sábado, outubro 31, 2009

CLIMA NOS AÇORES FAVORECE AS PLANTAS MEDICINAIS


Os Açores têm condições climáticas favoráveis à produção de ervas aromáticas e medicinais durante todo o ano.A Região conta com cerca de 350 espécies de plantas que podem ser utilizadas para fins medicinais. “Na Região, como em todo o país, a utilização destas plantas é recorrente: na alimentação, em chás e tisanas ou para ornamentação, cada vez mais se usam plantas aromáticas e medicinais”, afirma Ana Simões, professora e coordenadora dos mini-cursos que se têm realizado na Universidade dos Açores.Contudo, “pormenores quanto à constituição das plantas e técnicas que passam pelo modo de produção precisam ainda ser esclarecidos”.É neste sentido que a 22 de Novembro A Universidade dos Açores realiza um novo mini-curso, aberto a todos os insteressados, ministrado por Luís Alves, técnico de agricultura biológica, sobre “A utilização das principais plantas aromáticas e medicinais”.De facto, de acordo com Félix Rodrigues, autor de um estudo sobre as plantas locais, a utilização de plantas medicinais requer cuidados especiais desconhecidos por muitos.Assim,“são aconselhadas doses específicas para o uso deste tipo de plantas”.“O alho crú, por exemplo,, utilizado para problemas de herpes ou para ajudar a emagrecer, se utilizado em demasia pode originar infecções ou outros problemas”, afirma.De acordo com o professor universitário, “as plantas medicinais dos Açores têm uma utilização muito variada e dependem dos problemas de cada um. É o caso da folha do abacateiro que pode ser utilizado em casos de retenção urinária, hipertensão ou colestrol”.“Há também plantas que utilizamos sem sequer reconhecermos as suas propriedades. É o caso do agrião, benéfico para o sistema digestivo e sanguíneo”, continua.Félix Rodrigues acredita na importência destas plantas e relembrou ainda o facto de a ONU ter decretado que “o uso das plantas medicinais é uma mais valia, principalmente para os países mais pobres, porque contribuem para a resolução de problemas de saúde”.Apesar disso, o professor partilha da opinião que as gerações actuais têm desacreditado o poder destas plantas.“As plantas têm até um grande potencial económico, sendo que a nível mundial existem espécies com um valor acrescido”.Assim, diz o profressor, “a sua utilização contribui para a sustentabilidade regional”.

(In Diário Insular)

Etiquetas: , , ,

ETAR volta aos piores “primeiros tempos”


Desde Agosto que os moradores da zona da Grota do Vale, junto à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Angra do Heroísmo, convivem com maus cheiros intensos, a que agora se junta a presença de ratazanas.“Isto apenas se compara aos primeiros tempos da ETAR”, avançou a DI Rui Vasconcelos, um desses moradores.A situação repetiu-se ontem pela manhã, com o cheiro nauseabundo a deixar os moradores à beira do vómito. “A minha mulher saiu para estender a roupa e voltou logo para dentro de casa, porque ninguém aguentava lá fora. Quando eu sai fiquei quase a vomitar. O cheiro chega a provocar náuseas às pessoas, de tão mau que é”, conta.Este morador já escreveu duas cartas a expor a situação aos Serviços Municipalizados de Angra do Heroísmo (SMAH), uma no dia 27 deste mês e outra que seguiu ontem. No documento, Rui Vasconcelos pretende que o município reconheça claramente que o mau cheiro é proveniente da ETAR.O mesmo objectivo motivou Domingos Mendonça, outro morador da zona, a escrever uma carta aos SMAH. “Responderam-me apenas que iam montar um dispositivo capaz de detectar os maus cheiros, mas não tiveram a atitude de reconhecer que o mau cheiro provém da ETAR, uma situação que toda a gente conhece e que todos sabem que é verdadeira”, conclui.
Ratazanas

Rui Vasconcelos lembra ainda que, em meados da década de 90, a Universidade dos Açores apresentou um estudo sobre a forma como a presença da ETAR potencia a existência de pragas na zona. “Por esta altura, quando se cortam os milhos, somos inundados por ratazanas. Sabe quantas ratazanas matei eu, com veneno, no espaço de dois dias? Quinze. E foram as que eu encontrei, porque há as que comem o veneno e vão morrer longe... É com esta situação que temos de viver”, critica.DI contactou, também ontem, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, mas não foi possível obter uma reacção a esta matéria até ao fecho da edição.Os incómodos provocados pela ETAR aos moradores desta zona têm vindo a ser notícia ao longo de mais de uma década. Existem processos em tribunal contra o município, de moradores que exigem indemnizações por danos morais e patrimoniais (desvalorização de imóveis).

(in Diário Insular)

Etiquetas: ,

quinta-feira, outubro 29, 2009

Apresentação Publica do Pónei da Terceira


Uma das novidades do Programa da Feira da Golegã deste ano, é a apresentação publica do Pónei da Terceira, marcada para dia 14 de Novembro, Sábado, pelas 18H00, no Largo do Arneiro e que será levada a cabo pelos alunos da Academia Equestre João Cardiga.
Marta Rosa, Joana Salgado, Guilherme Cunha, Antonio Cardoso, Antonio Corte Real, Beatriz Ferraz, Debora Monteiro e Rodrigo Romão, são os jovens a quem coube a responsabilidade de apresentar cerca de uma dezena destes pequenos animais, candidatos ao reconhecimento zootécnico como raça autóctone portuguesa.
Segundo o Professor Artur Machado, da Universidade dos Açores, responsável pelos animais: "O seu número é tão reduzido, que a sua capacidade de sobrevivência depende de apoios externos e de uma gestão rigorosa do efectivo. O Pónei da Terceira preenche todos os requisitos definidos pela FAO (Food and Agricultural Organisation of the United Nations) para que seja considerado raça Autóctone, não só pela separação geográfica existente entre animais que fenotipicamente possam ser semelhantes, mas também pelo enraizamento na cultura Açoriana em cujo quotidiano participou activamente. A Universidade dos Açores, através do Centro de Biotecnologia, deu início em 1998, à sua caracterização biométrica e genética, através de marcadores moleculares, com o intuito de recuperar o Pónei da Terceira. Este trabalho reveste-se não só de aspectos meramente científicos, mas também pretende salvaguardar o futuro destes animais, através da sua divulgação para novas funções. Se outrora a vocação para os trabalhos agrícolas era preponderante, hoje em dia o Pónei será atractivo para as actividades lúdicas e desportivas."
O Pónei da Terceira é um animal de pequenas dimensões, mas com proporções muito correctas e equilibradas, confundindo-se com um puro-sangue Lusitano em ponto pequeno. São animais rápidos, inteligentes, extremamente dóceis e de fácil maneio, a que acrescem as feno típicas de beleza e dimensão que fazem deste animal um excelente companheiro para as classes iniciais de equitação onde, por vezes, os jovens aprendizes sentem receio dos animais maiores. Igualmente, as suas características permitem vê-lo como possível parceiro, em actividades de socialização de pessoas com deficiência.
A parceria agora efectuada com a Academia Equestre João Cardiga, conhecida pela sua aposta no trabalho com pequenos equídeos, desde há vários anos, torna-se assim plenamente justificada.
A Apresentação na Feira da Golegã, tem entrada livre.
Os treinos dos animais e dos alunos poderão ser observados, nas instalações do Centro Equestre João Cardiga, em Leceia, Oeiras.
Fonte: CEJCNa foto: Nuvem, com o seu poldro Elvis (in Revista de Equitação Oline)

Etiquetas: , , ,

quarta-feira, outubro 28, 2009

BICHADO E MAU TEMPO ASSOCIADOS Produção de Castanha Viana regista pouca quantidade


A Festa da Castanha Viana cumpre mais um ano de tradição na Terra Chã. O fruto típico dessa freguesia do concelho de Angra do Heroísmo regista pouca quantidade na produção de 2009. Em causa estão a doença do bichado e as más condições meteorológicas.

À semelhança das edições anteriores, o Largo de Belém, na Terra Chã, vai ser palco da Festa da Castanha Viana, uma obra que, segundo o presidente da Junta de Freguesia, “foi precisamente inspirada” nesse tradicional evento.
Este ano, para além da doença do bichado, que está a infestar a castanha no decorrer dos últimos cinco anos, afectando a sua produção e qualidade, as más condições meteorológicas que se fizeram sentir no passado mês de Setembro, início de produção, provocou uma perda de 50 por cento da quantidade inicialmente estimada pelos produtores. ArmandoBraga classifica o facto de “peculiar”.
“As chuvas e os ventos fizeram cair as folhas e os ouriços antes do tempo. Este ano foi peculiar, fazendo surgir mais uma situação para os especialistas dedicarem os seus estudos e trabalho de investigação”, explica o autarca, em declarações à “a União”. E continua: “Não se verifica tanto bichado como em 2008, um ano que, aliás, registou menos castanheiros doentes face aos anos anteriores”.
Com efeito, refere, estes factores têm vindo a contribuir para o desânimo de muitos produtores que não têm visto o seu trabalho compensado, pese embora o empenho de técnicos da Universidade dos Açores e dos Serviços de Desenvolvimento Agrário, no estudo de soluções de combate eficaz às doenças da castanha viana.
Questionado sobre a qualidade desse fruto na colheita de 2009, o presidente diz verificar-se castanhas “miudinhas”, isto é, de tamanho inferior ao considerado “normal”, adiantando, no entanto, que apesar disso e da “pouca quantidade”, estes não serão motivos para considerar haver “falta de castanhas”.
“A maioria das castanhas são miúdas, portanto não encheram completamente o ouriço. Mas haverá para todos”, sublinha.
Estima-se que cerca de 800 pessoas possam marcar presença na décima nona edição de um festejo popular, entre produtores e comunidade em geral, no próximo sábado, 31 de Outubro, a partir das 20h00.
“Esta festa foi criada para promover a castanha viana como fruto típico da Terra Chã e também para defender a preservação do seu património natural visível nas suas quintas onde predominam os antigos castanheiros viana, que se têm mantido durante longos anos e que são ex-líbris da freguesia”, reforça Armando Braga.
Assim, contando com o habitual convívio e animação musical pelas tunas académicas do Departamento de Ciências Agrárias e da Real Extudantina, da Universidade dos Açores, a Junta de Freguesia reforça o seu apelo à preservação da castanha viana.
Actualmente, o número de quintas com castanheiros viana na freguesia de Terra Chã ronda centena e meia, sendo 70 produtores.


(in A União)

Etiquetas: , , ,

IV Ciclone - Noite de Serenatas

Etiquetas: ,

1.º Fórum Int. do Puro Sangue Lusitano na Dressage para breve


Da Antiguidade à Conquista Olímpica, o Cavalo Lusitano na Competição Internacional de Dressage no início do século XXI" é o mote para três dias de discussão com os especialistas da disciplina.

O Fórum decorre na Academia de Dressage de Portugal, entre os dias 30 de Outubro a 1 de Novembro.

PROGRAMA
 
 Quarta-Feira 28 de Outubro

Quinta-Feira, 29 de Outubro
 Visita à Coudelaria Veiga [Quinta da Broa] http://cavalonet.com/manuelveiga
Visita à Casa do Cadaval —www.casacadaval.pt
(Para marcar a sua viagem contacte a organização)
 
Sexta-Feira, 30 de Outubro, 1º Dia
 9h Recepção
9h30 Cerimónia de Abertura - Apresentação do Fórum
10h00 HISTÓRIA DO LUSITANO
Arsénio Raposo Cordeiro (Especialista em Lusitanos; Juiz Internacional da Raça Lusitano, autor de O Cavalo Lusitano, o Filho do Vento)
10h20 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
João Ralão (Secretário Geral da APSL)
10h40 ANÁLISE GENÉTICA E DEMOGRÁFICA DO CAVALO LUSITANO
Dra. Maria do Mar Oom (Universidade de Lisboa, Cientista especializada em Genética do Cavalo Lusitano)
11h Painel de Discussão
11h20 Coffee break
11h40 O CAVALO BARROCO NO ACTUAL PANORAMA DE COMNPETIÇÃO - PROCURAS NA FUNCIONALIDADE E MORFOLOGIA
Dr.Robert Stodulka (Veterinario, Docente da Universidade de Viena)
12h20 ANALYSIS OF COLLECTION IN THE DRESSAGE HORSE
Dra. Hilary Clayton (Director McPhail Equine Performance Center; Cientista em Biomecânica e autora de vários estudos de referência)
13h00 Painel de Discussão
Almoço Buffet
15h 24 HORAS NO RITMO DE UM CAVALO - IMPLICAÇÕES NO MANEIO
Dra. Barbara Murphy (Cientista em Genética na Universidade de Dublin)
15h40 PARÂMETROS DE SELECÇÃO [CONFORMAÇÃO, ANDAMENTOS E TEMPERAMENTO]
Axel Brockmann (Director da Coudelaria Hannoverian )
16h20 Painel de Discussão
16h40 Coffee Break
17h MONTABILIDADE, MANEIO E DESBASTE
Dr. Ulf Möller (Director de Gestão de Cavalos Novos na PSI Hof Kasselmann In ternational) Manuel Veiga monta Almansor da Broa e Luis Azeitona monta Zuelo
17h45 O TREINO PARA A COMPETIÇÃO-APROXIMAÇÃO AO GRANDE PRÉMIO
Maria Moura Caetano monta Útil and Xiripiti, acompanhada por Francisco Cancella de Abreu (Juiz FEI)
18h30 Painel de discussão
 
Sábado 31 de Outubro
 
9h TECNOLOGIAS DE REPRODUÇÃO EQUINA NO LUSITANO
Dr. Miguel Blibernicht (Veterinário)
09h30 A ALIMENTAÇÃO DO CAVALO LUSITANO NA DRESSAGE
Luís Veiga (Director de Departamento de Produção Alimentar da Intacol)
10h20 APRESENTAÇÃO DE CRIADORES
Casa Cadaval , Coudelaria Elevage Massa e Coudelaria de Santa Margarida
11h Painel de Discussão
11h20 Coffee break
11h40 O TREINO PARA A COMPETIÇÃO-GRANDE PRÉMIO
Kyra Kyrklund monta Rico [em DVD]]
Daniel Pinto monta Tálio
13h00 Painel de Discussão
Almoço Buffett
15h O Futuro do Lusitano Genes Bons e Maus
Dr. Artur da Câmara Machado (Centro de Bio Tecnologia –Universidade dos Açores)
15h:40 Painel de Discussão
16h A CONFIRMAÇÃO DA HEREDITARIEBILIDADE-SISTEMAS MODERNOS PARA A AVALIAÇÃO DA RAÇA LUSITANA
Mariette Whitages (Juiza FEI "o" ; Ex Presidente do Comité de Dressage da FEI) , Francisco
Cancella de Abreu (Juiz FEI) e criadores
Spartacus, Água-Viva [Coudelaria de Santa Margarida]
Tálio, Beto [Coudelaria Ortigão Costa]
Altiva, Jandaia e Quixote [Herdade das Figueiras]
16h40 Painel de discussão
17h Coffee Break
17h20 A CRIAÇÃO DO LUSITANO E PERSPECTIVAS INTERNACIONAIS
Enrique Guerrero-Yeguada La Lyra Y La W
Manuel Tavares de Almeida– Coudelaria Rocas do Vouga
Eduardo Fischer-Haras Villa Do Retiro
18h Painel de Discussão
18h30 Apresentação da Coudelaria Elevage Massa

(In Revista equitação online)

Etiquetas: , ,

terça-feira, outubro 27, 2009

Dysaphis pyri (Boyer de Fonscolombe, 1841)


Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hemiptera
Família: Aphididae
Género: Dysaphis
Nome comum: Afídeo, Piolho das plantas
Nome da espécie: Dysaphis pyri (Boyer de Fonscolombe, 1841)
Endémica dos Açores: Não

Etiquetas: , ,

Projecto Green Islands vai para o 'terreno' em meados de 2010


Em entrevista ao Açoriano Oriental, o coordenador do projecto Green Islands, Nuno Domingues, fala da importância que os 18 subprojectos em curso irão ter no objectivo de apontar o caminho para os Açores terem 75 por cento da sua produção energética renovável no horizonte 2018
Está pronto o protocolo entre a Universidade dos Açores, o Governo Regional e a Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projecto Green Islands. Qual é a importância desse protocolo para o desenvolvimento do projecto? Este é o protocolo que vai integrar equipas da Universidade dos Açores nos estudos preliminares para a implementação do projecto Green Islands, a partir de meados de 2010. É um protocolo que tem inerente a transferência de verbas do Governo Regional dos Açores para a universidade, para que haja equipas a desenvolver os seus trabalhos, coordenadas cientificamente pelo MIT-Portugal. Mas recordo que este é um projecto que integra, não só a Universidade dos Açores como também todas as universidades que estão no MIT-Portugal. O Green Islands está dividido em muitas áreas. Quantos subprojectos o integram? São 18 subprojectos. Tudo isto foi montado para cumprir um objectivo ‘macro’ do Governo Regional dos Açores, que é o de ter 75 por cento da energia eléctrica produzida nas ilhas a partir de fontes renováveis em 2018. Mas o projecto Green Islands, para além da produção de energia, ‘agarrou’ também na questão dos consumos energéticos e dos comportamentos dos consumidores. Daí estarmos a falar agora dos carros eléctricos e da certificação energética dos edifícios da Região. Daí estarmos também a falar dos contadores e das redes inteligentes, que vão permitir às pessoas minorarem a sua facture energética no final do mês.

(In Açoriano Oriental)

Etiquetas: ,

segunda-feira, outubro 26, 2009

NA UNIVERSIDADE DOS AÇORES Observação astronómica às sextas-feiras


A partir de amanhã e nas próximas quatro sextas-feiras será possível observar o céu na sua componente astronómica. Trata-se da actividade de divulgação científica designada “Ciência à sexta”, que vai ter lugar no auditório da Universidade dos Açores, Pico da Urze, em Angra do Heroísmo.
A palestra “Moléculas interestelares e vida extra-terrestre”, por Célia Silva e Lurdes Dapkevicius (UAç, DCA), vai marcar o início de um programa de conversas, mesas redondas e sessões de observação do céu a desenvolver no âmbito da iniciativa “Ciência à sexta”, pelas 21h00.
Esta actividade de divulgação científica, que arranca amanhã, 23 de Outubro, pretende dar a conhecer a astronomia como o ponto de partida para levar a reflectir sobre a origem da vida e a sua procura fora da Terra; conhecer o desenvolvimento tecnológico e científico da Europa numa área de ponta como é a astronomia; e discutir a relação entre Arte e a Ciência ficando a conhecer melhor o Universo.
Assim, durante as próximas quatro semanas, às sextas-feiras, esta iniciativa conjunta da Universidade dos Açores, Direcção Regional da Ciência Tecnologia e Comunicações e do Ano Internacional de Astronomia 2009 prevê reunir no auditório da Universidade dos Açores, Pico da Urze, em Angra do Heroísmo, especialistas em astrofísica, a nível regional e nacional.
As outras sextas-feiras serão preenchidas com os temas “Astronomia "made in europe", por Teresa Lago (Centro de Astrofísica da Universidade do Porto), 30 de Outubro; “Arte e Ciência”, José Nuno da Câmara Pereira (artista plástico), Rogério Sousa
(Associação Cultural Burra de Milho), Filomena Ferreira (actriz), Félix Rodrigues
(UAç e moderador), João Pedro Barreiros (UAç), 6 de Novembro; e “Os últimos calhaus a contar do sol”, Nuno Peixinho (Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, Observatório Astronómico), 13 de Novembro.
“Noites Galileu”
Entretanto, as acções serão seguidas de uma sessão de observação astronómica integrada no projecto global “Noites de Galileu” (http://www.galileannights.org/), cujo objectivo é repetir algumas das observações feitas por Galileu há 400 anos e que revolucionaram o mundo ao separar a Ciência da Religião.
As observações ocorrerão das 20h às 21h e das 22h às 23h30, se as condições meteorológicas forem favoráveis, segundo informa a organização, e a entrada é livre.
Recorde-se que Ano Internacional da Astronomia 2009 (AIA2009) consiste numa celebração da astronomia à escala mundial estimulando o interesse de todos na e na ciência em geral, com particular incidência nas camadas mais jovens da população.
Há três anos a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2009 como Ano Internacional da Astronomia.
Vida extra-terrestre
Segundo a nota informativa sobre o projecto “Ciência à sexta”, a primeira palestra, intitulada “Moléculas interestelares e vida extra-terrestre”, Célia Silva e Lurdes Dapkevicius, tem como ideia base a eventual existência de vida em outros ambientes localizados nas profundezas da Terra e no espaço do Universo.
“As profundezas da Terra também abrigam comunidades microbianas que são independentes duma fonte de luz – utilizam, em seu lugar, energia química do basalto, uma rocha que abunda na Terra... e em Marte. A descoberta destes ecossistemas de profundidade levou alguns cientistas a pensar que a vida na Terra poderá ter principiado nas profundezas, tendo posteriormente migrado para a superfície, quando as condições da Terra primitiva se tornaram mais hospitaleiras. E em Marte? Poderá ter acontecido o mesmo?”, refere o documento.

(In A União)

Etiquetas: , , , , ,

domingo, outubro 25, 2009

Lançamento da 2ºedição do CD «Madrugada das Cagarras»


No âmbito da Campanha SOS Cagarro, as Ecotecas de Angra do Heroísmo, Pico e São Jorge, geridas pela Associação «Os Montanheiros» com o apoio da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, tomaram a iniciativa de proceder à segunda edição do CD «Madrugada das Cagarras» da autoria de Paulo Henrique Silva com a colaboração do professor universitário Félix Rodrigues. Dada a elevada procura deste recurso audiovisual, o qual contém uma recolha exaustiva de imagens, sons e informação escrita sobre o ciclo de vida do Cagarro, as Ecotecas de Angra do Heroísmo, Pico e São Jorge, que integram a Rede Regional de Ecotecas, associaram-se para contribuir com mais um elemento de sensibilização ambiental no âmbito da Campanha SOS Cagarro.Este recurso multimédia pretende também envolver e esclarecer os cidadãos e entidades da importância no salvamento dos cagarros juvenis encontrados junto às estradas e na sua proximidade. Mais informações sobre a aquisição do CD em http://soscagarro.azores.gov.pt ou junto da Associação «Os Montanheiros».

Etiquetas: , , ,

sábado, outubro 24, 2009

Potencial científico dos Açores deve ser maximizado


O Governo dos Açores quer que a Região fique marcada pela afirmação de uma nova dimensão da economia baseada no conhecimento e na tecnologia.
Edição de 23 de Outubro de 2009 -->
Transformar o Arquipélago num cluster privilegiado para a investigação científica é um dos objectivos do Governo Regional dos Açores. “Os bolseiros financiados pelo Executivo constituem o capital humano deste cluster, pelo que a formação qualificada e avançada destes recursos humanos será decisiva para o sucesso do objectivo preconizado pelo Governo”, afirma José Contente, secretário regional da Ciência, Tecnologia e Comunicações.O governante espera, por isso, que a qualidade dos investigadores açorianos e dos trabalhos por eles desenvolvidos possam constituir-se como uma mais-valia em termos de captação de investimento externo. Apesar de “em investigação não existirem resultados imediatos, pretende-se que os investimentos que o Governo faz actualmente nesta área venham a ser muito profícuos a médio ou longo prazo, nomeadamente, a nível económico”, refere. “Poder-se-á efectivamente falar de atracção de investimento externo quando os Açores tiverem as condições de investigação de excelência que existem noutras partes do Mundo. Por diversas vezes, o potencial dos Açores como Laboratório Natural já foi referido, pelo que tem que ser devidamente aproveitado e divulgado, de modo a criar novas centralidades no meio do Oceano Atlântico.”A dinamização da investigação científica no Arquipélago não passa apenas pela atribuição de bolsas. “Todas as Medidas do Plano Integrado para a Ciência Tecnologia e Inovação (PICTI), associadas à construção dos Parques Tecnológicos de S. Miguel e da Terceira, preconizam não só a dinamização da Investigação Científica, mas também o seu desenvolvimento e a sua consolidação como factor de elevada importância para o futuro nos Açores.Estas novas infra-estruturas ligadas ao mundo empresarial e à Universidade dos Açores constituirão centros avançados de produção de conhecimento e tecnologia que acreditamos, nesta fase ainda 'pioneira', darão aos Açores, às empresas e às pessoas novos horizontes no centro do Atlântico”, sublinha José Contente. “Queremos, assim, uma nova Região marcada por elevados patamares de qualificação de recursos humanos que constituam novas empresas com maiores proveitos e a afirmação de uma nova dimensão da economia regional baseada no conhecimento e na tecnologia.”
Governo financia todos os bons projectos
Os projectos financiados no âmbito das Bolsas de Investigação Científica contemplam um leque muito diversificado de áreas ligadas a vários domínios da Ciência, como sejam a vulcanologia e sismologia, a oceanografia, a biotecnologia, as ciências agrárias, as ciências da saúde e as ciências sociais e humanas. “A política do Governo dos Açores nesta área tem sido a de financiar bons projectos, independentemente da área científica, uma vez que o contributo da investigação de excelência em todos os domínios científicos é de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável que se pretende para a Região Autónoma dos Açores”, explica José Contente. “São exemplos, os projectos-âncora em que continuamos a investir como a Estação da ESA em Santa Maria, das novas estações de radioastronomia e geodesia a instalar nas Flores e Santa Maria e nas grandes potencialidades que resultarão do Instituto de Biotecnologia da Terceira, do Pólo de Excelência do Mar na Horta e do Parque Tecnológico da ilha de S. Miguel, a sediar na Lagoa.”
(in ISABEL ALVES COELHO-Expresso das Nove)

Etiquetas: ,

sexta-feira, outubro 23, 2009

Crise, Sociedade da Informação e Poder Local


Esta crise global que o mundo vive é, provavelmente, a primeira grande crise da Sociedade da Informação. Porquê? Porque o sistema financeiro, onde se iniciou a crise, tem vindo a desenvolver os seus processos de negócio à escala global, na sua quase totalidade processos de informação, com
base nas tecnologias da informação e comunicação (TIC), as quais suportam e caracterizam a sociedade da informação. Por outro lado, também a crise económica, desencadeada pela crise financeira, afecta todos os agentes económicos (empresas produtoras, administrações públicas reguladoras e fornecedoras dos bens e serviços públicos, famílias consumidoras), os quais suportam cada vez mais as suas actividades em sistemas de informação baseados nas TIC.
Consequentemente, a falência de entidades do sector financeiro ou de agentes económicos impacta negativamente, do lado da oferta, as indústrias e serviços TIC e, do lado da procura, os sistemas e processos de informação bem com as suas infra-estruturas tecnológicas, isto é, as principais componentes que caracterizam as sociedades da informação.


09:00 Recepção dos participantes
09:30 Sessão de Abertura
Profª Maria Manuel Leitão Marques, Secretária de Estado da Modernização Administrativa *
Prof. José Dias Coelho, Presidente da APDSI
SESSÃO 1: Apresentações
Moderador: Prof. Tomaz Ponce Dentinho
09:45 Análise da Sociedade de Informação nos Municípios Portugueses.
Prof. Luis Amaral – Universidade do Minho
Questões
10:15 Sociedade da Informação – desafios e possibilidades para o poder local.
Prof. António Manuel Figueiredo – Universidade do Porto / Quaternaire Portugal
Questões
11:00 Crises, Information Society and Local Governance
Prof. Peter Nijkamp – Free University of Amsterdam
(apresentação na língua inglesa)
Questões
11:45 Pausa para café
SESSÃO 2: Mesa Redonda
12:00 Síntese e Questões em aberto: Tomaz Ponce Dentinho – APDR
Perspectiva 1: Peter Nijkamp – Free University of Amsterdam
Perspectiva 2: António Manuel Figueiredo – Universidade do Porto / Quaternaire Portugal
Perspectiva 3: Luis Amaral – Universidade do Minho
Perspectiva 4: José Dias Coelho – APDSI
Debate
13:00 Conclusão e encerramento
Prof. José Dias Coelho – Presidente da APDSI
Prof. Tomaz Ponce Dentinho – Coordenador da Conferência

Etiquetas: , , ,

Discutir os prémios Nobel

quarta-feira, outubro 21, 2009

Ciência à Sexta


A actividade de divulgação científica Ciência à sexta tem início esta sexta-feira, dia 23 de Outubro.Do Miguel Tavarela recebemos este texto:Esta iniciativa consiste em palestras, mesas redondas e sessões de observação do céu durante 4 semanas, à sexta-feira, nas instalações do Pico da Urze da Universidade dos Açores. A astronomia é o ponto de partida para nos levar a reflectir sobre a origem da vida e a sua procura fora da Terra, conhecer o desenvolvimento tecnológico e científico da Europa numa área de ponta como é a astronomia, discutir a relação entre Arte e a Ciência e ficar a conhecer melhor o nosso canto do Universo.

(in Astronomia no Meio do Atlântico)

Etiquetas: , , , , , ,

Universidade dos Açores assina protocolo com pousadas de juventude


A cerimónia de abertura do protocolo terá lugar amanhã na universidade.
Irá realizar-se amanhã, dia 21 de Outubro, pelas 10h30, no Salão Nobre da Reitoria do campus de Ponta Delgada, a cerimónia de assinatura do Protocolo de Cooperação entre a Universidade dos Açores e a Pousadas de Juventude dos Açores (PJA).Este protocolo terá como principal objectivo a oferta de condições especiais de estadia e aluguer de salas, para os docentes e estudantes da Universidade dos Açores, nas Pousadas de Juventude açorianas. Estarão presentes na cerimónia o Magnifico Reitor da Universidade dos Açores, o Senhor Secretário Regional da Presidência, o Senhor Director Regional da Juventude e os representantes do Conselho de Administração da Pousadas de Juventude dos Açores, SA. O evento estará aberto a todos os interessados.

Etiquetas: , ,

Provedor do Estudante


Está disponível desde o início do ano um novo apoio aos estudantes da Universidade dos Açores (UAç) através de um Provedor do Estudante, surgido na sequência da aprovação de novos estatutos da Universidade dos Açores.
João da Silva Madruga, director do Centro de Investigação em Tecnologias Agrárias dos Açores (CITA-A), em Angra do Heroísmo, foi o docente seleccionado para o cargo.
Convidado para o cargo pelo reitor da universidade, o novo provedor afirma que "uma das coisas que contou para tal foi a experiência que tenho ao longo de doze anos como coordenador institucional do programa ERASMUS", o programa de intercâmbio de estudantes na Europa.
"Como coordeno esse programa ao nível da universidade tenho que, obviamente, falar com muitos alunos, tenho que tentar perceber os seus problemas e foi provavelmente na sequência de toda essa experiência que tenho ao longo de doze anos em contacto com os alunos" que surgiu o convite do actual reitor, Avelino Meneses.
Quanto ao tipo de funções que desempenha, João Madruga esclarece que "todas as informações que o provedor dá não têm um aspecto vigorativo".
Quais são então as funções do novo provedor? "Se as reclamações dos alunos não vão ao encontro daquilo que eles pensam, muitas vezes eles pedem ajuda", sendo aqui que o provedor entra em campo. "Tento ver o que é que se passou e já consegui solucionar alguns problemas", explica o provedor. "Obviamente que outros não têm resolução, são situações em que de facto os alunos não têm razão", afirma.
João Madruga recorda que a sua função é a de "apreciar as queixas" e salienta que "não usaria a palavra queixa, usaria mais a palavra reclamação".
Existem várias maneiras dos alunos contactarem o provedor do estudante: "pode ser por email, por telemóvel, e se houver algum que queira falar pessoalmente comigo, também acontece", garante João Madruga.
Apesar de baseado na Terceira, o provedor também trabalha com o pólo de São Miguel. "Vou com muita frequência a São Miguel e posso atender a alguma situação mais complicada".
Ainda que tenha iniciado esta actividade recentemente, o provedor faz um balanço positivo até agora.
"O meu primeiro pedido foi a situação de um aluno maior de 23 anos, cuja situação estava muito complicada em termos da sua inscrição. Expus a situação ao reitor e houve um despacho favorável. Foi bom e gostei que tivesse sido assim", recorda.
Outro caso foi o de um aluno de São Miguel "que este ano concorreu para Turismo, ficou colocado no continente e perguntava se poderia vir para cá. Nesse caso, só podemos dizer que ele faça o possível para ter o melhor aproveitamento, para que no ano que vem estejamos cá para o ajudar".
Para João Madruga, no fundo, a sua função de provedor é a de "ouvir e tentar ajudar."
(in Rui Jorge Cabral / Francisco Cunha - Açoriano Oriental)

Etiquetas: ,

quarta-feira, outubro 07, 2009

Caloplaca lactea (A. Massal.) Zahlbr., 1901


Reino: Fungi
Division: Ascomycota
Subdivision: Ascomycotina
Clase: Ascomycetes
Orden: Teloschistales
Familia: Teloschistaceae
Genero: Caloplaca
Nombre de la especie: Caloplaca lactea (A. Massal.) Zahlbr., 1901
Endemica de los Azores: No

Etiquetas: ,

terça-feira, outubro 06, 2009

Oryzaephilus surinamensis (Linnaeus, 1758)


Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Família: Silvanidae
Género: Oryzaephilus
Nome comum: Escaravelho
Nome da espécie: Oryzaephilus surinamensis (Linnaeus, 1758)
Endémica dos Açores: Não
(in Portal da Biodiversidade)

Etiquetas: , ,

BIODIVERSIDADE INSULAR Espécies raras precisam de acções urgentes

Depois de três dias de trabalhos, terminou a primeira reunião de Peritos da Convenção de Berna sobre Biodiversidade Insular da Europa, que decorreu em Tenerife, nas Canárias.
"O balanço é interessante e indicativo de trabalhos continuados e úteis para os diferentes Governos”, segundo o responsável representante do Conselho da Europa, Eladio Fernández-Galiano, acrescentando que “as espécies raras e sensíveis precisam de acções urgentes”.
Em declarações no final da reunião, o director regional do Ambiente dos Açores afirmou que “foi relevante a identificação das fraquezas comuns existentes ao nível da gestão da biodiversidade nas Ilhas, mas o passo essencial deste encontro foi a determinação de métodos comuns para a reversão da perda de biodiversidade.”
Entre estes factores encontram-se a necessidade de rever os critérios internacionais que conduzem à própria classificação de espécies em perigo ou raras, que não servem para as regiões insulares ou para os organismos invertebrados, de melhorar a eficiência da comunicação com o público em geral e de partilhar as melhores práticas com os diferentes governos e as diferentes equipas operacionais. “Sabe-se como fazer, faz-se bom trabalho, mas, muitas vezes, não são transferidos os novos conhecimento e as novas técnicas para outros territórios”, afirmou Frederico Cardigos.
Após a apresentação do trabalho efectuado nos Açores, com palestras do director regional do Ambiente e do investigador da Universidade dos Açores, Paulo Borges, e que incluiu a referência à reorganização das zonas protegidas, à criação da reserva voluntária do Corvo, à educação ambiental e à recuperação da população do priolo, mas sem esquecer a dificuldade do combate às espécies invasoras; a responsável pela IUCN, Kate Brown, afirmou que “é impressionante o trabalho feito nos Açores e indicativo de caminhos a explorar”. A mesma responsável afirmou que “mesmo os casos de insucesso devem ser partilhados para que se evite a repetição de erros.”
Entre as informações partilhadas e que poderão ser utilizadas nos Açores, o director regional do Ambiente referiu-se concretamente a novas oportunidades de financiamento de actividades e à definição de metodologias para o aviso rápido em caso de invasão potencial.
“É curioso que há programas informáticos a serem desenvolvidos por equipas científicas e que permitem, por exemplo, que qualquer pessoa faça a identificação de organismos até ao nível da subespécie. Desta forma, quem observar uma espécie exótica poderá, no seu computador, fazer a sua identificação e referi-la de imediato para potencial erradicação”, afirmou Frederico Cardigos.
Ao mesmo nível, estão a ser desenvolvidos modelos computorizados que permitem prever a expansão das espécies invasoras com base nas alterações climáticas.
(in A União)

Etiquetas: ,

segunda-feira, outubro 05, 2009

Ecologia das Turfeiras de Sphagnum dos Açores

Cândida Mendes* & Eduardo Dias - Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores. GEVA
Sendo pouco menos do que desconhecidas para o Mundo, e mesmo dentro do nosso País, as turfeiras dos Açores são formações de uma elevada importância ecológica e ambiental, afectando significativamente os recursos hídricos das ilhas onde ocorrem.
Turfeiras são genericamente ecossistemas em que o nível da água se encontra à superfície ou perto desta e em que o encharcamento é suficientemente prolongado para promover processos típicos de solos mal drenados como o desenvolvimento de vegetação hidrófitica (adaptada a condições de encharcamento) e a promoção da formação de turfa, que é um tipo de substrato pedológico que se desenvolve em condições de encharcamento e anóxia (ausência de oxigénio).As turfeiras dos Açores são formações ainda bastante desconhecidas para o mundo e mesmo dentro do país, para onde a referência à existência destes ecossistemas, se restringe a pequenos mosaicos em áreas montanhosas de Portugal continental. O desenvolvimento de estudos e a sua publicação são factores primordiais para conhecer a riqueza biológica dos Açores, nomeadamente em termos de zonas húmidas e espécies associadas pelo que uma série de estudos de pormenor estão a decorrer sob a responsabilidade do GEVA, na Universidade dos Açores. De facto os Açores são uma área primordial no país, não só em termos de extensão de zonas húmidas mas também em diversidade tipológica e grau de conservação das mesmas. Pode-se mesmo dizer que as zonas altas da maioria das ilhas do arquipélago são ocupadas por vegetação húmida, predominantemente turfeiras (Foto 1), devido à entrada de grandes volumes de água (precipitação e intercepção dos nevoeiros) e à presença de plácico (Foto 2) (cujas características promovem a impermeabilização do substrato).

(In Naturlink)

Etiquetas: , , ,

domingo, outubro 04, 2009

Governo aposta no carregamento de veículos eléctricos em todas as ilhas

O director regional da Energia presidiu ontem, em representação do Presidente do Governo, à inauguração da “Expo 2 Rodas” na Praia das Milícias, onde esta iniciativa da Câmara do Comércio e Industria de Ponta Delgada, em conjunto com os empresários do sector, dedica uma feira a motos, motociclos e bicicletas, explorando as vantagens que a recente alteração legislativa, em relação à “Lei das 125cc”, pode proporcionar.
Cabral Vieira considera que “A Expo 2 rodas” é um contributo no sentido de divulgar junto da população as vantagens, mas também os perigos, de alternativas de mobilidade menos poluentes e que podem contribuir para a redução do congestionamento.O director regional aproveitou a ocasião para salientar as estratégias de sustentabilidade energética definidas a nível europeu e que o Governo Regional acolhe como política definidora para o sector.Com a aprovação do pacote “clima-energia” em Dezembro de 2008 pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, a União Europeia comprometeu-se a reduzir, em média, em 20% as emissões dos gases com efeito de estufa até 2020. O transporte rodoviário, conjuntamente com a produção de electricidade, ainda largamente assentes em fontes de energia primária de origem fóssil, contribuem de forma significativa para as emissões de dióxido de carbono, um dos principais dos causadores das mudanças climáticas.Assim, segundo o director regional da Energia, “o aumento da eficiência energética e uma maior incorporação de fontes de energia renovável na produção de electricidade são apontados como os principais veículos na luta contra o aquecimento global”.Cabral Vieria garante que “o Governo Regional dos Açores continua a manter objectivos ambiciosos nesta matéria. Continuamos a acreditar que na produção de electricidade é possível atingir a quota de 75% a partir de fontes renováveis. Para isso, contamos com o apoio do sistema científico e técnico internacional, nacional e regional, assim como do tecido empresarial”.O Governo Regional aposta no papel do MIT-Portugal e do Programa Green Islands, estando para breve a assinatura de um protocolo de cooperação financeira que envolve cerca de 18 equipas de investigação da Universidade dos Açores e várias equipas do Programa MIT-Portugal, sob a coordenação do MIT.Segundo Cabral Viera, “o objectivo é termos, no futuro, uns Açores cada vez mais renováveis e mais eficientes do ponto de vista energético. Contudo, não partimos do nada. Já sabemos que na ausência de soluções de armazenamento de energia a incorporação de uma maior percentagem de energia a partir de fontes renováveis está limitada. O veículo eléctrico (onde se inclui as duas rodas) pode, neste contexto, desempenhar um papel fundamental”.O director regional da Energia aproveitou a ocasião para anunciar que o Governo Regional “está a trabalhar com vista à criação de um programa para a implementação de infra-estruturas de carregamento deste tipo de veiculo em todas a ilhas dos Açores e que beneficie das sinergias e do conhecimento desenvolvido no âmbito do Programa Nacional para a Mobilidade Eléctrica”.

(in Canal de Notícias dos Açores)

Etiquetas: , ,

sábado, outubro 03, 2009

Currículo Regional será “instrumento motivador” da aprendizagem

A Secretária Regional da Educação e Formação afirmou hoje que o currículo regional será um “instrumento motivador” do processo de aprendizagem dos alunos, reforçando a identidade açoriana sem perder o contexto nacional e europeu do arquipélago.

“Pretende-se que os alunos reforcem a identidade açoriana sem contudo perderem a identidade nacional e europeia”, afirmou Lina Mendes aos jornalistas, após a primeira reunião de trabalho que juntou na Secretaria Regional da Educação e Formação, na Terceira, a Comissão Coordenadora do Currículo Regional e as dez equipas de trabalho das diversas áreas curriculares.
Segundo Lina Mendes, ao englobar temáticas açorianas nos programas, como por exemplo o vulcanismo e a história das ilhas, será possível facilitar o processo de aprendizagem dos alunos, motivá-los mais para o estudo.
“Se as aprendizagem fizerem sentido aos alunos ela permanece ao longo da vida”, sustentou a governante, alegando que o que se procura com esta inovação é dotar os alunos com competências globais, que “são essenciais para um desenvolvimento integral”.
O Currículo Regional será implementado no próximo ano lectivo.
A Comissão Coordenadora é constituída pela Professora Doutora Luísa Alonso, da Universidade do Minho, o Professor Doutor Francisco Sousa, da Universidade dos Açores, a Mestre Lucília Gonçalves da DREF, a Doutora Conceição Medeiros, da Escola Básica Integrada de Ginetes e a Mestre Cristina Carvalhinho, da Escola Secundária Manuel de Arriaga.
As equipas de trabalho são formadas por docentes do ensino básico das escolas dos Açores, contando cada equipa com um especialista do Ensino Superior.
GaCS/RM

Etiquetas: , ,

Desfile de caloiros

Etiquetas:

sexta-feira, outubro 02, 2009

Isotoma viridis Bourlet, 1839


Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Collembola
Ordem: Entobriomorfos
Família: Isotomidae
Género: Isotoma
Nome comum: Colêmbolo
Nome da espécie: Isotoma viridis Bourlet, 1839
Endémica dos Açores: Não
(In Portal da Biodiversidade)

Etiquetas: , ,

quinta-feira, outubro 01, 2009

Universidade dos Açores promove curso livre

Dedicada ao tema “Portugal, os Açores e o domínio filipino”, a formação decorrerá em Outubro, no Pólo de Angra do Heroísmo.
A Universidade dos Açores irá promover no seu pólo de Angra do Heroismo, entre seis a nove de Outubro, o curso livre “Portugal, os Açores e o domínio filipino”. A formação será ministrada no Palacete Silveira e Paulo, por José Damião Rodrigues e Susana Goulart Costa, docentes daquela universidade.Este curso, que registou um considerável número de inscrições, funcionará com dois grupos, entre as 14h e as 16h e das 18h às 20h, e inserindo-se no plano de actividades do Centro de Conhecimento dos Açores, da Direcção Regional da Cultura/Presidência do Governo Regional. Os cursos livres realizam-se com a colaboração do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores. Segundo informações adiantadas em comunicado de imprensa, em 2009 realizar-se-ão mais dois cursos: “História da Arte e do Património Construído nos Açores – Séculos XVIII a XX” e “Aspectos da Vida Quotidiana nos Açores: Séculos XV e XVI”, na ilha do Faial.Para mais informações, ligue para 295 403 000, ou consulte o link.
JornalDiario

Etiquetas: ,