor apenas sente uma descida de dois cêntimos, julgo que não se pode vir dizer que esta é uma medida eleitoralista. Se tivesse baixado o preço ao consumidor em 20 ou 30 cêntimos, aí já estávamos perante outro assunto”, afirmou.Por outro lado, Paulo Portas defende a lavoura e após a reunião com os representantes dos agricultores faialenses deixou três garantias.A primeira é a de que vai defender “a regionalização do IFAP” (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas), porque, frisou, “os agricultores dos Açores não têm que pagar o preço dos atrasos de Lisboa relativamente a Bruxelas. É preciso descentralizar e é preciso que os pagamentos sejam feitos a tempo e horas, pois os agricultores também têm contas para pagar”.A segunda garantia é a de que vai estar com muita atenção à postura do Estado português em relação ao desmantelamento do sistema de quotas leiteiras. Portas entende que “Portugal não se deve atravessar numa política de desmantelamento das quotas sem ter a certeza dos impactos que tal terá na economia açoriana”.Por fim o líder popular afiançou que o CDS-PP “vai lutar, decididamente, para que os agricultores não percam direito ao abono de família.

Etiquetas: ,

Curso de licenciatura para técnicos de saúde

Os técnicos de diagnóstico e terapêutica da Região vão dispor de um curso de uma ano que confere o grau de licenciatura.
Cerca de oito dezenas de técnicos de diagnóstico e terapêutica das áreas de análises clínicas e saúde pública, radiologia, cardiopneumologia, saúde ambiental e farmácia da Região vão ter acesso uma licenciatura bietápica depois de concluírem um curso de um ano que será ministrado na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo.O protocolo para a realização dos cursos destinados aos técnicos de saúde com o grau académico de bacharel foi assinado ontem, em Angra do Heroísmo, pela secretaria regional dos Assuntos Sociais, Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Falando na cerimónia de assinatura do protocolo, o secretário regional dos Assuntos Sociais, Domingos Cunha, referiu que a parceria estabelecida com as duas instituições de ensino superior “vai-se traduzir em benefícios para o Serviço Regional de Saúde que queremos cada vez mais eficaz, mais eficiente, mais presente e mais próximo do cidadão”. Domingos Cunha destacou a “comunhão de interesses” que existe entre o Governo Regional e a Universidade dos Açores na formação na área da saúde.Referiu que a iniciativa está integrada “num projecto formativo coerente, cientifica e pedagogicamente acreditado e eficiente, que vai no sentido da valorização e aperfeiçoamento profissional” dos recursos humanos da saúde,.De acordo com Domingos Cunha, a realização dos cursos vem na sequência do investimento na bolsa de estudo, criada pelo Governo dos Açores, com vista a apoiar financeiramente estes profissionais. O Governo Regional atribui todos os anos bolsas aos estudantes dos curso dos técnicos de diagnóstico e terapêutica e aos profissionais de saúde que se candidatem às licenciaturas bietápicas.
LICENCIATURAS
A Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo está a efectuar um curso de licenciatura bietápica para 26 técnicos de fisioterapia que termina em Fevereiro do próximo ano e promoveu, até 2007, seis cursos semelhantes com a duração de um ano para cerca de três dezenas de enfermeiros da Região. Por seu turno, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa dispõe de 12 cursos de licenciatura em diversas áreas técnicas da saúde, frequentados por cerca de 1.900 alunos e já celebrou acordo de cooperação com cerca de 70 instituições de ensino superior da União Europeia de países africanos de expressão portuguesa.
(In Diário Insular)

Etiquetas: , ,

Sessão de Acolhimento aos alunos do primeiro ano – Campus de Angra do Heroísmo

A Universidade dos Açores vai promover, na próxima segunda-feira, dia 22 de Setembro, pelas 14h00, na Sala 1 do Departamento de Ciências Agrárias (Terra-Chã, Angra do Heroísmo), uma sessão de acolhimento e convívio com os novos alunos que frequentarão, no ano lectivo de 2008/09, o primeiro ano no pólo de Angra do Heroísmo.
Seguindo as mensagens de boas-vindas do Reitor e do Presidente da Associação de Estudantes, e com o objectivo de facilitar a transição dos novos alunos para esta nova fase da sua vida estudantil, os directores de curso acompanharão os alunos do 1º ano às instalações do campus de Angra do Heroísmo (Laboratórios, Centros, SASUA e AECAH), culminando num convívio académico, com lanche e actuação das Tunas Universitárias, no bar dos Serviços de Acção Social.
O evento estará aberto aos órgãos de comunicação social.
(In Gabinete do Reitor)

Etiquetas: ,

Festival “Máscara Ibérica”

“Máscara Ibérica” é o nome da maior iniciativa cultural trazida pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo para assinalar a Semana da Mobilidade, uma campanha europeia que conta com 65 localidades, este ano dedicada ao tema “Ar Puro para Todos”.A “Máscara Ibérica” estará em Angra do Heroísmo de sexta-feira, dia 19, até 11 de Outubro, com a exposição principal, no Teatro Angrense, teatro de marionetas, animação musical, mostras de várias regiões, workshops, artesanato e diversos espectáculos.Deste modo, no dia 19 de Setembro destacam-se a actuação teatral “Mamulengo do João Redondo”, pelo Teatro de Formas Animadas de Vila do Conde, pelas 21h30,no Teatro Angrense, bem como a inauguração da exposição “Máscara Ibérica”, no mesmo local, mas pelas 21h.No mesmo dia, a animação musical arranca na Praça Velha e Rua da Esperança, pelas 17h30, prolongando-se até às 20h30, com actuação do Grupo de Máscaras e Gaiteiros de Ousilhão, prova de vinhose uma mostra de produtos regionais. Já no dia 20 destaca-se a mostra de produtos locais dos Açores e a actuação de um grupo de violas, a partir das 21h30, na Praça Velha.Nos dias 26 e 27, o ponto forte está reservado para a noite. A 26 tem lugar, pelas 21h, uma parada com os grupos charangas dos Escuteiros, Teatrinho, e Grupo de Bombos de TokAvacalhar, que parte do Alto das Covas rumo à Praça Velha. A 27 a Praça Velha é palco, pelas 21h, do concerto de Susana Seivane e do trio Acordarchi, de Castelo Branco.A três e quatro de Outubro actuam os grupos de caretos de Lazarim, de bombos do Lamego, pelas 12h30 e 17h30, no dia três, e 10h30 e 17h30, no dia 4.Na noite de quatro, pelas 21h30, as danças de Carnaval voltam ao Teatro Angrense.Finalmente, a 10 e 11, destaca-se, a 10, a actuação do grupo de Teatro “Pedra Mó”, pelas 21h30, no Teatro Angrense e, para terminar o festival cultural, na noite de 11, actuam na Praça Velha, a partir das 21h, o Grupo de Gaiteiros e Pantallas de Xinzo Limia e os Dazkarieh.Além disso, à margem do “Máscara Ibérica”, realiza-se um concerto de música clássica pela soprano Ana Paula Pereira e pela pianista Olga Lysa, pelas 21h, no Salão Nobre da secretaria regional da Educação e Ciência.

Virgílio Lopes, da associação Progestur, responsável pela iniciativa Máscara Ibérica, acredita que os terceirenses vão aderir. “O primeiro objectivo é dar a conhecer as coisas às pessoas. Acreditamos que se o que mostramos tem valor, as pessoa vão forçosamente aderir. Fizemos algo semelhante quando a estação do Rossio abriu em Lisboa e tivemos 250 mil visitantes em dois meses. Por todos os sítios por onde vamos passando, as pessoas aderem. A cor das máscaras, os sons... Têm beleza. As nossas tradições são valiosas”, adianta.

Dia sem carros
Entretanto, em relação à semana da mobilidade propriamente dita, esta prolonga-se até segunda-feira, dia 22, Dia Europeu sem Carros. O trânsito estará encerrado no centro histórico da cidade. Além das iniciativas lúdicas dirigidas às crianças, realiza-se uma feira de rua e uma palestra sobre poluição atmosférica em Angra do Heroísmo, por Félix Rodrigues, às 14h30, no salão nobre da câmara municipal.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , , , ,

sexta-feira, setembro 19, 2008

Universidade dos Açores aplica “Código de Praxe”para evitar abusos e excessos

É já a partir do próximo sábado que os caloiros da universidade açoriana começam a viver de forma mais intensa as actividades da praxe. Aceite por uns e depreciada por outros, esta é uma forma de estar na vida académica que, com regras, pode funcionar como um bom meio de integração.
Há quem diga que é uma estratégia de convívio com vista à inserção dos novos alunos no meio académico, outros acham que a praxe não passa de uma brincadeira que, em algumas circunstâncias, chega a atentar contra a dignidade dos jovens. “Julgamentos e opiniões” à parte, a verdade é que continuam a somar uma parcela muito significativa os mais “recentes” estudantes da Universidade dos Açores que decidem aderir à praxe. Aliás, há mesmo quem defenda que as praxes académicas são como tudo: positivas ou extremamente negativas. Só dependem de quem e como se fazem. E é precisamente para evitar abusos ou excessos que possam pôr em causa o bem-estar do aluno que aceita participar nas actividades de praxe que a universidade açoriana faz vigorar um Código de Praxe, cuja supervisão está a cargo de uma comissão criada para o efeito. “É uma tradição académica e, por isso, tem de seguir regras. Quem não as cumprir sofre sanções”, esclarece Cheila Pinheiro, presidente da Comissão de Praxe. De acordo com a estudante, todas as situações estão devidamente regulamentadas por forma a garantir que as actividades decorrem com normalidade e sem quaisquer excessos. “Desde que entrei nesta universidade sempre vi o Código de Praxe ser aplicado e nunca houve grandes dificuldades nessa matéria. Até porque estamos a falar de adultos com bom senso e com vontade de participar na praxe, que no final de contas não é mais do que uma forma de integração e de alegria”, sustenta Cheila Pinheiro. Contudo, a dirigente da Comissão refere que, caso algum caloiro sinta que as actividades que lhe estão a ser propostas estão para “além do razoável”, deve recusar e dar conta da situação com a qual se sentiu lesado. “Se coisas excederem determinados limites, os caloiros podem desistir como podem também chegar junto de qualquer um dos nove membros da Comissão de Praxe e denunciar a situação. Nós tomaremos medidas em relação a praxantes”, assegura. Segundo o vice-presidente da Associação Académica, é preciso passar a ideia - não só aos alunos mas também à comunidade - de que a praxe não tem como objectivo humilhar ou diminuir os estudantes. André Carvalho refere que as pessoas que pensam que a praxe é algo de ofensivo são, em grande medida, influenciadas pelo conhecimento que lhes é dado de situações extremas que aconteceram em outras instituições de ensino superior. Aliás, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior já fez saber, através de uma carta enviada a todas as instituições de ensino superior públicas e privadas, que no caso de se verificar qualquer “prática de ilícito” nas praxes, esse facto será reportado ao Ministério Público. Nesse sentido, serão utilizados os meios necessários para responsabilizar civil e criminalmente quem não evitar os danos. Para o especialista em Direito Constitucional, Jorge Miranda, “a praxe em si, entendida como uma forma de integração do aluno na escola, não é má”.“O problema é quando acontecem, como têm acontecido nos últimos anos, casos em que as praxes se tornam violentas, contrárias à dignidade da vida humana, usando processos que são contrários à vontade das pessoas, até sob formas pornográficas absolutamente inadmissíveis, em que grupos de estudantes põem em causa direitos, liberdades e garantias de outros estudantes”, assume o professor universitário.
Ana Feijão, do Movimento Anti-Tradições Académica, reconhece que tem havido, desde 2003, mais atenção para os abusos na praxe, devido a casos ocorridos no Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros e em Santarém. Por essa razão, na Academia de Lisboa, por exemplo, está a ser elaborado o primeiro Código de Praxe, que engloba todas as tradições das instituições de ensino superior da cidade.

(In Açoriano Oriental)

Etiquetas: , , ,

Profissionais de Turismo querem dignificação e valorização das carreiras

Debater a promoção, dignificação e valorização dos profissionais de Turismo é o principal objectivo do primeiro congresso da associação do sector, que decorre em Novembro, em Angra do Heroísmo, nos Açores.
Agostinho Peixoto, presidente da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal (APT), disse hoje, em conferência de imprensa, que “são as pessoas o factor com maior valia para as empresas que querem ser competitivas e oferecer qualidade”. “O Turismo é considerado pelo Governo como um sector estratégico, para o qual são necessárias empresas que não funcionam sem pessoas e estas só podem responder positivamente se forem olhadas de outra forma e valorizado o seu desempenho”, sustentou. O congresso, que reúne cerca de duas centenas e meia de profissionais de Turismo, entre 21 e 23 de Novembro, em particular agentes de viagens, pretende estabelecer “um grupo de força com as associações empresariais e de turismo”. “O nosso objectivo é melhorar a actuação das empresas, dotando-as de recursos humanos com qualidade porque, se o Turismo é estratégico, as pessoas não podem ficar de fora”, explicou. Nesse sentido, pretendem sensibilizar as autoridades a “reconhecer as 80 profissões do sector que a APTP já identificou”, uma vez que “os perfis do catálogo para a formação profissional só reconhece 15”. Paralelamente, decorre a I Assembleia Ibero-Americana de Profissionais de Turismo, que junta diversos países como Argentina, Bolívia, Equador, México, Peru, Costa Rica, Colômbia, Chile Uruguai, Venezuela, Portugal e Espanha.

O Brasil vai aderir à organização durante os trabalhos da assembleia, tendo Agostinho Peixoto revelado que já foram, também, convidados a aderir os restantes países de língua oficial portuguesa (PALOP). Na ocasião, a directora regional do Turismo, Isabel Barata, justificou o apoio do Governo açoriano a estas iniciativas “porque os Açores têm o problema da sazonalidade, sendo por isso necessário incentivar o turismo na época baixa”. Isabel Barata apelou a todos os agentes que contribuem para a imagem do Turismo açoriano, como os restaurantes, a hotelaria e o comércio “a usarem o máximo de profissionalismo e qualidade para garantir uma boa imagem da região”. “Este tipo de congressos de trabalho tem um efeito multiplicador, uma vez que normalmente quem neles participa volta com a família e incentiva familiares e amigos a fazerem o mesmo”, acrescentou. Os participantes, para além de debaterem a requalificação e certificação dos recursos humanos, vão durante a sua permanência na ilha Terceira, manter encontros com responsáveis de escolas profissionais, da Universidade dos Açores e organismos do sector do turismo.
(In Açoriano Oriental)

Etiquetas: ,