sexta-feira, junho 10, 2011

UNIVERSIDADE ABERTA A 13 DE JUNHO Dia da Região transformado em "Dia-T" de Térmitas



Cerca de cinquenta pessoas inscreveram-se nos “Esquadrões-T”, uma iniciativa promovida pela Equipa de Comunicação de Risco Térmitas, da Universidade dos Açores, que este sábado e no fim-de-semana seguinte está de apoio à montagem das armadilhas para térmitas distribuídas pelas populações.
O Dia do Açores, a 13 de Junho, será transformado no “Dia-T” em que o pólo universitário do Pico da Urze estará aberto de manhã à noite para as populações que queiram saber mais sobre estes insectos roedores.
Estão inscritas cinquenta pessoas para integrar os “Esquadrões-T”, um grupo de cidadãos voluntários mobilizados pela recém-criada Equipa de Comunicação de Risco para o Combate às Térmitas nos Municípios Açorianos da Universidade dos Açores. (UAç) para, na prática, ajudar a retirar dúvidas e a montar as armadilhas distribuídas pelos moradores do centro angrense.
A acção, integrada na campanha “SOS Térmitas Unidos na Prevenção”, vai decorrer no próximo sábado, dia 11 de Junho, com concentração dos “Esquadrões-T”, à 9H00, na Praça Velha, que percorrerão as freguesias de São Pedro e Sé.
Depois de “Cabem mil numa algibeira, mas destroem a casa inteira”, o mote agora é “A Térmita ganhou asa, proteja a sua casa!”. Um lema que será palavra de ordem nesta iniciativa de voluntariado.
“O objectivo primordial é prestar auxílio à população residente nas freguesias de Angra do Heroísmo delimitadas como áreas de risco de infestação por Térmitas”, explicou Ana Moura Arroz, coordenadora da Equipa de Comunicação de Risco que alerta: “o alcance e sucesso desta iniciativa dependerá da capacidade de mobilização da sociedade civil”.

“Esquadrões-T” nas Sanjoaninas

Igual acção de rua decorrerá no fim-de-semana de 18 e 19 de Junho, no curso das festas Sanjoaninas, desta feita, nas freguesias de Santa Luzia, Conceição e São Bento: “a rede de voluntários «Esquadrões-T» irá visitar porta-a-porta domicílios das freguesias de São Pedro, Santa Luzia, Sé, São Bento e Conceição, que receberam, via postal, as armadilhas que a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo ofereceu aos seus munícipes para lhes mostrar como é que, através de uma acção tão simples como a de montar uma armadilha, se pode participar de forma muito eficaz para controlar o problema”.
“Os voluntários irão ajudar os moradores na montagem de armadilhas nas suas casas, dar conselhos práticos de prevenção e de controlo e sinalizar situações sociais problemáticas (financeira, demográfica, sociocultural, etc.). Uma vez que, sem a colaboração de todos nunca poderemos fazer face a este flagelo, e que o princípio subjacente a toda a campanha é: «Sendo um problema de todos nós, todos temos de fazer a nossa parte!» os Esquadrões-T representam simbolicamente o empenho da sociedade civil no controlo da infestação”.
A presente acção de voluntariado contou com a colaboração da Associação Rota do Futuro, da Academia da Terceira Idade e do Serviço de Voluntariado da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, bem como da Unidade de Formação da Cáritas da Ilha Terceira que desempenharam, estabelecimentos escolares, UAç, e vários cidadãos que assumiram, conta “um papel crucial na angariação de participantes”.
O projecto conta ainda com o apoio financeiro de várias empresas na criação de T-shirts identificativas dos “Esquadrõe-T”: “demonstrando, desde logo, interesse em se associar ao projecto, por acreditarem ser imprescindível todos estarmos estar alerta para esta questão e dando um exemplo de responsabilidade social no sector privado empresarial”.



“Dia-T” a 13 de Junho

Outra acção desta Equipa vai para a criação, na próxima segunda-feira, dia 13 de Junho, dia dos Açores, de um “Dia –T”: “a Universidade celebrará o seu primeiro Dia –T (de térmitas), estando aberta das 9H30h às 21H30h a todos os terceirenses que desejem ver as suas dúvidas esclarecidas. Quem se deslocar à sala de desenho do Departamento de Ciências da Educação terá a oportunidade de assistir à demonstração de práticas de prevenção e de controlo, de ver térmitas vivas alojadas em pedaços de madeira infestados, entre outros indícios que permitem estar alerta”.

(In Humberta Augusto haugusto@auniao.com )